Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/34627 |
Resumo: | Introdução: A fadiga é um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes na Esclerose Múltipla (EM). É um sintoma multifatorial e complexo, não sendo ainda totalmente conhecida sua fisiopatologia. Fatores centrais, psicológicos e periféricos podem contribuir para a ocorrência de fadiga. Déficit na qualidade de vida, redução de força muscular, depressão e o processo inflamatório da doença, são relatados na literatura como associados a maiores níveis de fadiga entre pacientes com EM. A falta de um conceito definido aliada à etiologia desconhecida e descrições clínicas vagas tornaram a fadiga uma variável de difícil avaliação. Objetivos: Identificar a presença da fadiga e avaliar potenciais determinantes para sua ocorrência em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (EMRR) com baixo nível de comprometimento funcional. Materiais e Métodos: O estudo, do tipo caso-controle, foi composto por uma amostra de 39 pacientes com diagnóstico de EM e 39 sujeitos saudáveis. Os dois grupos foram submetidos à cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); coleta de sangue para dosagem de marcadores inflamatórios, mensuração da força máxima inspiratória (PImáx), força máxima expiratória (PEmáx) (através da manovacuometria), mensuração do pico de fluxo expiratório (PFE) (através do “peak flow”) e aplicação das seguintes escalas: Escala de Incapacidade Funcional Expandida (EDSS), Escala de Incapacidade Neurológica de Guy (GNDS), Escala de Determinação Funcional de Qualidade de Vida (DEFU), Escala Modificada de Impacto de Fadiga (MFIS). Resultados: Pacientes com EMRR comparados a controles saudáveis, apresentaram maior incidência de fadiga e diferença na concentração de biomarcadores inflamatórios (IFN, TNF, IL-10, IL-6, IL-4, IL-2). Pacientes com EMRR com fadiga pontuaram maiores escores de incapacidade, maior frequência no uso de medicamentos associados e menores índice de qualidade de vida quando comparados a pacientes com EMRR sem fadiga. Quanto maior o nível de fadiga na população com EMRR, maior é o nível de incapacidade, de sintomas depressivos, de doenças associadas e o uso de medicamentos associados. Quanto maior o nível de fadiga neste grupo, também é notado menores índices de qualidade de vida e valores de PEmáx. Conclusão: O grau de incapacidade causado pela doença é um fator determinante da fadiga em pacientes com EM. É sugerido que também estão relacionadas à ocorrência de fadiga: menores índices de qualidade de vida, maior prevalência de sintomas depressivos, maior prevalência de patologias associadas e consequente uso de medicações. Estudos futuros, em uma amostra maior, devem trazer mais informações acerca da fisiopatologia das manifestações da EM, ajudando no conhecimento desse sintoma altamente incapacitante que é a fadiga. |
id |
UFMG_21126d747b6c308680760fb2913663da |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/34627 |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Renan Barros Domingueshttp://lattes.cnpq.br/9685688685357336Antônio Lúcio Teixeira JúniorAntônio Carlos Pinheiro de OliveiraElizabeth Regina Comini FrotaPaula Luciana ScalzoPaulo Diniz da Gamahttp://lattes.cnpq.br/6031203941497980Fernanda Machado Taveira2021-01-05T11:43:36Z2021-01-05T11:43:36Z2018-11-23http://hdl.handle.net/1843/34627Introdução: A fadiga é um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes na Esclerose Múltipla (EM). É um sintoma multifatorial e complexo, não sendo ainda totalmente conhecida sua fisiopatologia. Fatores centrais, psicológicos e periféricos podem contribuir para a ocorrência de fadiga. Déficit na qualidade de vida, redução de força muscular, depressão e o processo inflamatório da doença, são relatados na literatura como associados a maiores níveis de fadiga entre pacientes com EM. A falta de um conceito definido aliada à etiologia desconhecida e descrições clínicas vagas tornaram a fadiga uma variável de difícil avaliação. Objetivos: Identificar a presença da fadiga e avaliar potenciais determinantes para sua ocorrência em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (EMRR) com baixo nível de comprometimento funcional. Materiais e Métodos: O estudo, do tipo caso-controle, foi composto por uma amostra de 39 pacientes com diagnóstico de EM e 39 sujeitos saudáveis. Os dois grupos foram submetidos à cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); coleta de sangue para dosagem de marcadores inflamatórios, mensuração da força máxima inspiratória (PImáx), força máxima expiratória (PEmáx) (através da manovacuometria), mensuração do pico de fluxo expiratório (PFE) (através do “peak flow”) e aplicação das seguintes escalas: Escala de Incapacidade Funcional Expandida (EDSS), Escala de Incapacidade Neurológica de Guy (GNDS), Escala de Determinação Funcional de Qualidade de Vida (DEFU), Escala Modificada de Impacto de Fadiga (MFIS). Resultados: Pacientes com EMRR comparados a controles saudáveis, apresentaram maior incidência de fadiga e diferença na concentração de biomarcadores inflamatórios (IFN, TNF, IL-10, IL-6, IL-4, IL-2). Pacientes com EMRR com fadiga pontuaram maiores escores de incapacidade, maior frequência no uso de medicamentos associados e menores índice de qualidade de vida quando comparados a pacientes com EMRR