Revolução cognitiva e processamento de informação sessenta anos depois: retrospectiva e tendências

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Ederaldo José
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Rossini, Joaquim Carlos, Lopes, Renata Ferrarez Fernandes, Gomes, William Barbosa, Carone, Iray
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Memorandum (Belo Horizonte)
Texto Completo: https://periodicos.ufmg.br/index.php/memorandum/article/view/6887
Resumo: A Revolução Cognitiva em psicologia foi um movimento que eclodiu na década de 1950, dando origem ao que ficou conhecido como abordagem ou paradigma do processamento de informação. Comemorando os sessenta anos desse movimento, este artigo visa discutir os desenvolvimentos históricos e epistemológicos da suposta revolução, sobretudo o uso indiscriminado das expressões kuhnianas, sobejamente empregadas como uma das justificativas para o aparecimento do processamento da informação. Ao mesmo tempo, apresenta dois tópicos de pesquisas na área cognitiva, a atenção e memória, com alguns exemplos de continuidade das pesquisas com base experimental, uma tendência que continua forte desde aquela época, bem como exemplos de estudos que representam uma aliança produtiva da psicologia cognitiva com os avanços neurocientíficos. Como conclusão, o movimento, embora criticado na sua pretensão revolucionária e paradigmática, continua tendo grande valor heurístico na sua dimensão experimental, assim como nas alianças com as neurociências ou outras áreas das ciências cognitivas.
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