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Christina Danielli Coelho de Morais Fariahttp://lattes.cnpq.br/7697752377640462Larissa Tavares AguiarAndressa da Silva de MelloLucas Rodrigues Nascimentohttp://lattes.cnpq.br/5110931290125863Paula da Cruz Peniche2022-03-18T11:44:09Z2022-03-18T11:44:09Z2021-08-23http://hdl.handle.net/1843/40213https://orcid.org/0000-0001-8326-8974Indivíduos pós-acidente vascular encefálico (AVE) apresentam baixos níveis de aptidão cardiorrespiratória (ACR). Por isso, diretrizes recomendam que esses indivíduos realizem exercícios aeróbios. Portanto, este desfecho deve ser sistematicamente avaliado. O critério de referência para avaliação da ACR, teste de esforço cardiopulmonar (TECP), apresenta aplicabilidade clínica limitada. Como alternativa, equações para predizer o consumo máximo de oxigênio (VO2max) têm sido utilizadas. Como ainda não foram desenvolvidas para indivíduos pós-AVE, utilizar equações disponíveis na literatura pode ser uma alternativa. Porém, ainda não foi investigada a validade dessas equações para predizer o VO2max de indivíduos pós-AVE. Portanto, a presente dissertação apresentou dois objetivos que foram respondidos e apresentados em dois artigos distintos: artigo-1 e artigo-2. O artigo-1 teve como objetivo investigar a validade das equações disponíveis na literatura para predizer o VO2max de indivíduos pós-AVE. O artigo-2 teve como objetivo desenvolver uma equação com aplicabilidade clínica e adequada validade para predizer o VO2max de indivíduos pós-AVE. Em ambos, foram incluídos indivíduos pós-AVE na fase crônica capazes de deambular independentemente. No artigo-1, quatro equações desenvolvidas para indivíduos sedentários foram selecionadas considerando os seguintes critérios: variáveis possíveis de serem obtidas com indivíduos pós-AVE, ter equação para indivíduos do sexo masculino e feminino no mesmo estudo, realizar o TECP na esteira para obter o VO2max. Para investigar a validade, a concordância entre o VO2max medido e predito foi analisada utilizando o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) com intervalo de confiança de 95% (IC95%) e o método de Bland-Altman (α=5%). No artigo-2, regressões múltiplas foram realizadas (etapa-1). Variável dependente: VO2max (ml.kg–1.min–1). Variáveis independentes: idade (anos), sexo (1-feminino; 2-masculino) e índice de massa corporal (IMC) (kg/m2) (consideradas em ambas as análises) e distância (metros) caminhada no Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6) (considerada apenas na Equação-1) ou no Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) (considerada apenas na Equação-2). Para investigar a validade (etapa-2), a concordância entre o VO2max medido e predito foi analisada utilizando o CCI com IC95% e o método de Bland-Altman (α=5%). No artigo-1, 50 indivíduos (55±12 anos; 67±74 meses pós-AVE) foram incluídos. Para as quatro equações, o IC95% do CCI incluiu o valor zero e o método de Bland-Altman mostrou que elas superestimaram o VO2max (viés médio variando de 1,92 a 9,24 ml.kg–1.min–1). No artigo-2, 50 indivíduos foram incluídos na etapa-1 (55±12 anos; 67±74 meses pós-AVE) e 20 na etapa-2 (58±8 anos; 60±46 meses pós-AVE). As quatro variáveis independentes de cada equação foram retidas (Equação-1: R²=0,68, p<0,001; Equação-2: R²=0,58, p<0,001). Equação-1: CCI=0,73 (IC95%=0,30 a 0,89; p=0,004), viés médio=0,003 ml.kg–1.min–1. Equação-2: CCI impreciso (IC95%=-0,12 a 0,82), uma vez que o IC95% incluiu o valor zero, viés médio=0,971 ml.kg–1.min–1. Em conclusão, as equações desenvolvidas para indivíduos sedentários não apresentaram adequada validade para predizer o VO2max de indivíduos pós-AVE e, portanto, não podem ser utilizadas com esses indivíduos. Somente a Equação-1 desenvolvida no presente estudo (VO2max=22,239+0,020*distância no TC6+4,039*sexo-0,157*idade-0,265*IMC) apresentou adequada validade para predizer o VO2max de indivíduos pós-AVE e, portanto, deve ser utilizada na impossibilidade da realização do TECP.Individuals after stroke have low levels of cardiorespiratory fitness (CRF). For this reason, guidelines recommend that these individuals perform aerobic exercise. Therefore, this outcome must be systematically evaluated. The reference criterion for evaluating the CRF, cardiopulmonary exercise test (CPET), has limited clinical applicability. As an alternative, equations to predict maximal oxygen consumption (VO2max) have been