Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996 |
Resumo: | A questão da concentração fundiária e a luta pela terra consistem em pautas relevantes do ambientalismo no Brasil, destacando-se os atores oriundos da sociedade civil como movimentos sociais organizados que encampam esta discussão. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o maior movimento camponês da América Latina, para além de pautas sociopolíticas, traz em seu horizonte programático a agroecologia enquanto um paradigma de relacionamento entre indivíduo, sociedade e natureza. Esta pesquisa foi desenvolvida em três assentamentos em transição agroecológica, localizados na Zona da Mata Paraibana e teve como objetivo principal verificar as potencialidades e limites do sistema de produção agroecológica desenvolvido pelos assentamentos do MST-PB. E como objetivos específicos: 1) analisar a inserção da temática ambiental nas pautas do MST e o processo histórico desta transição; 2) compreender o caráter simbólico da agroecologia para e no MST; 3) identificar as resistências e concordâncias dos assentados ao processo de transição agroecológica; e 4) levantar as particularidades da agroecologia na experiência do MST. A revisão bibliográfica, a pesquisa de campo, a observação sistemática e a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foram as ferramentas utilizadas para a coleta dos dados. Os discursos manifestos foram analisados segundo o método de análise de conteúdo temático categorial. Os resultados da avaliação destes discursos revelaram que a agroecologia praticada e existente no programa do MST-PB tem características próprias não em razão do Movimento em si, mas relacionada a sua aquisição por um movimento camponês como partícipe da luta pela terra e do movimento por justiça ambiental. A agroecologia é vista pelo MST não apenas como novos paradigmas de conhecimentos, mas como um horizonte estratégico e uma práxis envolvida na luta de classes. Evidenciou-se também que a transição agroecológica para o MST-PB tem contornos próprios, adquirindo um caráter permanente em face das limitações produtivas nos assentamentos e em nome da preservação de algo essencial ao Movimento, que é a produção de alimentos para a população. |
id |
UFPB-2_4fb5878287e5cff347a3d313167993c2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpb.br:123456789/25996 |
network_acronym_str |
UFPB-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPB |
repository_id_str |
|
spelling |
2023-01-26T14:47:54Z2022-06-282023-01-26T14:47:54Z2022-04-28https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996A questão da concentração fundiária e a luta pela terra consistem em pautas relevantes do ambientalismo no Brasil, destacando-se os atores oriundos da sociedade civil como movimentos sociais organizados que encampam esta discussão. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o maior movimento camponês da América Latina, para além de pautas sociopolíticas, traz em seu horizonte programático a agroecologia enquanto um paradigma de relacionamento entre indivíduo, sociedade e natureza. Esta pesquisa foi desenvolvida em três assentamentos em transição agroecológica, localizados na Zona da Mata Paraibana e teve como objetivo principal verificar as potencialidades e limites do sistema de produção agroecológica desenvolvido pelos assentamentos do MST-PB. E como objetivos específicos: 1) analisar a inserção da temática ambiental nas pautas do MST e o processo histórico desta transição; 2) compreender o caráter simbólico da agroecologia para e no MST; 3) identificar as resistências e concordâncias dos assentados ao processo de transição agroecológica; e 4) levantar as particularidades da agroecologia na experiência do MST. A revisão bibliográfica, a pesquisa de campo, a observação sistemática e a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foram as ferramentas utilizadas para a coleta dos dados. Os discursos manifestos foram analisados segundo o método de análise de conteúdo temático categorial. Os resultados da avaliação destes discursos revelaram que a agroecologia praticada e existente no programa do MST-PB tem características próprias não em razão do Movimento em si, mas relacionada a sua aquisição por um movimento camponês como partícipe da luta pela terra e do movimento por justiça ambiental. A agroecologia é vista pelo MST não apenas como novos paradigmas de conhecimentos, mas como um horizonte estratégico e uma práxis envolvida na luta de classes. Evidenciou-se também que a transição agroecológica para o MST-PB tem contornos próprios, adquirindo um caráter permanente em face das limitações produtivas nos assentamentos e em nome da preservação de algo essencial ao Movimento, que é a produção de alimentos para a população.The issues of land concentration and land struggle are relevant guidelines of environmentalism in Brazil, social movements that take part in this discussion are the major actors from civil society. The Landless Rural Workers Movement (MST), the largest peasant movement in Latin America, in addition to a sociopolitical agenda, brings agroecology into its programmatic horizon as a paradigm of relationship between individual, society and nature. This research was developed in three settlements in agroecological transition, located in the Zona da Mata Paraibana and had as main objective to verify the potentialities and limits of the agroecological production systems developed by the MST-PB settlements. And as specific objectives: 1) to analyze the insertion of the environmental discussion in the MST agenda and the historical process of this acquisition; 2) to understand the symbolic meaning of agroecology for and in the MST; 3) to identify the settlers' resistance and also their agreements regarding the agroecological transition process; and 4) to inventory the particularities of agroecology in the MST experience. The literature review, field research, systematic observation, and application of semi-structured interviews were the tools used for gathering data. The manifest speeches were analyzed according to the categorical thematic content analysis method. The results of the evaluation of these discourses revealed that the agroecology practiced by and existing in the MST program has its own characteristics not because of the Movement in itself, but related to its application by a peasant movement that participates in the struggle for land and in the movement for environmental justice. Agroecology is seen by the MST not only as a new paradigm of knowledge, but as a strategic horizon and a praxis involved in the class struggle. It was also evident that the agroecological transition for the MST-PB has its own contours, acquiring a permanent character in the face of productive limitations in the settlements and in the name of preserving something essential to the Movement, which is the production of food for the population.