Efeito do tratamento com óleo de coco na perda óssea de camundongos alimentados com dieta rica em gordura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Larissa Bernardes de Rezende
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFMG
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1843/34838
Resumo: A obesidade é caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal associada a uma inflamação crônica de baixo grau, sendo relacionada ao aumento do risco para o desenvolvimento de perda óssea, e consequentemente osteoporose. Abordagens dietéticas são propostas para tratar a perda óssea, contudo tratamentos alternativos provindos de alimentos ainda não são muito explorados. O óleo de coco virgem (OCV) é um alimento funcional devido à sua quantidade significativa de ácidos graxos de cadeia média. Nos últimos anos, o OCV tem sido amplamente utilizado como possível tratamento de diversas doenças incluindo Alzheimer, doenças cardíacas, obesidade, entre outras. Contudo, conhecimentos a respeito da suplementação com OCV no tratamento da perda óssea ainda é incipiente. Esse estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação dietética com OCV no tratamento na perda óssea de camundongos alimentados com dieta rica em gordura (HF). Camundongos machos C57BL/6 foram inicialmente divididos em dois grupos e alimentados com dieta controle AIN93 (C) ou dieta HF por 8 semanas. Na 9ª semana, os camundongos alimentados com dieta HF foram reagrupados em 4 grupos até a 12ª semana: (i) dieta HF; ou dieta HF suplementada com diferentes doses de OCV, (iii) 1000mg/kg, (iv) 3000mg/kg ou (v) 9000mg/kg. Apesar do ganho de peso entre os grupos não diferir, o peso corporal final foi maior no grupo HF em relação ao grupo controle, mas sem alteração naqueles tratados com OCV. Não houve diferença significativa na ingestão alimentar entre os grupos. Ao serem avaliados parâmetros ósseos, as concentrações séricas de RANKL, um marcador de perda óssea, e OPG, opositora a essa sinalização, não se alteraram entre os grupos. Contudo, somente os animais que receberam a dose média de OCV apresentaram tendência para menor relação RANKL/OPG, sendo essa a dose escolhida para a avaliação da microarquitetura óssea. No geral, o grupo HF apresentou menor densidade mineral óssea e volume ósseo, trabéculas de menor espessura com maior espaço entre elas, caracterizando depleção da estrutura óssea do fêmur e maxila. O tratamento com a dose média de OCV piorou a densidade mineral óssea e a separação trabéculas na maxila dos animais, mas a perda óssea, já presente no fêmur, não foi alterada. Como esperado, a adiposidade, área de adipócitos e concentrações séricas de leptina foram maiores no grupo alimentado com dieta HF em relação ao controle, porém sem alteração após os diferentes tratamentos com o OCV, e com aumento da área naqueles tratados com a dose alta de OCV. A intolerância à glicose observada no grupo HF não foi alterada com a adição do OCV à dieta HF, e ainda se mostraram hiperglicêmicos. Apesar de alteradas no grupo HF, as concentrações séricas de colesterol total e triglicérides não se modificaram com os tratamentos. Portanto, o tratamento com OCV em camundongos alimentados com a dieta HF parece não ser benéfico para tratar a perda óssea, a obesidade e ainda as disfunções metabólicas associadas.