sem fadiga. Quanto maior o nível de fadiga na população com EMRR, maior é o nível de incapacidade, de sintomas depressivos, de doenças associadas e o uso de medicamentos associados. Quanto maior o nível de fadiga neste grupo, também é notado menores índices de qualidade de vida e valores de PEmáx. Conclusão: O grau de incapacidade causado pela doença é um fator determinante da fadiga em pacientes com EM. É sugerido que também estão relacionadas à ocorrência de fadiga: menores índices de qualidade de vida, maior prevalência de sintomas depressivos, maior prevalência de patologias associadas e consequente uso de medicações. Estudos futuros, em uma amostra maior, devem trazer mais informações acerca da fisiopatologia das manifestações da EM, ajudando no conhecimento desse sintoma altamente incapacitante que é a fadiga.Introduction: Fatigue is one of the most frequent and disabling symptoms in Multiple Sclerosis (MS). It is a multifactorial and complex symptom, and its pathophysiology is not yet fully known. Central, psychological and peripheral factors can contribute to the occurrence of fatigue. Deficits in quality of life, reduction of muscle strength, depression and the inflammatory process of the disease are reported in the literature as being associated with higher levels of fatigue among MS patients. The lack of a definite concept allied to the unknown etiology and vague clinical descriptions made fatigue difficult to evaluate. Objectives: To identify the presence of fatigue and to evaluate potential determinants for its occurrence in patients with Multiple Sclerosis- Recurrent Sclerosis (RRMS) with low level of functional impairment. Materials and Methods: The case-control study consisted of a sample of 39 patients diagnosed with MS and 39 healthy subjects. The two groups were submitted to the calculation of Body Mass Index (BMI); maximal inspiratory force (MIP), maximal expiratory force (MEP) (through manovacuometry), measurement of peak expiratory flow (PEF) (peak flow) and application of following scales: Expanded Functional Disability Scale (EDSS), Guy Neurological Disability Scale (GNDS), Functional Quality of Life Rating Scale (DEFU), Modified Fatigue Impact Scale (MFIS). Results: Patients with RRMS compared to healthy controls had higher incidence of fatigue and difference in the concentration of inflammatory biomarkers (IFN, TNF, IL-10, IL-6, IL-4, IL-2). Patients with fatigue EMRR scored higher disability scores, higher frequency of use of associated medications, and lower quality of life index when compared to RRMS without fatigue. The higher the level of fatigue in the RRMS population, the higher the level of disability, depressive symptoms, associated pathologies and the use of associated medications. The higher the level of fatigue in this group, the lower the quality of life indexes and the MEP values. Conclusion: The degree of disability caused by the disease is a determinant of fatigue in MS patients. It is suggested that they are also related to the occurrence of fatigue: lower quality of life indices, higher prevalence of depressive symptoms, higher prevalence of associated pathologies and consequent use of medications. Future studies in a larger sample should provide more information about the pathophysiology of MS manifestations, helping to understand the highly disabling symptom of fatigue.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em NeurociênciasUFMGBrasilICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAShttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessNeurociênciasEsclerose múltiplaFadigaBiomarcadoresEsclerose MúltiplaFadigaFunção RespiratóriaBiomarcadores inflamatóriosIncapacidadeAvaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALAVALIAÇÃO DE PREDITORES DE FADIGA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA COM BAIXO GRAU DE COMPROMETIMENTO FUNCIONAL - MARCA~1.pdfAVALIAÇÃO DE PREDITORES DE FADIGA EM PACIENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA COM BAIXO GRAU DE COMPROMETIMENTO FUNCIONAL - MARCA~1.pdfapplication/pdf1745476https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34627/1/AVALIA%c3%87%c3%83O%20DE%20PREDITORES%20DE%20FADIGA%20EM%20PACIENTES%20COM%20ESCLEROSE%20M%c3%9aLTIPLA%20COM%20BAIXO%20GRAU%20DE%20COMPROMETIMENTO%20FUNCIONAL%20-%20MARCA~1.pdf7c1b2b35ff8cafef15a6bfb9ce4716faMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34627/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34627/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/346272021-01-05 08:43:36.947oai:repositorio.ufmg.br:1843/34627TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-05T11:43:36Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
title |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
spellingShingle |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade Fernanda Machado Taveira Esclerose Múltipla Fadiga Função Respiratória Biomarcadores inflamatórios Incapacidade Neurociências Esclerose múltipla Fadiga Biomarcadores |
title_short |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
title_full |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
title_fullStr |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
title_full_unstemmed |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
title_sort |
