Bem-estar subjetivo e dor musculoesquelética crônica no ELSA-Brasil musculoesquelético

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Daniela Castelo Azevedo
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/61387
https://orcid.org/0000-0002-8749-6541
Resumo: Introdução: A relação entre o bem-estar subjetivo e a dor musculoesquelética crônica (DMC) é pouco conhecida. O bem-estar subjetivo é um estado afetivo de longo prazo, cujos componentes incluem o afeto positivo, o afeto negativo e a avaliação da própria vida ou satisfação com a vida. A DMC é geralmente definida como a dor de duração maior que 3 ou 6 meses, sendo classificada como primária quando representa a doença por si só, ou secundária, quando faz parte de processo de adoecimento que afeta ossos, articulações, músculos. A presente tese investigou a associação de dois componentes do bem-estar subjetivo, sintomas depressivos e satisfação com a vida, com a DMC no joelho acompanhada ou não de incapacidade (artigo original 1). Também foi investigada a associação entre a satisfação com a vida e a presença e gravidade da DMC, investigada em nove sítios corporais (artigo original 2). Métodos: Foram realizados dois estudos transversais com dados coletados durante a linha de base (2012-2014) da coorte ELSA-Brasil Musculoesquelético (ELSA-Brasil MSK). No artigo original 1, a DMC no joelho foi categorizada segundo a presença ou não de incapacidade avaliada por pergunta sobre limitações para realizar as atividades diárias devido à dor (geral), pela subescala de função do WOMAC (atividades diárias) e pelo teste sentar levantar repetido (objetiva). No artigo original 2, a DMC em um ou mais sítios foi caracterizada segundo a presença de incapacidade geral, necessidade de uso de serviço de saúde (DMC problemática) e espalhamento (DMC em múltiplos locais e DMC generalizada). Os sintomas depressivos foram avaliados pelo questionário Clinical Interview Schedule, Revised (CIS-R) e a satisfação com a vida pela escala de Satisfação com a Vida. As associações foram estimadas por regressão logística binomial para DMC no joelho e DMC em qualquer local (artigo original 1 e 2, respectivamente), e por regressão logística multinomial para todas as demais variáveis resposta. Resultados: A amostra incluiu aproximadamente 3.000 participantes, com média de idade de 56 anos (+/- 9 anos) e leve predominância de mulheres (53%). Após ajuste para fatores sociodemográficos e clínicos, sintomas depressivos se associaram positivamente à DMC no joelho acompanhada de incapacidade para atividades diárias, avaliada pela subescala de função do WOMAC (OR: 2,30; IC 95% 1,45 – 3,66) e incapacidade objetiva, avaliada pelo teste sentar levantar repetido (OR: 1,95; IC 95% 1,29 – 2,93). No artigo original 1, a satisfação com a vida se associou inversamente à DMC no joelho independentemente da presença de incapacidade (medida por qualquer instrumento), embora associações de maior magnitude tenham sido observadas quando a dor era acompanhada de incapacidade. Resultado semelhante foi observado no artigo original 2, no qual a satisfação com a vida associou-se inversamente à DMC em qualquer local (OR: 0,95; IC 95%: 0,94-0,97), sendo a magnitude da associação mais forte para DMC de maior gravidade: DMC acompanhada de incapacitante geral (OR: 0,94; IC 95%: 0,92-0,96); DMC em múltiplos locais (OR: 0,93; IC 95%:0,91-0,95); DMC generalizada (OR: 0,93; IC 95%: 0,90-0,96). Conclusão: Os achados dos estudos incluídos nessa tese indicam a importância de se considerar tanto os aspectos negativos (depressão) quanto positivos (satisfação com a vida) do bem-estar subjetivo durante a avaliação de indivíduos com DMC, especialmente na presença de apresentações clínicas mais graves.
