Você tem sede de quê?: um mapeamento de códigos e a visão de mundo da Coca-Cola em seu discurso publicitário
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/VCSA-6W9KFR |
Resumo: | Esta pesquisa tem como objetivo percorrer o caminho da construção de sentido nos anúncios da Coca-Cola a partir do ano 2000, veiculados em mídia impressa. Sentido este que não é tomado como algo já dado, pré-definido, mas como algo construído de forma compartilhada, a partir do contato do discurso da marca com seus consumidores. Trata-sede um diálogo permanente entre sujeitos de natureza diferente, que se influenciam mutuamente e que revelam estratégias discursivas de grande força persuasiva.Tais estratégias são elucidadas gradativamente a medida em que se desenvolve a pesquisa. Como um primeiro passo, busca-se contextualizar sócio-historicamente ascampanhas publicitárias que são o objeto da análise. Esse contexto permite reconstruir o cenário em que tais campanhas foram produzidas e consumidas, bem como considerar o discurso publicitário como uma prática social numa perspectiva que aborda, também, sua dimensão ideológica. Com a análise semiótica proposta, pretendeu-se mapear os códigos utilizados pela empresa em suas campanhas publicitárias, extraindo deles os sentidos que desejavam comunicar. Estes significados presentes nas peças funcionaram com um mapa que orientou a busca dos processos significativos que contemplassem as relações de interação e intercambiamentos de sentido entre a marca Coca-Cola e a sociedade. A partir daí buscouse clarear as características de uma visão de mundo própria, uma representação particular da realidade ofertada pela marca. Por fim, tentou-se mostrar o lugar do sujeito no mundo contemporâneo considerando-se a força e a capacidade do discurso publicitário da Coca-Cola em atuar sobre a subjetividade dos seus consumidores, oferecendo mais do que qualquer outra coisa, formas de vida. |
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