Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BC6S2H |
Resumo: | Estudou-se a suplementação de dietas para vacas leiteiras com amilase exógena com o objetivo de aumentar o valor nutritivo do milho híbrido de endosperma vítreo. Vinte e oito vacas da raça Holandês, 171 ± 80 DEL no início do experimento, foram pareadas em blocos, alocadas ao acaso e submetidas a dietas experimentais por 70 dias, após um período de padronização de duas semanas e alojadas em tie stall. A pesquisa consistiu da adição ou não da enzima amilase (DSM Nutritional Products, Basel, Switzerland; Novozymes, Bagsvaerd, Denmark), ao milho moído na proporção de 0,5g de enzima por quilo de matéria seca (MS) da dieta total (300 KNU/ kg de MS) em dietas com 32,1% de amido na MS. Os dados foram analisados por meio do Proc Mixed do SAS como blocos ao acaso ajustado para covariável com medidas repetidas ao longo do tempo, exceto quando os dados foram obtidos uma vez ao longo do experimento. A amilase aumentou a produção de leite (33,0 vs 32,3 kg/d, P = 0,02) , reduziu o consumo de matéria seca (CMS) (19,7 vs 20,7 kg /d, P < 0,01) e aumentou a eficiência alimentar (1,52 vs 1,63 , P < 0,01). O peso e a condição corporal não diferiram (P> 0,44). A produção de lactose do leite foi maior para os animais que receberam a enzima (P = 0,01) e houve tendência de aumento do teor de glicose no plasma (P = 0,07). A amilase diminuiu o NUP ao longo do dia (13,6 vs 14,7, P = 0,05) e reduziu a duração da primeira refeição, achados sugestivos de aumento da fermentação da matéria orgânica do rúmen. A digestibilidade aparente do trato digestivo total da MS, matéria orgânica, fibra insolúvel em detergente neutro e amido não foram responsivos à enzima (P> 0,41). A suplementação de amilase exógena aumentou a eficiência alimentar das vacas. A diminuição do NUP sugere que a enzima aumentou a degradação ruminal de amido, sem afetar a digestibilidade total de nutrientes |
id |
UFMG_46555c340f9a5193a39b1e5e8c0166ad |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BC6S2H |
network_acronym_str |
UFMG |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFMG |
repository_id_str |
|
spelling |
Ronaldo Braga ReisAna Luiza Costa Cruz BorgesMarcos Neves PereiraArturo Sia Ratzsch de Andreazzi2019-08-13T14:19:22Z2019-08-13T14:19:22Z2014-04-23http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BC6S2HEstudou-se a suplementação de dietas para vacas leiteiras com amilase exógena com o objetivo de aumentar o valor nutritivo do milho híbrido de endosperma vítreo. Vinte e oito vacas da raça Holandês, 171 ± 80 DEL no início do experimento, foram pareadas em blocos, alocadas ao acaso e submetidas a dietas experimentais por 70 dias, após um período de padronização de duas semanas e alojadas em tie stall. A pesquisa consistiu da adição ou não da enzima amilase (DSM Nutritional Products, Basel, Switzerland; Novozymes, Bagsvaerd, Denmark), ao milho moído na proporção de 0,5g de enzima por quilo de matéria seca (MS) da dieta total (300 KNU/ kg de MS) em dietas com 32,1% de amido na MS. Os dados foram analisados por meio do Proc Mixed do SAS como blocos ao acaso ajustado para covariável com medidas repetidas ao longo do tempo, exceto quando os dados foram obtidos uma vez ao longo do experimento. A amilase aumentou a produção de leite (33,0 vs 32,3 kg/d, P = 0,02) , reduziu o consumo de matéria seca (CMS) (19,7 vs 20,7 kg /d, P < 0,01) e aumentou a eficiência alimentar (1,52 vs 1,63 , P < 0,01). O peso e a condição corporal não diferiram (P> 0,44). A produção de lactose do leite foi maior para os animais que receberam a enzima (P = 0,01) e houve tendência de aumento do teor de glicose no plasma (P = 0,07). A amilase diminuiu o NUP ao longo do dia (13,6 vs 14,7, P = 0,05) e reduziu a duração da primeira refeição, achados sugestivos de aumento da fermentação da matéria orgânica do rúmen. A digestibilidade aparente do trato digestivo total da MS, matéria orgânica, fibra insolúvel em detergente neutro e amido não foram responsivos à enzima (P> 0,41). A suplementação de amilase exógena aumentou a eficiência alimentar das vacas. A diminuição do NUP sugere que a enzima aumentou a degradação ruminal de amido, sem afetar a digestibilidade total de nutrientesUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGDieta em veterinariaVaca Alimentação e raçõesLeite ProduçãoEnzimasDigestibilidadeEnzimaAmilaseProdução de leiteAmidoSuplementação de amilase para vacas leiteiras em lactaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALdisserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdfapplication/pdf677650https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BC6S2H/1/disserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdfb0ad2e052e62632ca426c91e2d5b991bMD51TEXTdisserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdf.txtdisserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdf.txtExtracted texttext/plain127119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BC6S2H/2/disserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdf.txt2ba0cb2b11302e47abf45cfd3773e56fMD521843/BUOS-BC6S2H2019-11-14 04:35:08.42oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-BC6S2HRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T07:35:08Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