used. As they have not yet been developed for individuals after stroke, using equations available in the literature can be an alternative. However, the validity of these equations to predict the VO2max of individuals after stroke has not yet been investigated. Therefore, this dissertation presented two objectives that were answered and presented in two different articles: article-1 and article-2. Article-1 aimed to investigate the validity of equations available in the literature to predict the VO2max of individuals after stroke. Article-2 aimed to develop an equation with clinical applicability and adequate validity to predict the VO2max of individuals after stroke. In both, individuals after chronic stroke able to walk independently were included. In article-1, four equations developed for sedentary individuals were selected considering the following criteria: variables possible to be obtained with individuals after stroke, having an equation for male and female individuals in the same study, performing the CPET on the treadmill to obtain the VO2max. To investigate validity, the agreement between measured and predicted VO2max was analyzed using the intraclass correlation coefficient (ICC) with a 95% confidence interval (95%CI) and the Bland-Altman method (α=5%). In article-2, multiple regressions were performed (step-1). Dependent variable: VO2max (ml.kg–1.min–1). Independent variables: age (years), sex (1-female; 2-male) and body mass index (BMI) (kg/m2) (considered in both analyses) and distance (meters) in the Six-Minute Walk Test (6MWT) (considered only in Equation-1) or in the Incremental Shuttle Walk Test (ISWT) (considered only in Equation-2). To investigate validity (step-2), the agreement between measured and predicted VO2max was analyzed using the ICC with 95%CI and the Bland-Altman method (α=5%). In article-1, 50 individuals (55±12 years; 67±74 months after stroke) were included. For the four equations, the 95%CI of the ICC included the zero value and the Bland-Altman method showed that they overestimated the VO2max (mean bias ranging from 1.92 to 9.24 ml.kg–1.min–1). In article-2, 50 individuals were included in stage-1 (55±12 years; 67±74 months after stroke) and 20 in stage-2 (58±8 years; 60±46 months after stroke). The four independent variables of each equation were retained (Equation-1: R²=0.68, p<0.001; Equation-2: R²=0.58, p<0.001). Equation-1: ICC=0.73 (95%CI=0.30 to 0.89; p=0.004), mean bias=0.003 ml.kg–1.min–1. Equation-2: ICC imprecise (95%CI=-0.12 to 0.82), since the 95%CI included the zero value, mean bias=0.971 ml.kg–1.min–1. In conclusion, the equations developed for sedentary individuals did not show adequate validity to predict the VO2max of individuals after stroke and, therefore, cannot be used with these individuals. Only Equation-1 developed in the present study (VO2max =22.239+0.020*distance in the 6MWT+4.039*sex-0.157*age-0.265*BMI) presented adequate validity to predict the VO2max of individuals after stroke and, therefore, should be used in the impossibility of performing the CPET.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEFFTO - ESCOLA DE EDUCAÇÃO FISICA, FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALPrograma Institucional de Internacionalização – CAPES - PrInthttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessAptidão CardiorrespiratóriaConsumo de OxigênioTeste de EsforçoTeste de CaminhadaReprodutibilidade dos TestesAcidente vascular cerebralExercícios aeróbicosVelocidade de caminhadaEquação de predição do consumo máximo de oxigênio com aplicabilidade clínica para indivíduos pós-acidente vascular encefálicoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Paula Peniche - versão final - 21-10-2021.pdfDissertação Paula Peniche - versão final - 21-10-2021.pdfapplication/pdf2064641https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40213/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Paula%20Peniche%20-%20vers%c3%a3o%20final%20-%2021-10-2021.pdf2d41d4318f59ca124985e8126f0bc6cbMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40213/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/40213/3/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD531843/402132022-03-18 08:44:09.695oai:repositorio.ufmg.br:1843/40213TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-03-18T11:44:09Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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