Estrutura de capital e ratings de crédito: evidências no mercado acionário brasileiro
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/58279 |
Resumo: | A estrutura de capital de uma firma deve ser considerada para a análise da sua probabilidade de falência e vice-versa. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou avaliar a aplicabilidade da teoria do trade-off estático a partir da relação entre índices de endividamento e os determinantes da estrutura de capital. O problema retratado avalia a relação entre a estrutura de capital das firmas e a classificação de risco de crédito no mercado acionário brasileiro. Diferentemente e como contribuição, o estudo considera a probabilidade de inadimplência das empresas a partir de proxies sobre os ratings de crédito dessas empresas. Metodologicamente, foram analisadas empresas de capital aberto listadas na B3 e os modelos operacionalizados por meio de dados em painel com estimação por Mínimos Quadrados Generalizados Factíveis (FGLS). As variáveis dependentes utilizadas foram os níveis de endividamento de curto prazo, de longo prazo e total. Os resultados indicaram relações significativas principalmente entre tamanho, rentabilidade e tangibilidade dos ativos em algum dos níveis de endividamento. A classificação de rating só foi significativa para explicar o endividamento total das firmas da amostra. Já a variável dummy, ser ou não classificada pelas agências de crédito, foi estatisticamente significativa para os três modelos utilizados no trabalho. Assim, este estudo gera implicações que contribuem: para a teoria sobre estrutura de capital e sobre a influência dos ratings para essa análise; e de forma prática para as empresas e gestores, a fim de avaliarem o rating como uma possível medida para a definição da estrutura de capital das firmas. |
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2023-08-28T13:35:12Z2023-08-28T13:35:12Z2019-0613http://hdl.handle.net/1843/58279A estrutura de capital de uma firma deve ser considerada para a análise da sua probabilidade de falência e vice-versa. Nesse sentido, esta pesquisa objetivou avaliar a aplicabilidade da teoria do trade-off estático a partir da relação entre índices de endividamento e os determinantes da estrutura de capital. O problema retratado avalia a relação entre a estrutura de capital das firmas e a classificação de risco de crédito no mercado acionário brasileiro. Diferentemente e como contribuição, o estudo considera a probabilidade de inadimplência das empresas a partir de proxies sobre os ratings de crédito dessas empresas. Metodologicamente, foram analisadas empresas de capital aberto listadas na B3 e os modelos operacionalizados por meio de dados em painel com estimação por Mínimos Quadrados Generalizados Factíveis (FGLS). As variáveis dependentes utilizadas foram os níveis de endividamento de curto prazo, de longo prazo e total. Os resultados indicaram relações significativas principalmente entre tamanho, rentabilidade e tangibilidade dos ativos em algum dos níveis de endividamento. A classificação de rating só foi significativa para explicar o endividamento total das firmas da amostra. Já a variável dummy, ser ou não classificada pelas agências de crédito, foi estatisticamente significativa para os três modelos utilizados no trabalho. Assim, este estudo gera implicações que contribuem: para a teoria sobre estrutura de capital e sobre a influência dos ratings para essa análise; e de forma prática para as empresas e gestores, a fim de avaliarem o rating como uma possível medida para a definição da estrutura de capital das firmas.porUniversidade Federal de Minas GeraisUFMGBrasilFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVASFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISFCE - DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICASCongresso AnpcontMercado financeiroCapital (Economia)Análise de créditoEstrutura de CapitaisRatings de créditoTrade-off estáticoEndividamentoEstrutura de capital e ratings de crédito: evidências no mercado acionário brasileiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObjecthttps://anpcont.org.br/congresso-anpcont-anteriores/congresso-anpcont-2019/Gustavo Henrique Dias SouzaLarissa Queiroz de MeloWagner Moura LamounierValéria Gama Fully Bressaninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGLICENSELicense.txtLicense.txttext/plain; charset=utf-82042https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58279/1/License.txtfa505098d172de0bc8864fc1287ffe22MD51ORIGINALESTRUTURA DE CAPITAL E RATINGS DE CRÉDITO.pdfESTRUTURA DE CAPITAL E RATINGS DE CRÉDITO.pdfapplication/pdf3897182https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/58279/2/ESTRUTURA%20DE%20CAPITAL%20E%20RATINGS%20DE%20CR%c3%89DITO.pdf92a8984add5017cacd94ac8203a99a4cMD521843/582792023-08-28 10:35:12.517oai:repositorio.ufmg.br:1843/58279TElDRU7vv71BIERFIERJU1RSSUJVSe+/ve+/vU8gTu+/vU8tRVhDTFVTSVZBIERPIFJFUE9TSVTvv71SSU8gSU5TVElUVUNJT05BTCBEQSBVRk1HCiAKCkNvbSBhIGFwcmVzZW50Ye+/ve+/vW8gZGVzdGEgbGljZW7vv71hLCB2b2Pvv70gKG8gYXV0b3IgKGVzKSBvdSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKSBjb25jZWRlIGFvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbu+/vW8gZXhjbHVzaXZvIGUgaXJyZXZvZ++/vXZlbCBkZSByZXByb2R1emlyIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0cu+/vW5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mg77+9dWRpbyBvdSB277+9ZGVvLgoKVm9j77+9IGRlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zvv710aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2Pvv70gY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdO+/vXJpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250Ze+/vWRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byBwYXJhIHF1YWxxdWVyIG1laW8gb3UgZm9ybWF0byBwYXJhIGZpbnMgZGUgcHJlc2VydmHvv73vv71vLgoKVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTvv71yaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPvv71waWEgZGUgc3VhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFu77+9YSwgYmFjay11cCBlIHByZXNlcnZh77+977+9by4KClZvY++/vSBkZWNsYXJhIHF1ZSBhIHN1YSBwdWJsaWNh77+977+9byDvv70gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgdm9j77+9IHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vu77+9YS4gVm9j77+9IHRhbWLvv71tIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVw77+9c2l0byBkZSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gbu+/vW8sIHF1ZSBzZWphIGRlIHNldSBjb25oZWNpbWVudG8sIGluZnJpbmdlIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIG5pbmd177+9bS4KCkNhc28gYSBzdWEgcHVibGljYe+/ve+/vW8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY++/vSBu77+9byBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2Pvv70gZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc++/vW8gaXJyZXN0cml0YSBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgcGFyYSBjb25jZWRlciBhbyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7vv71hLCBlIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGRlIHByb3ByaWVkYWRlIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3Tvv70gY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBubyBjb250Ze+/vWRvIGRhIHB1YmxpY2Hvv73vv71vIG9yYSBkZXBvc2l0YWRhLgoKQ0FTTyBBIFBVQkxJQ0Hvv73vv71PIE9SQSBERVBPU0lUQURBIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ++/vU5JTyBPVSBBUE9JTyBERSBVTUEgQUfvv71OQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0Pvv70gREVDTEFSQSBRVUUgUkVTUEVJVE9VIFRPRE9TIEUgUVVBSVNRVUVSIERJUkVJVE9TIERFIFJFVklT77+9TyBDT01PIFRBTULvv71NIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0Hvv73vv71FUyBFWElHSURBUyBQT1IgQ09OVFJBVE8gT1UgQUNPUkRPLgoKTyBSZXBvc2l077+9cmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNh77+977+9bywgZSBu77+9byBmYXLvv70gcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJh77+977+9bywgYWzvv71tIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7vv71hLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-08-28T13:35:12Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false |
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