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Contudo, conhecimentos a respeito da suplementação com OCV no tratamento da perda óssea ainda é incipiente. Esse estudo objetivou avaliar o efeito da suplementação dietética com OCV no tratamento na perda óssea de camundongos alimentados com dieta rica em gordura (HF). Camundongos machos C57BL/6 foram inicialmente divididos em dois grupos e alimentados com dieta controle AIN93 (C) ou dieta HF por 8 semanas. Na 9ª semana, os camundongos alimentados com dieta HF foram reagrupados em 4 grupos até a 12ª semana: (i) dieta HF; ou dieta HF suplementada com diferentes doses de OCV, (iii) 1000mg/kg, (iv) 3000mg/kg ou (v) 9000mg/kg. Apesar do ganho de peso entre os grupos não diferir, o peso corporal final foi maior no grupo HF em relação ao grupo controle, mas sem alteração naqueles tratados com OCV. Não houve diferença significativa na ingestão alimentar entre os grupos. Ao serem avaliados parâmetros ósseos, as concentrações séricas de RANKL, um marcador de perda óssea, e OPG, opositora a essa sinalização, não se alteraram entre os grupos. Contudo, somente os animais que receberam a dose média de OCV apresentaram tendência para menor relação RANKL/OPG, sendo essa a dose escolhida para a avaliação da microarquitetura óssea. No geral, o grupo HF apresentou menor densidade mineral óssea e volume ósseo, trabéculas de menor espessura com maior espaço entre elas, caracterizando depleção da estrutura óssea do fêmur e maxila. O tratamento com a dose média de OCV piorou a densidade mineral óssea e a separação trabéculas na maxila dos animais, mas a perda óssea, já presente no fêmur, não foi alterada. Como esperado, a adiposidade, área de adipócitos e concentrações séricas de leptina foram maiores no grupo alimentado com dieta HF em relação ao controle, porém sem alteração após os diferentes tratamentos com o OCV, e com aumento da área naqueles tratados com a dose alta de OCV. A intolerância à glicose observada no grupo HF não foi alterada com a adição do OCV à dieta HF, e ainda se mostraram hiperglicêmicos. Apesar de alteradas no grupo HF, as concentrações séricas de colesterol total e triglicérides não se modificaram com os tratamentos. Portanto, o tratamento com OCV em camundongos alimentados com a dieta HF parece não ser benéfico para tratar a perda óssea, a obesidade e ainda as disfunções metabólicas associadas.Obesity is characterized by the accumulation of body fat associated with low-grade chronic inflammation, which is related to an increased risk of developing bone loss, and consequently, osteoporosis. Dietary approaches are proposed to treat bone loss, however alternative treatments from foods are not yet widely explored. Virgin coconut oil (VCO) is a functional food due to its significant amount of medium-chain fatty acids. In recent years, VCO has been widely used as a possible treatment for several diseases, including Alzheimer's, heart disease, obesity, among others. However, knowledge about VCO supplementation in the treatment of bone loss is still incipient. This study aimed to evaluate the effect of dietary supplementation with VCO in treating bone loss in mice fed a high-fat (HF) diet. However, data about it in the treatment of bone loss are still very scarce. This study aimed to evaluate the impact of VCO administration as a treatment for bone loss in mice fed a high-fat (HF) diet. Male C57BL / 6 mice were initially divided into two groups and fed either the AIN93 control diet (C) or the HF diet for 8 weeks. At the 9th week, the mice fed the HF diet were regrouped into 4 groups until the 12th week: (i) HF diet; or HF diet supplemented with different doses of VCO, (iii) 1000mg / kg, (iv) 3000mg / kg or (v) 9000mg / kg. Although the weight gain between the groups did not differ, the final body weight was higher in the HF group compared to the control group, but without changes in those treated with VCO. There was no significant difference in food intake between groups. When bone parameters were evaluated, the serum concentrations of RANKL, a bone loss marker, and OPG, as opposed to this signaling, did not change between the groups. However, only animals that received the medium dose of VCO showed a tendency towards a lower RANKL / OPG ratio, being the dose chosen to evaluate bone microarchitecture. In general, the HF group showed lower bone mineral density and bone volume, thinner trabeculae with greater space between them, characterizing depletion of the femur and maxilla's bone structure. Treatment with the medium dose of VCO worsened bone mineral density and trabecular separation in the animals' maxilla, but the bone loss already present in the femur was not