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spelling Sandhi Maria Barretohttp://lattes.cnpq.br/4454863839030427Rosa Weiss TellesLuciana Andrade Carneiro Machadohttp://lattes.cnpq.br/6787368933195984Daniela Castelo Azevedo2023-11-27T15:32:44Z2023-11-27T15:32:44Z2020-08-28http://hdl.handle.net/1843/61387https://orcid.org/0000-0002-8749-6541Introdução: A relação entre o bem-estar subjetivo e a dor musculoesquelética crônica (DMC) é pouco conhecida. O bem-estar subjetivo é um estado afetivo de longo prazo, cujos componentes incluem o afeto positivo, o afeto negativo e a avaliação da própria vida ou satisfação com a vida. A DMC é geralmente definida como a dor de duração maior que 3 ou 6 meses, sendo classificada como primária quando representa a doença por si só, ou secundária, quando faz parte de processo de adoecimento que afeta ossos, articulações, músculos. A presente tese investigou a associação de dois componentes do bem-estar subjetivo, sintomas depressivos e satisfação com a vida, com a DMC no joelho acompanhada ou não de incapacidade (artigo original 1). Também foi investigada a associação entre a satisfação com a vida e a presença e gravidade da DMC, investigada em nove sítios corporais (artigo original 2). Métodos: Foram realizados dois estudos transversais com dados coletados durante a linha de base (2012-2014) da coorte ELSA-Brasil Musculoesquelético (ELSA-Brasil MSK). No artigo original 1, a DMC no joelho foi categorizada segundo a presença ou não de incapacidade avaliada por pergunta sobre limitações para realizar as atividades diárias devido à dor (geral), pela subescala de função do WOMAC (atividades diárias) e pelo teste sentar levantar repetido (objetiva). No artigo original 2, a DMC em um ou mais sítios foi caracterizada segundo a presença de incapacidade geral, necessidade de uso de serviço de saúde (DMC problemática) e espalhamento (DMC em múltiplos locais e DMC generalizada). Os sintomas depressivos foram avaliados pelo questionário Clinical Interview Schedule, Revised (CIS-R) e a satisfação com a vida pela escala de Satisfação com a Vida. As associações foram estimadas por regressão logística binomial para DMC no joelho e DMC em qualquer local (artigo original 1 e 2, respectivamente), e por regressão logística multinomial para todas as demais variáveis resposta. Resultados: A amostra incluiu aproximadamente 3.000 participantes, com média de idade de 56 anos (+/- 9 anos) e leve predominância de mulheres (53%). Após ajuste para fatores sociodemográficos e clínicos, sintomas depressivos se associaram positivamente à DMC no joelho acompanhada de incapacidade para atividades diárias, avaliada pela subescala de função do WOMAC (OR: 2,30; IC 95% 1,45 – 3,66) e incapacidade objetiva, avaliada pelo teste sentar levantar repetido (OR: 1,95; IC 95% 1,29 – 2,93). No artigo original 1, a satisfação com a vida se associou inversamente à DMC no joelho independentemente da presença de incapacidade (medida por qualquer instrumento), embora associações de maior magnitude tenham sido observadas quando a dor era acompanhada de incapacidade. Resultado semelhante foi observado no artigo original 2, no qual a satisfação com a vida associou-se inversamente à DMC em qualquer local (OR: 0,95; IC 95%: 0,94-0,97), sendo a magnitude da associação mais forte para DMC de maior gravidade: DMC acompanhada de incapacitante geral (OR: 0,94; IC 95%: 0,92-0,96); DMC em múltiplos locais (OR: 0,93; IC 95%:0,91-0,95); DMC generalizada (OR: 0,93; IC 95%: 0,90-0,96). Conclusão: Os achados dos estudos incluídos nessa tese indicam a importância de se considerar tanto os aspectos negativos (depressão) quanto positivos (satisfação com a vida) do bem-estar subjetivo durante a avaliação de indivíduos com DMC, especialmente na presença de apresentações clínicas mais graves.Little is known about the relationship between subjective well-being and chronic musculoskeletal pain (CMP). Subjective well-being is an enduring affective state, which is composed by positive affect, negative affect, and the evaluation of one’s overall life or life satisfaction. CMP is generally defined as pain lasting for more than 6 months, being classified as