Perfil do Conhecimento dos pais de crianças autistas sobre o autismo.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ada Guedes de Oliveira
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/BUOS-AMLNZW
Resumo: O autismo é um transtorno do desenvolvimento que afeta precocemente os mecanismos cerebrais básicos de sociabilidade e comunicação. Desde sua descrição, vários mitos e crenças surgiram e foram desfeitas. Esses conceitos errôneos constantemente levam a dúvidas e questionamentos de pais, que são fundamentais no tratamento de seus filhos. Em virtude desse novo papel desempenhado pelos pais, é necessário assegurar que eles possuam um conhecimento adequado e atualizado sobre o autismo. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi estudar o perfil de conhecimento e crenças dos pais de crianças de autistas sobre esse transtorno e identificar fatores que podem interferir na participação dos pais no tratamento. Métodos: O instrumento de pesquisa desenvolvido por Stone foi modificado para atender os objetivos do presente estudo. O questionário usado foi composto da primeira parte do Autism Survey, referente a conhecimentos e crenças sobre o autismo. Foram entrevistados 40 pais de crianças e adolescentes autistas em atendimento no Ambulatório de Psiquiatria da Infância e da Adolescência Borges da Costa do HC-UFMG. Realizaram-se análises descritivas e teste de correlação de Spearman. Um valor de p bilateral menor que 0,05 foi adotado como nível de significância. Resultados: A maioria dos entrevistados eram mães (90%). Das pessoas com autismo, 77,5% eram do gênero masculino e 22,5% feminino. A fonte das informações obtidas pelos pais sobre o autismo em sua maioria vem dos médicos (62,5%), outros profissionais de saúde (35%) e da internet (32,5%). A entrevista constatou que 52,5% dos entrevistados estão satisfeitos com as informações fornecidas pelos profissionais que atendem seus filhos, mas 95% consideram seu conhecimento como insuficiente e 97,5% gostariam de ter mais informações. Com relação ao conhecimento e crenças sobre autismo, 70% dos entrevistados acreditam que fatores emocionais estão ligados à etiologia do autismo e quando questionados sobre etiologia do autismo, 30% acham que o autismo se deve à frieza e rejeição dos pais (outros 7,5% não sabem ou não têm opinião a respeito). Apesar de 82,5% afirmarem que o autismo é um problema do desenvolvimento, apenas 17,5% concordam que o autismo tem uma causa genética. Quase todos (97,5%) concordam que os sintomas podem ser melhorados por terapias não medicamentosas e 90% acham que os autistas necessitam de educação especial. 30% entrevistados acreditam que o autismo pode ser curado, mas 55% acham que os autistas sempre serão dependentes. Os 67,5% entrevistados acham que os autistas têm algum talento ou habilidade especial. A escolaridade de ambos os pais se correlacionou inversamente com a idade do diagnóstico (pai: r=-0,465 e p=0,005; mãe: r=-0,635 e p<0,001), ou seja, quanto mais anos de estudo dos pais, mais precocemente os filhos foram diagnosticados. Quanto mais cedo os pais percebem os primeiros sintomas, mais cedo é o diagnóstico (r=0,385 e p=0,014). Conclusão: O conhecimento e percepção de pais sobre o autismo é de fundamental importância para que eles possam engajar-se em estratégias eficazes de tratamento. Os pais são necessários como co-terapeutas de seus filhos. Observamos que os pais desejam saber mais sobre o transtorno e muitas vezes possuem crenças infundadas, como achar que o autismo se deve a fatores emocionais ou à frieza e à rejeição dos pais. Os resultados deste trabalho mostram a necessidade de se disponibilizar para os pais mais e melhores informações sobre o autismo.