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-11T10:33:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf: 6273359 bytes, checksum: 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-26T14:47:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf: 6273359 bytes, checksum: 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-26T14:47:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf: 6273359 bytes, checksum: 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 (MD5) Previous issue date: 2022-04-28NenhumaporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio AmbienteUFPBBrasilGerenciamento AmbientalAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAMSTAgroecologiaJustiça ambientalMovimentos sociais ruraisAgroecologyEnvironmental JusticeRural social movementsAssentamento 1º de marçoAssentamento TeixeirinhaAssentamento Nova VidaSettlement 1º de marçoSettlement TeixeirinhaSettlement Nova VidaExperiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PBinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLima, Gustavo Ferreira da Costahttp://lattes.cnpq.br/815329742455978907512753446http://lattes.cnpq.br/4801751456527052Luz, Marcel Silvareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTMarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txtMarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain242492https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/4/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txt2dda3952615b5d867c8e51f7d4340a39MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALMarcelSilvaLuz_Dissert.pdfMarcelSilvaLuz_Dissert.pdfapplication/pdf6273359https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/1/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8MD51123456789/259962023-05-22 13:58:53.719QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
title |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
spellingShingle |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB Luz, Marcel Silva CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA MST Agroecologia Justiça ambiental Movimentos sociais rurais Agroecology Environmental Justice Rural social movements Assentamento 1º de março Assentamento Teixeirinha Assentamento Nova Vida Settlement 1º de março Settlement Teixeirinha Settlement Nova Vida |
title_short |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
title_full |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
title_fullStr |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
title_full_unstemmed |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
title_sort |
Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB |
author |
Luz, Marcel Silva |
author_facet |
Luz, Marcel Silva |
author_role |
author |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Lima, Gustavo Ferreira da Costa |
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/8153297424559789 |
dc.contributor.authorID.fl_str_mv |
07512753446 |
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4801751456527052 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Luz, Marcel Silva |
contributor_str_mv |
Lima, Gustavo Ferreira da Costa |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA MST Agroecologia Justiça ambiental Movimentos sociais rurais Agroecology Environmental Justice Rural social movements Assentamento 1º de março Assentamento Teixeirinha Assentamento Nova Vida Settlement 1º de março Settlement Teixeirinha Settlement Nova Vida |
dc.subject.por.fl_str_mv |
MST Agroecologia Justiça ambiental Movimentos sociais rurais Agroecology Environmental Justice Rural social movements Assentamento 1º de março Assentamento Teixeirinha Assentamento Nova Vida Settlement 1º de março Settlement Teixeirinha Settlement Nova Vida |
description |
A questão da concentração fundiária e a luta pela terra consistem em pautas relevantes do ambientalismo no Brasil, destacando-se os atores oriundos da sociedade civil como movimentos sociais organizados que encampam esta discussão. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o maior movimento camponês da América Latina, para além de pautas sociopolíticas, traz em seu horizonte programático a agroecologia enquanto um paradigma de relacionamento entre indivíduo, sociedade e natureza. Esta pesquisa foi desenvolvida em três assentamentos em transição agroecológica, localizados na Zona da Mata Paraibana e teve como objetivo principal verificar as potencialidades e limites do sistema de produção agroecológica desenvolvido pelos assentamentos do MST-PB. E como objetivos específicos: 1) analisar a inserção da temática ambiental nas pautas do MST e o processo histórico desta transição; 2) compreender o caráter simbólico da agroecologia para e no MST; 3) identificar as resistências e concordâncias dos assentados ao processo de transição agroecológica; e 4) levantar as particularidades da agroecologia na experiência do MST. A revisão bibliográfica, a pesquisa de campo, a observação sistemática e a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foram as ferramentas utilizadas para a coleta dos dados. Os discursos manifestos foram analisados segundo o método de análise de conteúdo temático categorial. Os resultados da avaliação destes discursos revelaram que a agroecologia praticada e existente no programa do MST-PB tem características próprias não em razão do Movimento em si, mas relacionada a sua aquisição por um movimento camponês como partícipe da luta pela terra e do movimento por justiça ambiental. A agroecologia é vista pelo MST não apenas como novos paradigmas de conhecimentos, mas como um horizonte estratégico e uma práxis envolvida na luta de classes. Evidenciou-se também que a transição agroecológica para o MST-PB tem contornos próprios, adquirindo um caráter permanente em face das limitações produtivas nos assentamentos e em nome da preservação de algo essencial ao Movimento, que é a produção de alimentos para a população. |
publishDate |
2022 |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-06-28 2023-01-26T14:47:54Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2022-04-28 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-01-26T14:47:54Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996 |
url |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPB |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Gerenciamento Ambiental |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal da Paraíba |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPB instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB) instacron:UFPB |
instname_str |
Universidade Federal da Paraíba (UFPB) |
instacron_str |
UFPB |
institution |
UFPB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPB |
collection |
Repositório Institucional da UFPB |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/4/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/3/license.txt https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/2/license_rdf https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/1/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
2dda3952615b5d867c8e51f7d4340a39 e20ac18e101915e6935b82a641b985c0 c4c98de35c20c53220c07884f4def27c 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
|
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1777562276971151360 |