Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Karen Franco Valencia
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/32894
Resumo: O reparo de lesões na pele depende de interações entre vários tipos de células que resultam em inflamação local e ativação, migração e proliferação de queratinócitos, fibroblastos, células endoteliais e leucócitos. Através da tolerância oral, fenômeno imunológico que ocorre após a ingestão de proteínas, é possível inibir a produção de anticorpos e a reduzir a inflamação. Trabalhos anteriores mostraram que uma injeção intraperitoneal de proteínas previamente ingeridas em adjuvante, minutos antes de uma lesão na pele de camundongos, reduz a inflamação e melhora a cicatrização. O objetivo deste trabalho foi avaliar se outras duas vias de aplicação - a injeção por via subcutânea (s.c.) e a aplicação tópica - de proteínas previamente ingeridas também melhoram a cicatrização de feridas. Utilizamos duas proteínas: Zeina, que está presente na ração dos camundongos; Ovalbumina, que foi adicionada à água dos camundongos e oferecida por 3 dias consecutivos, antes das lesões na pele. Duas lesões excisionais foram realizadas na pele do dorso de camundongos C57BL/6 machos, com 8 semanas de idade, utilizando um punch dermatológico de 6 mm, sob anestesia. A aplicação s.c. foi feita uma única vez na base da cauda, minutos antes das lesões na pele. O tratamento tópico foi aplicado nas feridas durante sete dias consecutivos. Grupos controle não tolerantes receberam aplicações parenterais de Ovalbumina ou veículo. A cicatrização das feridas foi analisada macroscopicamente e microscopicamente após coloração com H&E, Azul de toluidina ou Alcian Blue-Safranina, Tricrômico de Masson, Picrosirus Red e Resorcina-Fucsina de Weigert. A quantidade e distribuição de leucócitos (CD45), macrófagos (F4/80), linfócitos T (CD3), miofibroblastos (α-SMA) e Vimentina foi investigada no leito da lesão, por imunofluorescência. Análises macroscópicas mostraram menos inflamação e cicatriz mais suave nos animais que receberam aplicação de proteínas toleradas. Análises microscópicas no dia 7 após a lesão mostraram menor infiltrado inflamatório nos grupos que receberam aplicação de proteínas toleradas. Aos 40 e 60 dias após a lesão, a organização da matriz extracelular na neoderme dos grupos que receberam aplicação de proteínas toleradas estava mais semelhante à da pele intacta. Concluímos que a aplicação de proteínas toleradas diminui a inflamação e melhora a cicatrização de lesões cutâneas independentemente da via de aplicação.
id UFMG_16f99030b1ed34b30c3e8dd573e82bd2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufmg.br:1843/32894
network_acronym_str UFMG
network_name_str Repositório Institucional da UFMG
repository_id_str
spelling Cláudia Rocha Carvalhohttp://lattes.cnpq.br/1116551452721977Geraldo Magela Azevedo JuniorRaquel Alves Costahttp://lattes.cnpq.br/6846539862095887Karen Franco Valencia2020-03-13T15:45:38Z2020-03-13T15:45:38Z2020-02-18http://hdl.handle.net/1843/32894O reparo de lesões na pele depende de interações entre vários tipos de células que resultam em inflamação local e ativação, migração e proliferação de queratinócitos, fibroblastos, células endoteliais e leucócitos. Através da tolerância oral, fenômeno imunológico que ocorre após a ingestão de proteínas, é possível inibir a produção de anticorpos e a reduzir a inflamação. Trabalhos anteriores mostraram que uma injeção intraperitoneal de proteínas previamente ingeridas em adjuvante, minutos antes de uma lesão na pele de camundongos, reduz a inflamação e melhora a cicatrização. O objetivo deste trabalho foi avaliar se outras duas vias de aplicação - a injeção por via subcutânea (s.c.) e a aplicação tópica - de proteínas previamente ingeridas também melhoram a cicatrização de feridas. Utilizamos duas proteínas: Zeina, que está presente na ração dos camundongos; Ovalbumina, que foi adicionada à água dos camundongos e oferecida por 3 dias consecutivos, antes das lesões na pele. Duas lesões excisionais foram realizadas na pele do dorso de camundongos C57BL/6 machos, com 8 semanas de idade, utilizando um punch dermatológico de 6 mm, sob anestesia. A aplicação s.c. foi feita uma única vez na base da cauda, minutos antes das lesões na pele. O tratamento tópico foi aplicado nas feridas durante sete dias consecutivos. Grupos controle não tolerantes receberam aplicações parenterais de Ovalbumina ou veículo. A cicatrização das feridas foi analisada macroscopicamente e microscopicamente após coloração com H&E, Azul de toluidina ou Alcian Blue-Safranina, Tricrômico de Masson, Picrosirus Red e Resorcina-Fucsina de Weigert. A quantidade e distribuição de leucócitos (CD45), macrófagos (F4/80), linfócitos T (CD3), miofibroblastos (α-SMA) e Vimentina foi investigada no leito da lesão, por imunofluorescência. Análises macroscópicas mostraram menos