O uso da imagem pelo professor de geografia no ensino fundamental: o texto em vídeo na sala de aula

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carla Soares Rocha
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-85UJ7A
Resumo: A nossa cultura vem, há muito, privilegiando a escrita como elemento de comunicação dentro da sociedade. A grande maioria dos acervos culturais e registros históricos pro- duzidos pela humanidade se encontra na modalidade escrita de comunicação, apesar de ter sido a imagem a forma de registro original do homem. Muito recentemente a produção acadêmica vem trabalhando com outros registros não escritos, tais como: a fotograa, a litograa, as pinturas, as entrevistas entre outras. No período que antecedeu o dominio da escrita, o recurso imagético era usado como principal meio para registrar as experiências do homem. Objetos descobertos nas escav- ações arqueológicas atuais tanto quanto as pinturas rupestres encontradas nas paredes de cavernas são evidência desta habilidade do homem primitivo. A necessidade de registrar áreas mais propícias para encontrar caça ou caminhos percorridos e a ausência de um código de escrita levou a utilização de imagens para possibilitar a comunicação ou o registro dos feitos de nossos ancestrais. Após a vulgarização da escrita, um grande número de produções elegeu esta modalidade como principal meio de comunicação, por sua operacionalidade e funcionalidade. Todavia, o domínio dos seus códigos impõe a necessidade de freqüência aos espaços de aprendiza- gem dos mesmos, e o distanciamento de parcela da população desses espaços teve como conseqüência o acesso de um número limitado de pessoas ao conhecimento formal. A escola é o espaço por excelência da aquisição da habilidade de leitura e escrita. Entretanto, até meados do século XX, no Brasil, o acesso a ela esteve restrito a segmentos economicamente favorecidos da população, formando elites e alijando do processo a grande maioria dos cidadãos. Isso fez permear sobre a sociedade a noção de que o conhecimento formal e o conseqüente uso da linguagem verbal escrita era coisa de gente rica.
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