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A escolaridade de ambos os pais se correlacionou inversamente com a idade do diagnóstico (pai: r=-0,465 e p=0,005; mãe: r=-0,635 e p<0,001), ou seja, quanto mais anos de estudo dos pais, mais precocemente os filhos foram diagnosticados. Quanto mais cedo os pais percebem os primeiros sintomas, mais cedo é o diagnóstico (r=0,385 e p=0,014). Conclusão: O conhecimento e percepção de pais sobre o autismo é de fundamental importância para que eles possam engajar-se em estratégias eficazes de tratamento. Os pais são necessários como co-terapeutas de seus filhos. Observamos que os pais desejam saber mais sobre o transtorno e muitas vezes possuem crenças infundadas, como achar que o autismo se deve a fatores emocionais ou à frieza e à rejeição dos pais. Os resultados deste trabalho mostram a necessidade de se disponibilizar para os pais mais e melhores informações sobre o autismo.Autism is a development disorder that early affects the brain's basics mechanisms of socialisation and communication. Since it's conception, several myths and beliefs emerged and were dashed. These erroneous concepts often lead to doubts and questions from the parents which are fundamental for the treatment for their children. In virtue of this new role played by the parents, it is necessary to ensure they have an adequate and rationalised knowledge about autism. Therefore, the objective of this research was to study the knowledge profile and beliefs of parents with children suffering from autism, about the disorder and to identify factors that can interfere with parental involvement of the treatment. METHODS: The research method developed by Stone has been adpted to meet the objectives of this study. The questionnaire used was firstly composed by the Austism Survey, referring to knowledge and beliefs about autism. The parents of 40 children and adolescents with autism patients at Psychiatric Clinic for Children and Adolescents from HC-UFMG were interviewed. Descriptive analysis and Spearman Correlation Test were conducted. A bilateral p-value less than 0.05 was adpted as significance level. RESULTS: The majority of the interviewees were mothers (90%), people with autism, 31 (77.5%) were male and 9 (22.5%) were female. The parents mostly obtained their information about autism from their standard physicians (62.5%), from others health professionals (35%) and from the internet (32.5%). A percentage of the interviewees (52.5%) acknowledge to be satisfied with the information provided by the health care professionals treating their children, however 95% consider their knowledge as insufficient and 97.5% would like to have more information. Regarding the myths sorrounding autism, 70% of the interviewees believe emotional factors play a part on the etymology of autism, and 30% that autism is a response to the coldness and rejection of parents (other 7.5% do not know or have no opinion about it). Although, 82.5% say autism is a developmental problem, only 17.5% agree that autism has a genetic cause. The majority of the interviewees (97.5%), agree that the symptoms can be improved by non-drug therapies and 90% think people with autism require special education. Twelve (30%) of the interviewees believe that autism can be cured, but 55% think that people with autism will always be dependent. 67.5% of the interviewees believe people with autism have some talent or special skill. The level of schooling of both parents was inversely correlated with the age of diagnosis (father: r=-0,465 e p=0,005; mother: r=-0,635 e p&amp;lt;0,001);, to sum up, the higher the level of education of the parents, the sooner their children were diagnosed with autism. As soon as starded the symptoms, the earlier is the diagnosis (r=0,385 e p=0,014). CONCLUSION: The way parents perceive autism is of extreme importance so that they can engage in effective treatment strategies. The parents are necessary as co-therapists for their children. We observed that parents want to know more about the disorder and often have unfounded beliefs, such as autism due to emotional factors, coldness and rejection from the parents. The results of this work shows the need to provide more and better information about autism to the parents.Universidade Federal de Minas GeraisUFMGFamiliaresCrianças autistasNeurociênciasAutismoTranstorno do Espectro AutistaAutism SurveyFamíliaPaisPerfil do Conhecimento dos pais de crianças autistas sobre o autismo.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALperfil_do__conhecimento_dos_pais_de_criancas_autista_sobre_autismo__ada__guedes_de_oliveirapdf.pdfapplication/pdf868403https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AMLNZW/1/perfil_do__conhecimento_dos_pais_de_criancas_autista_sobre_autismo__ada__guedes_de_oliveirapdf.pdfa84fd84dc4223abc328b8fd028038b7eMD51TEXTperfil_do__conhecimento_dos_pais_de_criancas_autista_sobre_autismo__ada__guedes_de_oliveirapdf.pdf.txtperfil_do__conhecimento_dos_pais_de_criancas_autista_sobre_autismo__ada__guedes_de_oliveirapdf.pdf.txtExtracted texttext/plain95155https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/BUOS-AMLNZW/2/perfil_do__conhecimento_dos_pais_de_criancas_autista_sobre_autismo__ada__guedes_de_oliveirapdf.pdf.txtffe36b032f85b2d76348fc27cb8d72e1MD521843/BUOS-AMLNZW2019-11-14 08:13:46.656oai:repositorio.ufmg.br:1843/BUOS-AMLNZWRepositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2019-11-14T11:13:46Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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