inflamação e cicatriz mais suave nos animais que receberam aplicação de proteínas toleradas. Análises microscópicas no dia 7 após a lesão mostraram menor infiltrado inflamatório nos grupos que receberam aplicação de proteínas toleradas. Aos 40 e 60 dias após a lesão, a organização da matriz extracelular na neoderme dos grupos que receberam aplicação de proteínas toleradas estava mais semelhante à da pele intacta. Concluímos que a aplicação de proteínas toleradas diminui a inflamação e melhora a cicatrização de lesões cutâneas independentemente da via de aplicação.Skin wound healing depends on interactions between many types of cells that result in local inflammation and activation, migration and proliferation of keratinocytes, fibroblasts, endothelial cells and leukocytes. Through oral tolerance, an immunological phenomenon that occurs after protein intake, it is possible to inhibit the production of antibodies and reduce inflammation. Previous works have shown that an intraperitoneal injection of orallytolerated proteins plus adjuvant, minutes before skin injuries in mice, reduces inflammation and improves wound healing. Herein we evaluated whether two other routes of application - subcutaneous injection (s.c.) and topical application - of previously ingested proteins also improve wound healing. We used two different proteins: Zein that is a regular component of mice chow; and Ovalbumin that was added in the water offered to the mice for 3 consecutive days, before skin lesions. Two excisional lesions on the dorsal skin were performed in 8-week-old male C57Bl/6 mice with a 6 mm dermatological punch, under anesthesia. One s.c. application of the previously ingested proteins, in adjuvant, was made at the base of the tail, minutes before the lesions. Topical treatment with the previously ingested proteins, without adjuvant, was applied to the wounds for seven consecutive days. Non-tolerant control groups received treatment with the previously ingested proteins or vehicle. Wound healing was analyzed macroscopically and microscopically after staining with H&E, toluidine blue, Alcian Blue-Safranin, Masson's Trichrome, Picrosirus Red and Weigert's Resorcin-Fuchsin. The amount and distribution of leukocytes (CD45), macrophages (F4 / 80), T lymphocytes (CD3), myofibroblasts (α-SMA) and Vimentin was investigated in the wound bed by immunofluorescence. Macroscopic analyzes showed less inflammation and scarless healing in animals that received application of the tolerated proteins. Microscopic analyzes on day 7 after the injuries showed reduced inflammatory infiltrate in the groups that received application of tolerated proteins. At 40 and 60 days after the injuries, the organization of the extracellular matrix in neodermis of the groups that received application of tolerated proteins was more similar to that of intact skin. We conclude that the application of tolerated proteins decreases inflammation and improves the healing of skin lesions regardless of the route of application.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Biologia CelularUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessBiologia CelularPeleInflamaçãoMatriz ExtracelularOvalbuminaZeinaTolerância Imunológicareparo de lesãotolerância imunológicapeleinflamaçãomatriz extracelularOvalbuminaZeinaAplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52ORIGINALTese_Karen_Formatada_VERSAO FINAL_11_03_2020.pdfTese_Karen_Formatada_VERSAO FINAL_11_03_2020.pdfapplication/pdf5360909https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/4/Tese_Karen_Formatada_VERSAO%20FINAL_11_03_2020.pdfea23f47a6308ca13336ae431d8b5e635MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/5/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD55TEXTTese_Karen_Formatada_VERSAO FINAL_11_03_2020.pdf.txtTese_Karen_Formatada_VERSAO FINAL_11_03_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain117987https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/6/Tese_Karen_Formatada_VERSAO%20FINAL_11_03_2020.pdf.txt509d50f585f80d336841891bce2a294eMD561843/328942020-03-14 04:14:05.498oai:repositorio.ufmg.br:1843/32894TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2020-03-14T07:14:05Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
title Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
spellingShingle Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
Karen Franco Valencia
reparo de lesão
tolerância imunológica
pele
inflamação
matriz extracelular
Ovalbumina
Zeina
Biologia Celular
Pele
Inflamação
Matriz Extracelular
Ovalbumina
Zeina
Tolerância Imunológica
title_short Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
title_full Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
title_fullStr Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
title_full_unstemmed Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
