Equações de predição da frequência cardíaca máxima com adequada aplicabilidade clínica para prescrição do exercício aeróbio em indivíduos pós-acidente vascular encefálico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Maria Teresa Ferreira dos Reis
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/43925
https://orcid.org/0000-0001-5332-367X
Resumo: Para a adequada prescrição da intensidade do exercício aeróbio em indivíduos pós-acidente vascular encefálico (AVE) é necessária a obtenção da frequência cardíaca máxima (FRmax). Essa medida é idealmente obtida por meio de um teste de esforço máximo, como o Teste de Esforço Cardiopulmonar (TECP). Entretanto esse teste apresenta baixa aplicabilidade clínica. Como alternativa, diversas equações de predição da FCmax baseadas na idade foram desenvolvidas, nenhuma delas específicas para indivíduos pós-AVE. A presente dissertação teve como objetivos: 1-investigar a validade de seis equações de predição baseadas na idade para predizer a FCmax de indivíduos pós-AVE; 2-desenvolver duas equações específicas para indivíduos pós-AVE; e, 3-investigar a validade das equações desenvolvidas. Trata-se de um estudo transversal, realizado com indivíduos pós-AVE na fase crônica. Para atender o objetivo-1, 60 indivíduos (54±12 anos; 64±69 meses pós-AVE) foram incluídos. Seis equações de predição foram selecionadas para investigação da validade: 1- 220-idade, 2- 206,9 – (0,67 x idade), 3- 208 – (0,7 x idade), 4- 216,6 – (0,84 x idade) (todas desenvolvidas para indivíduos saudáveis); 5- 164 – (0,72 x idade) e 6- 200 – (0,92 x idade) (ambas desenvolvidas para indivíduos com doença arterial coronariana). A concordância entre a FCmax obtida pelo TECP e a FCmax predita pelas equações foi analisada utilizando o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) com intervalo de confiança de 95% (IC95%) e pelo método de Bland-Altman (α=5%). Não houve concordância significativa para as equações 1-5 (-0,18≤ IC95% ≤0,79) e houve concordância significativa (IC95%= 0,05-0,75), mas de magnitude moderada (CCI=0,51), para a equação-6. As equações de 1-4 e 6 superestimaram a FCmax obtida pelo TECP, sendo que a equação-6 apresentou a menor média da diferença (2,4 batimentos por minuto (bpm)). Portanto, as equações testadas não foram consideradas válidas para predizer a FCmax de indivíduos pós-AVE. Para atender o objetivo-2, duas análises de regressão múltipla foram realizadas. Os seguintes modelos de regressão foram obtidos: Equação-1 (Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6)): FCmax= 87,655 + 0,726 (FCpico no TC6) – 0,386 (idade), (R²=0,53, p<0,001) e Equação-2 (Incremental Shuttle Walking Test (ISWT)): FCmax= 96,523 + 0,681 (FCpico no ISWT) – 0,039 (distância caminhada no ISWT) – 0,400 (idade), (R²=0,53, p<0,001). Para responder o objetivo-3, 20 indivíduos foram incluídos (58±8 anos; 60±46 meses pós-AVE). A concordância entre a FCmax obtida pelo TECP e a FCmax predita pelas novas equações foi analisada utilizando o CCI com IC95% e pelo método de Bland-Altman (α=5%). A equação-1 apresentou concordância significativa (IC95%= 0,63 – 0,94) com uma alta magnitude (CCI=0,85), e uma média da diferença de 3,2 bpm. A equação-2 apresentou concordância significativa (IC95%= 0,29 – 0,89) com uma alta magnitude (CCI=0,72), e uma média da diferença de – 1,3 bpm. Conclui-se que as equações previamente desenvolvidas e que não são válidas para indivíduos pós-AVE não devem ser utilizadas para se determinar a FCmax desses indivíduos. Recomenda-se o uso de uma das duas equações desenvolvidas especificamente para essa população, pois elas apresentaram adequada validade e podem ser facilmente utilizadas na prática clínica para predição da FCmax, sendo necessárias apenas a idade e a medida da FCpico e/ou a distância caminhada obtidas com um dos testes clínicos: TC6 ou ISWT.
