Currículo e desenvolvimento do pensamento espacial em alunos com necessidades educacionais especiais: reflexões preliminares

• Autor(a) principal: Marcos Elias Sala
• Data de Publicação: 2019
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/38701; https://orcid.org/0000-0002-9943-0224
• topic: Currículo; Educação especial inclusiva; Geografia; Educação básica; Geografia - Estudo e ensino; Educação especial; Geografia (Ensino médio); Geografia (Ensino fundamental); Educação inclusiva

A partir da ideia de educação especial inclusiva, este trabalho relata parte das reflexões preliminares de flexibilização curricular e avaliativa do ensino de Geografia, para contribuir na qualificação do envolvimento de estudantes com necessidades educacionais especiais (NEE) em salas de aula regulares. A ideia de um currículo mínimo flexível para estes estudantes, espeitando-se os tempos de aprendizagem de cada um, justifica-se para atender a princípios legais de inclusão total e irrestrita, uma vez que tem havido aumento significativo do quantitativo destes estudantes nas salas de aula do ensino chamado regular, mas também no intuito de viabilizar ações específicas de aprendizagem e, principalmente, para prover aprendizado real e aplicável ao cotidiano a todos, indistintamente, a partir da desvinculação da organização atual de conteúdos em anos escolares. O pensamento espacial, como parte dos esforços de alfabetização e letramento geográficos, mostra-se como um tipo de pensamento que pode trazer diversos benefícios para o ensino de Geografia e, paralelamente, para outras disciplinas e para o desenvolvimento da cidadania. Como procedimento metodológico realizou-se uma breve revisão bibliográfica, e os resultados mostram uma proposta de abordagem de temas da Geografia por níveis de complexidade, que pode beneficiar tanto os estudantes com NEE quanto aqueles considerados regulares. O texto se encerra indicando a importância do acolhimento social e didático-pedagógico de todos os estudantes na rotina escolar, para que a educação especial inclusiva possa ser alcançada em sua plenitude.