Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000300857 |
Resumo: | RESUMO Com o objetivo de estudar o efeito da condroitinase associada às células-tronco mesenquimais na lesão aguda da medula espinhal, utilizaram-se 50 ratos Lewis, distribuídos igualmente nos grupos: controle negativo (CN), tratamento com placebo (PLA), condroitinase (CDN), células-tronco mesenquimais (CTM) e condroitinase mais células-tronco mesenquimais (CDN+CTM). Todos os animais tiveram a medula espinhal exposta por laminectomia, e os grupos PLA, CDT, CTM e CDT+CTM sofreram também trauma medular compressivo. Após sete dias, procedeu-se à reexposição da medula espinhal, quando os grupos PLA e CTM receberam 4µL de líquido cefalorraquidiano artificial via intralesional, e os grupos CDT e CDT+CTM receberam o mesmo líquido contendo 2,2U de condroitinase. Após 14 dias da cirurgia inicial, todos os animais receberam 0,2mL de PBS via endovenosa, contudo, nos grupos CTM e CDT+CTM, esse líquido continha 1x106 CTM. Avaliou-se a capacidade motora até o 28o dia pós-trauma e, posteriormente, as medulas espinhais foram analisadas por RT-PCR, para quantificação da expressão gênica para BDNF, NT-3, VEGF, KDR e PECAM-1, e por imunoistoquímica, para detecção das células-tronco GFP injetadas (anti-GFP), quantificação dos neurônios (anti-NeuN) e da GFAP e vimentina, para avaliação da cicatriz glial. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do Prism 5 for Windows, com o nível de significância de 5%. Não houve diferença entre os grupos quanto à capacidade motora. O grupo CDT+CTM apresentou maior imunoexpressão de neurônios viáveis do que o placebo. No CTM, houve maior expressão dos fatores neurotróficos BDNF e VEGF. E no CDT, houve menor imunoexpressão de vimentina. Concluiu-se que a associação CDT+CTM favorece a viabilidade neuronal após o trauma, que o tratamento com CTM promove aumento na expressão dos fatores tróficos BDNF e VEGF e que o tratamento com condroitinase é efetivo na redução da cicatriz glial. |
id |
UFMG-8_7ad2dce20ac1ef95362d7e9df629e2e1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S0102-09352018000300857 |
network_acronym_str |
UFMG-8 |
network_name_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratostrauma medularfatores tróficosneuroproteçãocicatriz glialRESUMO Com o objetivo de estudar o efeito da condroitinase associada às células-tronco mesenquimais na lesão aguda da medula espinhal, utilizaram-se 50 ratos Lewis, distribuídos igualmente nos grupos: controle negativo (CN), tratamento com placebo (PLA), condroitinase (CDN), células-tronco mesenquimais (CTM) e condroitinase mais células-tronco mesenquimais (CDN+CTM). Todos os animais tiveram a medula espinhal exposta por laminectomia, e os grupos PLA, CDT, CTM e CDT+CTM sofreram também trauma medular compressivo. Após sete dias, procedeu-se à reexposição da medula espinhal, quando os grupos PLA e CTM receberam 4µL de líquido cefalorraquidiano artificial via intralesional, e os grupos CDT e CDT+CTM receberam o mesmo líquido contendo 2,2U de condroitinase. Após 14 dias da cirurgia inicial, todos os animais receberam 0,2mL de PBS via endovenosa, contudo, nos grupos CTM e CDT+CTM, esse líquido continha 1x106 CTM. Avaliou-se a capacidade motora até o 28o dia pós-trauma e, posteriormente, as medulas espinhais foram analisadas por RT-PCR, para quantificação da expressão gênica para BDNF, NT-3, VEGF, KDR e PECAM-1, e por imunoistoquímica, para detecção das células-tronco GFP injetadas (anti-GFP), quantificação dos neurônios (anti-NeuN) e da GFAP e vimentina, para avaliação da cicatriz glial. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do Prism 5 for Windows, com o nível de significância de 5%. Não houve diferença entre os grupos quanto à capacidade motora. O grupo CDT+CTM apresentou maior imunoexpressão de neurônios viáveis do que o placebo. No CTM, houve maior expressão dos fatores neurotróficos BDNF e VEGF. E no CDT, houve menor imunoexpressão de vimentina. Concluiu-se que a associação CDT+CTM favorece a viabilidade neuronal após o trauma, que o tratamento com CTM promove aumento na expressão dos fatores tróficos BDNF e VEGF e que o tratamento com condroitinase é efetivo na redução da cicatriz glial.Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2018-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000300857Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.70 n.3 2018reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online)instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG10.1590/1678-4162-9523info:eu-repo/semantics/openAccessSilva,C.M.O.Oliveira,K.M.Lavor,M.S.L.Silva,J.F.Rosado,I.R.Taguchi,T.M.Fukushima,F.B.Caldeira,F.M.C.Torres,B.B.J.Milani,P.F.Azevedo,S.C.Motta,G.R.Siano,G.F.Goes,A.M.Serakides,R.Melo,E.G.por2018-07-19T00:00:00Zoai:scielo:S0102-09352018000300857Revistahttps://www.scielo.br/j/abmvz/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpjournal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br1678-41620102-0935opendoar:2018-07-19T00:00Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