altered. As expected, adiposity, area of adipocytes and serum leptin concentrations were higher in the group fed with HF diet compared to the control, but without change after the different treatments with the VCO, and with an increase in the area in those treated with the high dose of VCO. The glucose intolerance observed in the HF group was not altered with the addition of VCO to the HF diet, and they were also shown to be hyperglycemic. Although changed in the HF group, the serum concentrations of total cholesterol and triglycerides did not change with the treatments. Therefore, treatment with VCO in mice fed the HF diet does not seem to be beneficial for treating bone loss, obesity and even the associated metabolic disorders.FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas GeraisporUniversidade Federal de Minas GeraisPrograma de Pós-Graduação em Nutrição e SaúdeUFMGBrasilENF - DEPARTAMENTO DE NUTRIÇÃOhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/info:eu-repo/semantics/openAccessÓleo de CocoObesidadeGorduras na DietaMetabolismoóleo de coco virgemobesidadeperda ósseadieta rica em gordurametabolismoEfeito do tratamento com óleo de coco na perda óssea de camundongos alimentados com dieta rica em gordurainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisreponame:Repositório Institucional da UFMGinstname:Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)instacron:UFMGORIGINALDissertação Larissa Bernardes de Rezende - final atualizada.pdfDissertação Larissa Bernardes de Rezende - final atualizada.pdfapplication/pdf1280458https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34838/1/Disserta%c3%a7%c3%a3o%20Larissa%20Bernardes%20de%20Rezende%20-%20final%20atualizada.pdfb663383bf4e9929e6ad3185b0c895c89MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34838/2/license_rdfcfd6801dba008cb6adbd9838b81582abMD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82119https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/34838/3/license.txt34badce4be7e31e3adb4575ae96af679MD531843/348382021-01-22 11:20:56.156oai:repositorio.ufmg.br:1843/34838TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEgRE8gUkVQT1NJVMOTUklPIElOU1RJVFVDSU9OQUwgREEgVUZNRwoKQ29tIGEgYXByZXNlbnRhw6fDo28gZGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIHZvY8OqIChvIGF1dG9yIChlcykgb3UgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcikgY29uY2VkZSBhbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIChSSS1VRk1HKSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZGUgcmVwcm9kdXppciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8pIHBvciB0b2RvIG8gbXVuZG8gbm8gZm9ybWF0byBpbXByZXNzbyBlIGVsZXRyw7RuaWNvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbywgaW5jbHVpbmRvIG9zIGZvcm1hdG9zIMOhdWRpbyBvdSB2w61kZW8uCgpWb2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8gZSBxdWUgY29uaGVjZSBlIGFjZWl0YSBhcyBEaXJldHJpemVzIGRvIFJJLVVGTUcuCgpWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRk1HIHBvZGUsIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gY29udGXDumRvLCB0cmFuc3BvciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHByZXNlcnZhw6fDo28uCgpWb2PDqiB0YW1iw6ltIGNvbmNvcmRhIHF1ZSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGTUcgcG9kZSBtYW50ZXIgbWFpcyBkZSB1bWEgY8OzcGlhIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIMOpIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIHZvY8OqIHRlbSBvIHBvZGVyIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIG8gZGVww7NzaXRvIGRlIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCgpDYXNvIGEgc3VhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBjb250ZW5oYSBtYXRlcmlhbCBxdWUgdm9jw6ogbsOjbyBwb3NzdWkgYSB0aXR1bGFyaWRhZGUgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYSBwZXJtaXNzw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhcmEgY29uY2VkZXIgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBvcmEgZGVwb3NpdGFkYS4KCkNBU08gQSBQVUJMSUNBw4fDg08gT1JBIERFUE9TSVRBREEgVEVOSEEgU0lETyBSRVNVTFRBRE8gREUgVU0gUEFUUk9Dw41OSU8gT1UgQVBPSU8gREUgVU1BIEFHw4pOQ0lBIERFIEZPTUVOVE8gT1UgT1VUUk8gT1JHQU5JU01PLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KCk8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZNRyBzZSBjb21wcm9tZXRlIGEgaWRlbnRpZmljYXIgY2xhcmFtZW50ZSBvIHNldSBub21lKHMpIG91IG8ocykgbm9tZXMocykgZG8ocykgZGV0ZW50b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkYSBwdWJsaWNhw6fDo28sIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgYWzDqW0gZGFxdWVsYXMgY29uY2VkaWRhcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KCg==Repositório de PublicaçõesPUBhttps://repositorio.ufmg.br/oaiopendoar:2021-01-22T14:20:56Repositório Institucional da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)false
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