O papel da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão na formulação das políticas públicas de educação
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFMG |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1843/48874 |
Resumo: | A presente tese versa sobre o papel da Assembleia Legislativa do estado do Maranhão na formulação das políticas públicas de educação, levando em consideração as conexões existentes entre os arranjos institucionais, a relação entre os Poderes Executivo e Legislativo estaduais e o conteúdo das políticas educacionais nas legislaturas compreendidas no período de 2003 a 2018. O estudo parte de duas pistas discutidas na literatura e que se revelam como primordiais na construção dos Capítulos apresentados: 1) a formação do Estado federativo brasileiro, bem como a distribuição das competências entre União e Estados e entre Governadores e Deputados, (ALMEIDA, 2000; FERREIRA FILHO, 1990; MORAES, 2003; 2009; GONZALEZ, 2011; TOMIO; RICCI, 2012b; CURY, 2010; 2011; RANIERI, 2020); e, 2) as regras que definem as relações entre os Poderes Executivo e Legislativo (FIGUEIREDO; LIMONGI, 1995; 1998; 2001; SANTOS, 2001; 2003; 2006; ABRANCHES, 1988; PEREIRA; MULLER, 2000; BORGES, 2018). Trata-se de um estudo de caso, operacionalizado por meio de análise de conteúdo e análise estatística, sendo a pesquisa de caráter quanti-qualitativa, cuja proposta metodológica envolveu pesquisa bibliográfica e documental. As evidências empíricas denunciam um Poder Executivo estadual forte e que, independentemente do cenário partidário que vigore no interior da ALEMA, sempre obtém sucesso legislativo e, também, faz valer que a legislação em educação criada pelos parlamentares não se afaste de seus interesses. É um “Executivo imperial”, pelo grande acúmulo de poderes concentrados na figura do Governador. Já a interpretação que se faz, quanto ao contraste observado entre a quantidade e a qualidade das proposições que integram a agenda em educação da ALEMA, é que o resultado não tem apenas relação com a força do Executivo, mas, sobretudo, com as fraquezas institucionais do Poder Legislativo. Estas fragilidades são expressas pelo fracasso em aprovar seus projetos, pela incapacidade de derrubar vetos, pela dificuldade de formar maiorias frente ao particularismo das iniciativas, somados à centralidade decisória em torno da Mesa Diretora e Comissão de Constituição e Justiça, como também, à falta de capacidade técnica dos seus propositores. Observa-se a configuração de um pacto de subordinação entre esses dois Poderes por meio da conformação de uma agenda legislativa que, mesmo não sendo compartilhada, é aceita pelos parlamentares, tendo em vista que estes não realizam nenhuma mudança efetiva nas proposições submetidas pelo Executivo. Comprovada a sua dependência política em face das impossibilidades legislativas, o que fica em evidência é a fraqueza da ALEMA por meio do déficit constatado na produção das políticas educacionais, denunciando, sobretudo, que os deputados estão à deriva na qualidade de garantir, como legisladores constitucionais, o direito à educação no estado do Maranhão. |
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Rosimar de Fátima Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/2891290521082229Carlos Roberto Jamil CuryMaria do Rosário Figueiredo TripodiArleth Santos BorgesCacilda Rodrigues Cavalcantihttp://lattes.cnpq.br/5461851088630717Efraim Lopes Soares2023-01-12T11:02:47Z2023-01-12T11:02:47Z2022-08-25http://hdl.handle.net/1843/488740000-0003-0815-0321A presente tese versa sobre o papel da Assembleia Legislativa do estado do Maranhão na formulação das políticas públicas de educação, levando em consideração as conexões existentes entre os arranjos institucionais, a relação entre os Poderes Executivo e Legislativo estaduais e o conteúdo das políticas educacionais nas legislaturas compreendidas no período de 2003 a 2018. O estudo parte de duas pistas discutidas na literatura e que se revelam como primordiais na construção dos Capítulos apresentados: 1) a formação do Estado federativo brasileiro, bem como a distribuição das competências entre União e Estados e entre Governadores e Deputados, (ALMEIDA, 2000; FERREIRA FILHO, 1990; MORAES, 2003; 2009; GONZALEZ, 2011; TOMIO; RICCI, 2012b; CURY, 2010; 2011; RANIERI, 2020); e, 2) as regras que definem as relações entre os Poderes Executivo e Legislativo (FIGUEIREDO; LIMONGI, 1995; 1998; 2001; SANTOS, 2001; 2003; 2006; ABRANCHES, 1988; PEREIRA; MULLER, 2000; BORGES, 2018). Trata-se de um estudo de caso, operacionalizado por meio de análise de conteúdo e análise estatística, sendo a pesquisa de caráter quanti-qualitativa, cuja proposta metodológica envolveu pesquisa bibliográfica e documental. As evidências empíricas denunciam um Poder Executivo estadual forte e que, independentemente do cenário partidário que vigore no interior da ALEMA, sempre