Uma experiência de (trans)formação de uma professora de matemática: análise de um trabalho colaborativo

• Autor(a) principal: Alex Jordane de Oliveira
• Data de Publicação: 2007
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/FAEC-854QUY
• topic: Colaboração; Educação matemática; Investigações matemáticas; Experiência; (Trans)formação ao docente; Educação

Nesta pesquisa, investiguei o processo de (trans)formação experienciado por uma professora de Matemática em um trabalho colaborativo. Entendo experi encia como algo que nos passa, que nos acontece, que nos toca. Nãoo o que passa, acontece ou toca. Para vivenciar uma experi encia, o sujeito se ex-p oe, se abre para uma viagem que não tem começo nem m. A experiência e formativa e transformadora e a (trans)formação e, dessa forma, um caminhar para a mudança e, ao mesmo tempo, um processo de formação e de desenvolvimento prossional. A abordagem metodológica adotada e qualitativa e a coleta de dados se deu durante um trabalho colaborativo desenvolvido por mim e pela professora. Os instrumentos de coleta utilizados foram entrevistas com a professora, memorial prossional escrito por ela, mensagens eletrônicas, reuniões que realizamos ao longo de cinco meses e observações de suas aulas. Durante o trabalho colaborativo, dedicamos um tempo inicial ao estudo e discussões te oricas acerca de investigações matemáticas em sala de aula. Em outra fase do trabalho, planejamos, executamos e avaliamos atividades de investigação matemática na sala de aula da professora. A análise dos dados foi realizada de forma indutiva e indicou cinco fatores que contribu ram para o processo de (trans)formação experienciado pela professora. Os dois primeiros dizem respeito aos desejos da professora. O desejo de mudar, vinculado ao desenvolvimento prossional, e o desejo de partilhar, vinculado ao trabalho colaborativo. Os demais fatores referem-se a segurança da professora em realizar as atividades de investigação. Ela se sentiu mais segura à medida que teve o apoio de outro professor de Matemática no desenvolvimento das atividades, quando teve um espaço para a discussão teórica sobre investigação e, nalmente, ela pôde comprovar, empiricamente, a viabilidade do uso de atividades investigativas emsua sala de aula.