Perfil dos discentes do curso técnico em enfermagem de uma escola pública em Minas Gerais

• Autor(a) principal: Andrea Mara Bernardes da Silva
• Data de Publicação: 2011
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUBD-9DVFGT
• topic: Ensino; Alunos de enfermagem; Educação técnico em enfermagem; Educação em enfermagem; Capacitação profissional

O conhecimento do contexto sócio-demográfico e acadêmico dos alunos permite implantar estratégias para a transformação da prática educativa, resultando em um processo de ensino-aprendizagem, que permeia a troca de experiências necessárias ao ensino sistematizado, qualificado e transformador. O presente estudo teve por objetivo caracterizar o perfil dos discentes egressos do curso técnico em enfermagem de uma escola técnica federal no estado de Minas Gerais. Trata-se de um estudo de campo com delineamento transversal e de abordagem quantitativa, realizado em 2011, com 26 discentes de uma escola técnica. A população consta de indivíduos adultos jovens, com predominância do sexo feminino e idades variando entre 20 e 50 anos. Referente ao estado civil foi observado que 15 (57,8%) são solteiros, 9 (34,6%) casados e 1 (3,8%) divorciados/separados. Quanto ao número de filhos, 16 (61,5%) não possuem filho; enquanto que, 9 ( 34,6%) possuem de 1 a 3 filhos. Em relação à residência, 18 (69,2%) moram em casa própria e os demais em casa alugada e/ou cedida. A respeito da renda familiar, 14 (53,9%) possuem de 2 a 3 salários mínimos. Dentre os recursos em suas residências, o telefone celular, foi o mais citado 26 (100%), seguidos da televisão e computador, sendo que com acesso a internet em menor escala. É interessante destacar que atualmente, o desenvolvimento da sociedade está atrelado ao consumo da tecnologia, diante disso, os avanços científico-tecnológicos têm exigido dos profissionais da saúde conhecimentos específicos, habilidades e aprimoramento, constantes. Entre a religião mais referida está a católica com 13 (50,0%). No que diz respeito às dificuldades encontradas para realizar ou concluir o curso técnico de enfermagem foram relevantes, o cansaço físico referido por 11 (42,3%) e a não liberação pelo empregador com 7 (27,0%). Em relação às áreas com mais afinidade, foi possível identificar uma preferência em áreas hospitalares, 23 (88,5%); e para Unidade Básica de Saúde 2 (7,7%); 1 (3,8%) não respondeu ao item. Referente às expectativas ao final do curso, ficou evidente que, a grande preocupação está relacionada à empregabilidade, aquisição de conhecimentos e alcance de objetivos pessoais. Espera-se que os resultados elucidados na presente pesquisa possam subsidiar novos estudos e, além disso, facilitar a compreensão dos desafios iminentes no processo educacional; no desenvolvimento de políticas e de práticas pedagógicas eficazes na formação profissional em enfermagem; em uma escola mais democrática, preparando cidadãos para a vida democrática, apontando os caminhos para o saber pensar e o saber fazer, de forma transformadora, consciente e interdisciplinar.