title |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
spellingShingle |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação Arturo Sia Ratzsch de Andreazzi Digestibilidade Enzima Amilase Produção de leite Amido Dieta em veterinaria Vaca Alimentação e rações Leite Produção Enzimas |
title_short |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
title_full |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
title_fullStr |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
title_full_unstemmed |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
title_sort |
Suplementação de amilase para vacas leiteiras em lactação |
author |
Arturo Sia Ratzsch de Andreazzi |
author_facet |
Arturo Sia Ratzsch de Andreazzi |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Ronaldo Braga Reis |
dc.contributor.referee1.fl_str_mv |
Ana Luiza Costa Cruz Borges |
dc.contributor.referee2.fl_str_mv |
Marcos Neves Pereira |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Arturo Sia Ratzsch de Andreazzi |
contributor_str_mv |
Ronaldo Braga Reis Ana Luiza Costa Cruz Borges Marcos Neves Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Digestibilidade Enzima Amilase Produção de leite Amido |
topic |
Digestibilidade Enzima Amilase Produção de leite Amido Dieta em veterinaria Vaca Alimentação e rações Leite Produção Enzimas |
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv |
Dieta em veterinaria Vaca Alimentação e rações Leite Produção Enzimas |
description |
Estudou-se a suplementação de dietas para vacas leiteiras com amilase exógena com o objetivo de aumentar o valor nutritivo do milho híbrido de endosperma vítreo. Vinte e oito vacas da raça Holandês, 171 ± 80 DEL no início do experimento, foram pareadas em blocos, alocadas ao acaso e submetidas a dietas experimentais por 70 dias, após um período de padronização de duas semanas e alojadas em tie stall. A pesquisa consistiu da adição ou não da enzima amilase (DSM Nutritional Products, Basel, Switzerland; Novozymes, Bagsvaerd, Denmark), ao milho moído na proporção de 0,5g de enzima por quilo de matéria seca (MS) da dieta total (300 KNU/ kg de MS) em dietas com 32,1% de amido na MS. Os dados foram analisados por meio do Proc Mixed do SAS como blocos ao acaso ajustado para covariável com medidas repetidas ao longo do tempo, exceto quando os dados foram obtidos uma vez ao longo do experimento. A amilase aumentou a produção de leite (33,0 vs 32,3 kg/d, P = 0,02) , reduziu o consumo de matéria seca (CMS) (19,7 vs 20,7 kg /d, P < 0,01) e aumentou a eficiência alimentar (1,52 vs 1,63 , P < 0,01). O peso e a condição corporal não diferiram (P> 0,44). A produção de lactose do leite foi maior para os animais que receberam a enzima (P = 0,01) e houve tendência de aumento do teor de glicose no plasma (P = 0,07). A amilase diminuiu o NUP ao longo do dia (13,6 vs 14,7, P = 0,05) e reduziu a duração da primeira refeição, achados sugestivos de aumento da fermentação da matéria orgânica do rúmen. A digestibilidade aparente do trato digestivo total da MS, matéria orgânica, fibra insolúvel em detergente neutro e amido não foram responsivos à enzima (P> 0,41). A suplementação de amilase exógena aumentou a eficiência alimentar das vacas. A diminuição do NUP sugere que a enzima aumentou a degradação ruminal de amido, sem afetar a digestibilidade total de nutrientes |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014-04-23 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-08-13T14:19:22Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-08-13T14:19:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BC6S2H |
url |
http://hdl.handle.net/1843/BUOS-BC6S2H |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFMG |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Minas Gerais |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFMG instname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) instacron:UFMG |
instname_str |
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
instacron_str |
UFMG |
institution |
UFMG |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFMG |
collection |
Repositório Institucional da UFMG |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BC6S2H/1/disserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdf https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-BC6S2H/2/disserta__o_impress_o_22_02_18_v_final_impress_o.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
b0ad2e052e62632ca426c91e2d5b991b 2ba0cb2b11302e47abf45cfd3773e56f |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1803589439719473152 |