title |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
spellingShingle |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos Silva,C.M.O. trauma medular fatores tróficos neuroproteção cicatriz glial |
title_short |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
title_full |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
title_fullStr |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
title_full_unstemmed |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
title_sort |
Benefícios da condroitinase abc associada a células-tronco mesenquimais na lesão espinhal aguda em ratos |
author |
Silva,C.M.O. |
author_facet |
Silva,C.M.O. Oliveira,K.M. Lavor,M.S.L. Silva,J.F. Rosado,I.R. Taguchi,T.M. Fukushima,F.B. Caldeira,F.M.C. Torres,B.B.J. Milani,P.F. Azevedo,S.C. Motta,G.R. Siano,G.F. Goes,A.M. Serakides,R. Melo,E.G. |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira,K.M. Lavor,M.S.L. Silva,J.F. Rosado,I.R. Taguchi,T.M. Fukushima,F.B. Caldeira,F.M.C. Torres,B.B.J. Milani,P.F. Azevedo,S.C. Motta,G.R. Siano,G.F. Goes,A.M. Serakides,R. Melo,E.G. |
author2_role |
author author author author author author author author author author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Silva,C.M.O. Oliveira,K.M. Lavor,M.S.L. Silva,J.F. Rosado,I.R. Taguchi,T.M. Fukushima,F.B. Caldeira,F.M.C. Torres,B.B.J. Milani,P.F. Azevedo,S.C. Motta,G.R. Siano,G.F. Goes,A.M. Serakides,R. Melo,E.G. |
dc.subject.por.fl_str_mv |
trauma medular fatores tróficos neuroproteção cicatriz glial |
topic |
trauma medular fatores tróficos neuroproteção cicatriz glial |
description |
RESUMO Com o objetivo de estudar o efeito da condroitinase associada às células-tronco mesenquimais na lesão aguda da medula espinhal, utilizaram-se 50 ratos Lewis, distribuídos igualmente nos grupos: controle negativo (CN), tratamento com placebo (PLA), condroitinase (CDN), células-tronco mesenquimais (CTM) e condroitinase mais células-tronco mesenquimais (CDN+CTM). Todos os animais tiveram a medula espinhal exposta por laminectomia, e os grupos PLA, CDT, CTM e CDT+CTM sofreram também trauma medular compressivo. Após sete dias, procedeu-se à reexposição da medula espinhal, quando os grupos PLA e CTM receberam 4µL de líquido cefalorraquidiano artificial via intralesional, e os grupos CDT e CDT+CTM receberam o mesmo líquido contendo 2,2U de condroitinase. Após 14 dias da cirurgia inicial, todos os animais receberam 0,2mL de PBS via endovenosa, contudo, nos grupos CTM e CDT+CTM, esse líquido continha 1x106 CTM. Avaliou-se a capacidade motora até o 28o dia pós-trauma e, posteriormente, as medulas espinhais foram analisadas por RT-PCR, para quantificação da expressão gênica para BDNF, NT-3, VEGF, KDR e PECAM-1, e por imunoistoquímica, para detecção das células-tronco GFP injetadas (anti-GFP), quantificação dos neurônios (anti-NeuN) e da GFAP e vimentina, para avaliação da cicatriz glial. As análises estatísticas foram realizadas com o auxílio do Prism 5 for Windows, com o nível de significância de 5%. Não houve diferença entre os grupos quanto à capacidade motora. O grupo CDT+CTM apresentou maior imunoexpressão de neurônios viáveis do que o placebo. No CTM, houve maior expressão dos fatores neurotróficos BDNF e VEGF. E no CDT, houve menor imunoexpressão de vimentina. Concluiu-se que a associação CDT+CTM favorece a viabilidade neuronal após o trauma, que o tratamento com CTM promove aumento na expressão dos fatores tróficos BDNF e VEGF e que o tratamento com condroitinase é efetivo na redução da cicatriz glial. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-06-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000300857 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352018000300857 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1678-4162-9523 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária |
dc.source.none.fl_str_mv |
Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia v.70 n.3 2018 reponame:Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
collection |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Arquivo brasileiro de medicina veterinária e zootecnia (Online) - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
journal@vet.ufmg.br||abmvz.artigo@abmvz.org.br |
_version_ |
1750220891869937664 |