A produção do espaço de insurgência: as jornadas de junho 2013
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/30144 |
Resumo: | This research analyzes the conjuncture of the urban phenomena of revolt, specifically the Journeys of June 2013 in Belo Horizonte - MG. In this world where the possibilities of creating new alternatives that give meanings to popular wills seems to be closed, to think and to produce a space-time of its own that establishes the rupture with the normality of capitalism becomes necessary. Facing the reality that expropriates the action of being, it is fundamental to go beyond the institutions that condition the imprisonment of popular participation in the decision-making spheres of our lives. The State, as a simulacrum that mediates social relations, is questionable. In the twenty-first century, the revolts that broke out in various parts of the world claimed the autonomy of the uses of common resources and claimed for public space. The radicalness of the public is preserved in the street, especially when the real meaning of the road is subverted, which presents itself as a means by which the process of the circulation of capital is completed. Dialectically, the reflection necessary to transpose the very form of political doing to political doing runs through the categorical dimensions of violence, power, utopia and ideology, thus producing the space of insurgency. |
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A produção do espaço de insurgência: as jornadas de junho 2013EspaçoInsurgênciaPoderViolênciaUtopiaIdeologiaJornadas de Junho de 2013This research analyzes the conjuncture of the urban phenomena of revolt, specifically the Journeys of June 2013 in Belo Horizonte - MG. In this world where the possibilities of creating new alternatives that give meanings to popular wills seems to be closed, to think and to produce a space-time of its own that establishes the rupture with the normality of capitalism becomes necessary. Facing the reality that expropriates the action of being, it is fundamental to go beyond the institutions that condition the imprisonment of popular participation in the decision-making spheres of our lives. The State, as a simulacrum that mediates social relations, is questionable. In the twenty-first century, the revolts that broke out in various parts of the world claimed the autonomy of the uses of common resources and claimed for public space. The radicalness of the public is preserved in the street, especially when the real meaning of the road is subverted, which presents itself as a means by which the process of the circulation of capital is completed. Dialectically, the reflection necessary to transpose the very form of political doing to political doing runs through the categorical dimensions of violence, power, utopia and ideology, thus producing the space of insurgency.Esta pesquisa se apresenta como uma análise da conjuntura dos fenômenos urbanos nos momentos de revolta, especificamente as Jornadas de Junho de 2013 em Belo Horizonte - MG. Em um mundo onde as possibilidades de criar novas alternativas que venham a dar significados às vontades populares parecem estar fechadas, pensar e produzir um espaço-tempo próprio, que estabeleça a ruptura com a normalidade do capitalismo se faz necessário. Diante dessa realidade que expropria a ação do ser, é fundamental ir além das institucionalidades que condicionam o aprisionamento da participação popular nas esferas decisórias das nossas vidas. O Estado, enquanto simulacro que intermedeia as relações sociais, é questionável. No século XXI, as revoltas que eclodem em vários locais do mundo reivindicam a autonomia dos usos dos recursos comuns e clamam pelo espaço público. A radicalidade do público se conserva na rua, sobretudo quando é subvertido o real significado da via, que se apresenta como meio pelo qual o processo da circulação do capital se completa. De maneira dialética, a reflexão necessária para transpor a forma mesma do fazer política para o fazer político perpassa as dimensões categóricas da violência, do poder, da utopia e da ideologia, produzindo, assim, o espaço de insurgência.Universidade Federal de Minas GeraisBrasilIGC - DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIAPrograma de Pós-Graduação em GeografiaUFMGSérgio Manuel Merêncio Martinshttp://lattes.cnpq.br/3836604348371464Túlio César Teixeira Ferreira2019-09-30T13:35:07Z2019-09-30T13:35:07Z2019-06-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1843/30144porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMG2019-11-14T15:23:53Zoai:repositorio.ufmg.br:1843/30144Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oairepositorio@ufmg.bropendoar:2019-11-14T15:23:53Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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