Avaliação de preditores de fadiga em pacientes com esclerose múltipla com baixo grau de comprometimento funcional: marcadores inflamatórios, função respiratória e incapacidade |
author |
Fernanda Machado Taveira |
author_facet |
Fernanda Machado Taveira |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Renan Barros Domingues |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/9685688685357336 |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
Antônio Lúcio Teixeira Júnior |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Antônio Carlos Pinheiro de Oliveira |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Elizabeth Regina Comini Frota |
dc.contributor.referee3.fl_str_mv |
Paula Luciana Scalzo |
dc.contributor.referee4.fl_str_mv |
Paulo Diniz da Gama |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/6031203941497980 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Fernanda Machado Taveira |
contributor_str_mv |
Renan Barros Domingues Antônio Lúcio Teixeira Júnior Antônio Carlos Pinheiro de Oliveira Elizabeth Regina Comini Frota Paula Luciana Scalzo Paulo Diniz da Gama |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Esclerose Múltipla Fadiga Função Respiratória Biomarcadores inflamatórios Incapacidade |
topic |
Esclerose Múltipla Fadiga Função Respiratória Biomarcadores inflamatórios Incapacidade Neurociências Esclerose múltipla Fadiga Biomarcadores |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Neurociências Esclerose múltipla Fadiga Biomarcadores |
description |
Introdução: A fadiga é um dos sintomas mais frequentes e incapacitantes na Esclerose Múltipla (EM). É um sintoma multifatorial e complexo, não sendo ainda totalmente conhecida sua fisiopatologia. Fatores centrais, psicológicos e periféricos podem contribuir para a ocorrência de fadiga. Déficit na qualidade de vida, redução de força muscular, depressão e o processo inflamatório da doença, são relatados na literatura como associados a maiores níveis de fadiga entre pacientes com EM. A falta de um conceito definido aliada à etiologia desconhecida e descrições clínicas vagas tornaram a fadiga uma variável de difícil avaliação. Objetivos: Identificar a presença da fadiga e avaliar potenciais determinantes para sua ocorrência em pacientes com Esclerose Múltipla Remitente-Recorrente (EMRR) com baixo nível de comprometimento funcional. Materiais e Métodos: O estudo, do tipo caso-controle, foi composto por uma amostra de 39 pacientes com diagnóstico de EM e 39 sujeitos saudáveis. Os dois grupos foram submetidos à cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC); coleta de sangue para dosagem de marcadores inflamatórios, mensuração da força máxima inspiratória (PImáx), força máxima expiratória (PEmáx) (através da manovacuometria), mensuração do pico de fluxo expiratório (PFE) (através do “peak flow”) e aplicação das seguintes escalas: Escala de Incapacidade Funcional Expandida (EDSS), Escala de Incapacidade Neurológica de Guy (GNDS), Escala de Determinação Funcional de Qualidade de Vida (DEFU), Escala Modificada de Impacto de Fadiga (MFIS). Resultados: Pacientes com EMRR comparados a controles saudáveis, apresentaram maior incidência de fadiga e diferença na concentração de biomarcadores inflamatórios (IFN, TNF, IL-10, IL-6, IL-4, IL-2). Pacientes com EMRR com fadiga pontuaram maiores escores de incapacidade, maior frequência no uso de medicamentos associados e menores índice de qualidade de vida quando comparados a pacientes com EMRR sem fadiga. Quanto maior o nível de fadiga na população com EMRR, maior é o nível de incapacidade, de sintomas depressivos, de doenças associadas e o uso de medicamentos associados. Quanto maior o nível de fadiga neste grupo, também é notado menores índices de qualidade de vida e valores de PEmáx. Conclusão: O grau de incapacidade causado pela doença é um fator determinante da fadiga em pacientes com EM. É sugerido que também estão relacionadas à ocorrência de fadiga: menores índices de qualidade de vida, maior prevalência de sintomas depressivos, maior prevalência de patologias associadas e consequente uso de medicações. Estudos futuros, em uma amostra maior, devem trazer mais informações acerca da fisiopatologia das manifestações da EM, ajudando no conhecimento desse sintoma altamente incapacitante que é a fadiga. |
publishDate |
2018 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2018-11-23 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2021-01-05T11:43:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2021-01-05T11:43:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/34627 |
url |
http://hdl.handle.net/1843/34627 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Neurociências |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
ICB - INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34627/1/AVALIA%c3%87%c3%83O%20DE%20PREDITORES%20DE%20FADIGA%20EM%20PACIENTES%20COM%20ESCLEROSE%20M%c3%9aLTIPLA%20COM%20BAIXO%20GRAU%20DE%20COMPROMETIMENTO%20FUNCIONAL%20-%20MARCA~1.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34627/2/license_rdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34627/3/license.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
7c1b2b35ff8cafef15a6bfb9ce4716fa cfd6801dba008cb6adbd9838b81582ab 34badce4be7e31e3adb4575ae96af679 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589333780791296 |