obtém sucesso legislativo e, também, faz valer que a legislação em educação criada pelos parlamentares não se afaste de seus interesses. É um “Executivo imperial”, pelo grande acúmulo de poderes concentrados na figura do Governador. Já a interpretação que se faz, quanto ao contraste observado entre a quantidade e a qualidade das proposições que integram a agenda em educação da ALEMA, é que o resultado não tem apenas relação com a força do Executivo, mas, sobretudo, com as fraquezas institucionais do Poder Legislativo. Estas fragilidades são expressas pelo fracasso em aprovar seus projetos, pela incapacidade de derrubar vetos, pela dificuldade de formar maiorias frente ao particularismo das iniciativas, somados à centralidade decisória em torno da Mesa Diretora e Comissão de Constituição e Justiça, como também, à falta de capacidade técnica dos seus propositores. Observa-se a configuração de um pacto de subordinação entre esses dois Poderes por meio da conformação de uma agenda legislativa que, mesmo não sendo compartilhada, é aceita pelos parlamentares, tendo em vista que estes não realizam nenhuma mudança efetiva nas proposições submetidas pelo Executivo. Comprovada a sua dependência política em face das impossibilidades legislativas, o que fica em evidência é a fraqueza da ALEMA por meio do déficit constatado na produção das políticas educacionais, denunciando, sobretudo, que os deputados estão à deriva na qualidade de garantir, como legisladores constitucionais, o direito à educação no estado do Maranhão.This thesis deals with the role of the Assembleia Legislativa do estado do Maranhão (Legislative Assembly of the State of Maranhão) in the formulation of public education policies, taking into account the connections among institutional arrangements, the relationship between the state Executive and Legislative Powers and the content of educational policies in legislatures comprised in the period from 2003 to 2018. The study starts from two clues discussed in the literature, which are essential in the construction of the chapters presented: 1) the formation of the Brazilian Federative State, as well as the distribution of competences between Union and States and between Governors and Deputies, (ALMEIDA, 2000; FERREIRA FILHO, 1990; MORAES, 2003; 2009; GONZALEZ, 2011; TOMIO; RICCI, 2012b; CURY, 2010; 2011; RANIERI, 2020); and, 2) the rules that define the relations between the Executive and Legislative Powers (FIGUEIREDO; LIMONGI, 1995; 1998; 2001; SANTOS, 2001; 2003; 2006; ABRANCHES, 1988; PEREIRA; MULLER, 2000; BORGES, 2018). This is a case study, operationalized through content and statistical analysis, this study has a quantitative-qualitative nature, whose methodological proposal involved bibliographic and documental research. Empirical evidence points to a strong state Executive Power and that, regardless of the party scenario that prevails within ALEMA, always obtains legislative success and insists that the legislation on education created by parliamentarians does not depart from its interests. It is an “imperial Executive”, due to the great accumulation of powers concentrated in the figure of the Governor. The interpretation that is made, regarding the contrast observed between the quantity and quality of the propositions that integrate the ALEMA education agenda, is that the result is not only related to the strength of the Executive, but, above all, to the institutional weaknesses of the Legislative Power. These weaknesses are expressed by the failure to approve their projects, the inability to override vetoes, the difficulty of forming majorities in the face of the particularism of the initiatives, added to the decision-making centrality around the Board of Directors and the Constitution and Justice Commission, as well as the lack of technical capacity of its proposers. Having proven its political dependence in the face of legislative impossibilities, what seems evident is ALEMA's weakness through the deficit found in the production of educational policies, denouncing, above all, that the deputies fail to guarantee, as constitutional legislators, the right to education in the State of Maranhão.Outra AgênciaporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Educação - Conhecimento e Inclusão SocialUFMGBrasilFAE - FACULDADE DE EDUCAÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessEducaçãoEducação e Estado - MaranhãoEducação - Políticas públicas - MaranhãoFederalismoMaranhão - Assembleia LegislativaMaranhão - Poder legislativoPoder legislativo do MaranhãoLegislaçãoPolíticas de educaçãoFederalismo brasileiroRegras institucionaisO papel da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão na formulação das políticas públicas de educaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGCC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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