Esterco bovino associado com substâncias húmicas em pimentão sob sistema de transição orgânico no Agreste Paraibano

• Autor(a) principal: Silva, Ítalo Luis de Melo
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
• Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/27127
• topic: CNPQ::CIENCIAS AGRARIAS::AGRONOMIA; Agronomia; Agricultura familiar; Ácido húmico

A produção orgânica no Nordeste brasileiro, está intimamente associada as pequenas áreas de cultivo e produções familiares, sendo estas, extremamente importantes para os aspectos social, econômico e ecológico. A redução na disponibilidade de adubos orgânicos, tais como o esterco bovino, fez com que os produtores buscassem alternativas para diminuição da dependência por esse insumo, sem haver a perda na produtividade, dessa forma, a utilização de modo associado com substâncias húmicas tem se mostrado uma excelente alternativa, visando a maior disponibilidade de nutrientes na solução do solo. Objetivou-se Determinar a concentração de nutrientes no solo adubado com esterco bovino associado com substâncias húmicas na cultura do pimentão. A pesquisa foi desenvolvida na propriedade rural Canteiro Cheiro Verde, localizado no município de Nova Floresta, microrregião do Curimataú Paraibano, apresentando coordenadas geográficas 6° 27' 8'' latitude Sul, 36° 12' 26'' longitude Oeste, 660 metros de altitude, com clima classificado por Köppen tipo As’ ‟, que significa Clima Tropical com estação seca de verão, chuvas de inverno-outono. O solo da área experimental, de acordo com os critérios do Sistema Brasileiro de Classificação de Solo – SiBCS foi classificado como Latossolo Amarelo Eutrófico típico. Os tratamentos seguiram em delineamento fatorial, organizados em parcelas subdivididas 4 x 3, 4 repetições e 4 plantas por repetição, 16 plantas por parcela, formando um stand de 192 plantas. As unidades experimentais foram constituídas por 12 tratamentos, com 4 doses de esterco bovino 8,0; 18,0; 28,0 e 38,0 t ha-1 e 3 doses de Humus organomineral 0; 33; e 42,5 ml por parcela, na proporção 1: 10 (m:v) correspondendo a 0; 8,0; 12,0 Kg ha-1 sendo aplicados linearmente e parcelado em 4 aplicações: transplantio, crescimento vegetativo, início da frutificação e primeiras colheitas. A adição excessiva de esterco pode favorecer relações antagônicas, reduzindo assim, a disponibilidade de determinados elementos na solução do solo, tais como, o magnésio. O fomento na liberação dos ácidos orgânicos, propicia a maior solubilização de P na solução do solo. Os teores de potássio no solo são favorecidos com a adição de doses crescente esterco, acarretado pela elevação da CTC e redução do processo de perdas. A adição de esterco ao solo favorece o aspecto químico de maneira que, o controle das dosagens se faz necessário. Ao utilizar a quantidade que propicia a maior produção das plantas de pimentão, um novo ciclo de cultivo pode ser iniciado sem a necessidade de incremento na adubação.