primary if conceived as a disease, or secondary if it is part of an underlying illness affecting the bones, joints, muscles. The present thesis investigated the association of two components of subjective well-being, depressive symptoms and life satisfaction, with knee CMP accompanied or not by disability (original article 1). The association between life satisfaction and the presence and severity of CMP located in at least one of nine evaluated body sites was also investigated (original article 2). Methods: Two cross-sectional studies were performed using data collected at baseline (2012- 2014) of the ELSA-Brasil Musculoskeletal cohort (ELSA-Brasil MSK). In the original article 1, knee CMP accompanied or not by disability was assessed by a question on pain-related limitations to perform everyday activities (overall), WOMAC’s physical function subscale (daily tasks) and five-times sit-to-stand test (objective). In original article 2, CMP at one or more sites was characterized by the presence of overall disability, requirement of healthcare utilization (troublesome CMP) and spreadness (multisite CMP and generalized CMP). Depressive symptoms were assessed by Clinical Interview Schedule, Revised (CIS-R), and life satisfaction by the Satisfaction with Life Scale. Associations were estimated by binomial logistic regressions for CMP at the knee and at any site (original article 1 and 2, respectively), and by multinomial logistic regressions for all other response variables. Results: The sample included approximately 3,000 participants, with mean age of 56 +/- 9 years-old and slight predominance of women (53%). After adjustment for sociodemographic and clinical factors, depressive symptoms were positively associated with knee CMP accompanied by daily tasks disability, assessed by WOMAC’s physical function subscale (OR: 2.30; 95% CI 1.45 - 3.66) and objective disability, assessed by five-times sit-to-stand test (OR: 1.95; 95% CI 1.29 - 2.93). In original article 1, life satisfaction was inversely associated with knee CMP, irrespectively of the presence of disability (measured by any instrument), although associations of stronger magnitude had been observed when knee CMP was accompanied by disabling. A similar result was observed in original article 2, where life satisfaction was inversely associated with CMP at any site (OR: 0.95; 95% IC: 0.94-0.97), with associations of stronger magnitude being observed for more severe CMP: CMP accompanied by overall disability (OR: 0.94; 95%IC: 0.92-0.96); multisite CMP (OR: 0.93; 95% IC:0.91-0.95); generalized CMP (OR: 0.93; IC95%: 0.90-0.96). Conclusion: Findings from the studies included in this thesis indicate the importance of addressing negative aspects of subjective well-being (depressive symptoms), as well as its positive aspects (life satisfaction), during the assessment of individuals with CMP, especially in the presence of more severe clinical presentations.porUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Saúde PúblicaUFMGBrasilMEDICINA - FACULDADE DE MEDICINADor CrônicaSistema MusculoesqueléticoDepressãoSatisfação PessoalEstudos EpidemiológicosDor CrônicaSistema MusculoesqueléticoDepressãoSatisfação PessoalEstudos EpidemiológicosBem-estar subjetivo e dor musculoesquelética crônica no ELSA-Brasil musculoesqueléticoSubjective well-being and chronic musculoskeletal pain in ELSA-Brasil Musculoskeletal cohortinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALTese Daniela Castelo Azevedo.pdfTese Daniela Castelo Azevedo.pdfapplication/pdf2724238https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61387/3/Tese%20Daniela%20Castelo%20Azevedo.pdf3d028119eef7a76465ed1b876dd4d9bfMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82118https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/61387/4/license.txtcda590c95a0b51b4d15f60c9642ca272MD541843/613872023-11-27 12:32:45.347oai:repositorio.ufmg.br:1843/61387TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2023-11-27T15:32:45Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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Daniela Castelo Azevedo
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