title_sort Aplicação de proteínas toleradas por via subcutânea ou tópica melhora a cicatrização de feridas cutâneas em camundongos
author Karen Franco Valencia
author_facet Karen Franco Valencia
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Cláudia Rocha Carvalho
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/1116551452721977
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv Geraldo Magela Azevedo Junior
dc.contributor.advisor-co2.fl_str_mv Raquel Alves Costa
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/6846539862095887
dc.contributor.author.fl_str_mv Karen Franco Valencia
contributor_str_mv Cláudia Rocha Carvalho
Geraldo Magela Azevedo Junior
Raquel Alves Costa
dc.subject.por.fl_str_mv reparo de lesão
tolerância imunológica
pele
inflamação
matriz extracelular
Ovalbumina
Zeina
topic reparo de lesão
tolerância imunológica
pele
inflamação
matriz extracelular
Ovalbumina
Zeina
Biologia Celular
Pele
Inflamação
Matriz Extracelular
Ovalbumina
Zeina
Tolerância Imunológica
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Biologia Celular
Pele
Inflamação
Matriz Extracelular
Ovalbumina
Zeina
Tolerância Imunológica
description O reparo de lesões na pele depende de interações entre vários tipos de células que resultam em inflamação local e ativação, migração e proliferação de queratinócitos, fibroblastos, células endoteliais e leucócitos. Através da tolerância oral, fenômeno imunológico que ocorre após a ingestão de proteínas, é possível inibir a produção de anticorpos e a reduzir a inflamação. Trabalhos anteriores mostraram que uma injeção intraperitoneal de proteínas previamente ingeridas em adjuvante, minutos antes de uma lesão na pele de camundongos, reduz a inflamação e melhora a cicatrização. O objetivo deste trabalho foi avaliar se outras duas vias de aplicação - a injeção por via subcutânea (s.c.) e a aplicação tópica - de proteínas previamente ingeridas também melhoram a cicatrização de feridas. Utilizamos duas proteínas: Zeina, que está presente na ração dos camundongos; Ovalbumina, que foi adicionada à água dos camundongos e oferecida por 3 dias consecutivos, antes das lesões na pele. Duas lesões excisionais foram realizadas na pele do dorso de camundongos C57BL/6 machos, com 8 semanas de idade, utilizando um punch dermatológico de 6 mm, sob anestesia. A aplicação s.c. foi feita uma única vez na base da cauda, minutos antes das lesões na pele. O tratamento tópico foi aplicado nas feridas durante sete dias consecutivos. Grupos controle não tolerantes receberam aplicações parenterais de Ovalbumina ou veículo. A cicatrização das feridas foi analisada macroscopicamente e microscopicamente após coloração com H&E, Azul de toluidina ou Alcian Blue-Safranina, Tricrômico de Masson, Picrosirus Red e Resorcina-Fucsina de Weigert. A quantidade e distribuição de leucócitos (CD45), macrófagos (F4/80), linfócitos T (CD3), miofibroblastos (α-SMA) e Vimentina foi investigada no leito da lesão, por imunofluorescência. Análises macroscópicas mostraram menos inflamação e cicatriz mais suave nos animais que receberam aplicação de proteínas toleradas. Análises microscópicas no dia 7 após a lesão mostraram menor infiltrado inflamatório nos grupos que receberam aplicação de proteínas toleradas. Aos 40 e 60 dias após a lesão, a organização da matriz extracelular na neoderme dos grupos que receberam aplicação de proteínas toleradas estava mais semelhante à da pele intacta. Concluímos que a aplicação de proteínas toleradas diminui a inflamação e melhora a cicatrização de lesões cutâneas independentemente da via de aplicação.
publishDate 2020
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2020-03-13T15:45:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2020-03-13T15:45:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2020-02-18
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/1843/32894
url http://hdl.handle.net/1843/32894
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFMG
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Minas Gerais
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFMG
instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron:UFMG
instname_str Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
instacron_str UFMG
institution UFMG
reponame_str Repositório Institucional da UFMG
collection Repositório Institucional da UFMG
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/2/license_rdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/4/Tese_Karen_Formatada_VERSAO%20FINAL_11_03_2020.pdf
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/5/license.txt
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/32894/6/Tese_Karen_Formatada_VERSAO%20FINAL_11_03_2020.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab
ea23f47a6308ca13336ae431d8b5e635
34badce4be7e31e3adb4575ae96af679
509d50f585f80d336841891bce2a294e
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1803589411849371648