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A presente dissertação teve como objetivos: 1-investigar a validade de seis equações de predição baseadas na idade para predizer a FCmax de indivíduos pós-AVE; 2-desenvolver duas equações específicas para indivíduos pós-AVE; e, 3-investigar a validade das equações desenvolvidas. Trata-se de um estudo transversal, realizado com indivíduos pós-AVE na fase crônica. Para atender o objetivo-1, 60 indivíduos (54±12 anos; 64±69 meses pós-AVE) foram incluídos. Seis equações de predição foram selecionadas para investigação da validade: 1- 220-idade, 2- 206,9 – (0,67 x idade), 3- 208 – (0,7 x idade), 4- 216,6 – (0,84 x idade) (todas desenvolvidas para indivíduos saudáveis); 5- 164 – (0,72 x idade) e 6- 200 – (0,92 x idade) (ambas desenvolvidas para indivíduos com doença arterial coronariana). 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Os seguintes modelos de regressão foram obtidos: Equação-1 (Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6)): FCmax= 87,655 + 0,726 (FCpico no TC6) – 0,386 (idade), (R²=0,53, p<0,001) e Equação-2 (Incremental Shuttle Walking Test (ISWT)): FCmax= 96,523 + 0,681 (FCpico no ISWT) – 0,039 (distância caminhada no ISWT) – 0,400 (idade), (R²=0,53, p<0,001). Para responder o objetivo-3, 20 indivíduos foram incluídos (58±8 anos; 60±46 meses pós-AVE). A concordância entre a FCmax obtida pelo TECP e a FCmax predita pelas novas equações foi analisada utilizando o CCI com IC95% e pelo método de Bland-Altman (α=5%). A equação-1 apresentou concordância significativa (IC95%= 0,63 – 0,94) com uma alta magnitude (CCI=0,85), e uma média da diferença de 3,2 bpm. A equação-2 apresentou concordância significativa (IC95%= 0,29 – 0,89) com uma alta magnitude (CCI=0,72), e uma média da diferença de – 1,3 bpm. Conclui-se que as equações previamente desenvolvidas e que não são válidas para indivíduos pós-AVE não devem ser utilizadas para se determinar a FCmax desses indivíduos. Recomenda-se o uso de uma das duas equações desenvolvidas especificamente para essa população, pois elas apresentaram adequada validade e podem ser facilmente utilizadas na prática clínica para predição da FCmax, sendo necessárias apenas a idade e a medida da FCpico e/ou a distância caminhada obtidas com um dos testes clínicos: TC6 ou ISWT.For adequate prescription of aerobic exercise intensity for individuals after stroke it is necessary to obtain the maximum heart rate (HRmax). This measurement is ideally obtained through a maximal exercise test, such the Cardiopulmonary Exercise Test (CPET). However this test has low clinical applicability. Alternatively, several age-based HRmax prediction equations have been developed, none of them specific for individuals after stroke. This dissertation aimed: 1-to investigate the validity of six age-based prediction equations to predict the HRmax of individuals after stroke; 2-to develop two specific equations for individuals after stroke; and 3-to investigate the validity of the developed equations. This is a cross-sectional study. Individuals after stroke in the chronic phase were recruited. To answer objective-1, 60 individuals (54±12 years; 64±69 months after stroke) were included. Six HRmax prediction equations were selected for the investigation of validity: 1- 220-age, 2- 206.9 – (0.67 x age), 3- 208 – (0.7 x age), 4- 216.6 – (0.84 x age) (all designed for able-bodied individuals); 5- 164 – (0.72 x age) and 6- 200 – (0.92 x age) (both developed for individuals with coronary heart disease. The agreement between the HRmax obtained by the CPET and the HRmax predicted by the equations was analyzed using the intraclass correlation coefficient (ICC) with a 95% confidence interval (95%CI) and the Bland-Altman method (α=5%). There was no significant agreement for equations 1-5 (-0.18≤ 95%CI ≤0.79) and there was significant agreement (95%CI= 0.05-0.75), but of moderate magnitude (ICC=0.51) for equation-6. The Bland-Altman method showed that equations 1-4 and 6 overestimated the HRmax obtained by the CPET, and equation-6 had the lowest mean difference (2.4 beats per minute (bpm)). Therefore, the equations tested were not considered valid to predict the HRmax of individuals after stroke. To answer objective-2, two multiple regression analyzes were performed. The following regression models were obtained: Equation-1 (Six-minute Walking Test (6MWT)): HRmax= 87.655 + 0.726 (HRpeak in 6MWT) – 0.386 (age) (R²=0.58, p<0.001) and Equation-2 (Incremental Shuttle Walking Test (ISWT)): HRmax= 96,523 + 0.681 (HRpeak in ISWT) – 0.039 (walking distance on ISWT) – 0.400 (age). (R²=0.58, p<0.001) To answer objective-3, 20 individuals were included (58±8 years; 60±46 months after stroke.) The agreement between the HRmax obtained by the CPET and the HRmax predicted by the new equations was analyzed using the ICC with 95%CI and by the Bland-Altman method (α=5%). Equation-1 showed significant agreement (95%CI= 0.63 – 0.94) with a high magnitude (ICC=0.85), and a mean difference of 3.2 bpm. Equation-2 showed significant agreement (95%CI= 0 .29 – 0.89) with a high magnitude (ICC=0.72), and a mean difference of – 1.3 bpm. In conclusion, previously developed equations that are not valid for individuals after stroke should not be used to determine the HRmax of these individuals. The use of one of the two equations specifically developed for these individuals is recommended, as they have adequate validity and can be easily used in clinical practice to predict the HRmax, requiring only age and HRpeak measurement and/or walking distance obtained with one of the clinical tests: 6MWT or ISWT.CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisCAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Ciências da ReabilitaçãoUFMGBrasilEEF - DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIAAcidentes vasculares cerebraisSistema cardiovascularExercícios aeróbicosAcidente vascular cerebralFrequência cardíacaTeste de esforçoTeste de caminhadaEquações de predição da frequência cardíaca máxima com adequada aplicabilidade clínica para prescrição do exercício aeróbio em indivíduos pós-acidente vascular encefálicoMaximum heart rate prediction equations with adequate clinical applicability for aerobic exercise prescription in individuals after strokeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Maria Teresa Ferreira dos Reis REPOSITORIO.pdfDissertação Maria Teresa Ferreira dos Reis REPOSITORIO.pdfDissertação Mestrado Maria Teresaapplication/pdf2458853https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43925/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Maria%20Teresa%20Ferreira%20dos%20Reis%20REPOSITORIO.pdf4abba0c27c5aee00dbefc93749fc4134MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/43925/2/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD521843/439252022-08-03 13:56:03.441oai:repositorio.ufmg.br:1843/43925TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2022-08-03T16:56:03Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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