Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Luz, Marcel Silva
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996
Resumo: A questão da concentração fundiária e a luta pela terra consistem em pautas relevantes do ambientalismo no Brasil, destacando-se os atores oriundos da sociedade civil como movimentos sociais organizados que encampam esta discussão. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o maior movimento camponês da América Latina, para além de pautas sociopolíticas, traz em seu horizonte programático a agroecologia enquanto um paradigma de relacionamento entre indivíduo, sociedade e natureza. Esta pesquisa foi desenvolvida em três assentamentos em transição agroecológica, localizados na Zona da Mata Paraibana e teve como objetivo principal verificar as potencialidades e limites do sistema de produção agroecológica desenvolvido pelos assentamentos do MST-PB. E como objetivos específicos: 1) analisar a inserção da temática ambiental nas pautas do MST e o processo histórico desta transição; 2) compreender o caráter simbólico da agroecologia para e no MST; 3) identificar as resistências e concordâncias dos assentados ao processo de transição agroecológica; e 4) levantar as particularidades da agroecologia na experiência do MST. A revisão bibliográfica, a pesquisa de campo, a observação sistemática e a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foram as ferramentas utilizadas para a coleta dos dados. Os discursos manifestos foram analisados segundo o método de análise de conteúdo temático categorial. Os resultados da avaliação destes discursos revelaram que a agroecologia praticada e existente no programa do MST-PB tem características próprias não em razão do Movimento em si, mas relacionada a sua aquisição por um movimento camponês como partícipe da luta pela terra e do movimento por justiça ambiental. A agroecologia é vista pelo MST não apenas como novos paradigmas de conhecimentos, mas como um horizonte estratégico e uma práxis envolvida na luta de classes. Evidenciou-se também que a transição agroecológica para o MST-PB tem contornos próprios, adquirindo um caráter permanente em face das limitações produtivas nos assentamentos e em nome da preservação de algo essencial ao Movimento, que é a produção de alimentos para a população.
id UFPB-2_4fb5878287e5cff347a3d313167993c2
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/25996
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str
spelling 2023-01-26T14:47:54Z2022-06-282023-01-26T14:47:54Z2022-04-28https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996A questão da concentração fundiária e a luta pela terra consistem em pautas relevantes do ambientalismo no Brasil, destacando-se os atores oriundos da sociedade civil como movimentos sociais organizados que encampam esta discussão. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o maior movimento camponês da América Latina, para além de pautas sociopolíticas, traz em seu horizonte programático a agroecologia enquanto um paradigma de relacionamento entre indivíduo, sociedade e natureza. Esta pesquisa foi desenvolvida em três assentamentos em transição agroecológica, localizados na Zona da Mata Paraibana e teve como objetivo principal verificar as potencialidades e limites do sistema de produção agroecológica desenvolvido pelos assentamentos do MST-PB. E como objetivos específicos: 1) analisar a inserção da temática ambiental nas pautas do MST e o processo histórico desta transição; 2) compreender o caráter simbólico da agroecologia para e no MST; 3) identificar as resistências e concordâncias dos assentados ao processo de transição agroecológica; e 4) levantar as particularidades da agroecologia na experiência do MST. A revisão bibliográfica, a pesquisa de campo, a observação sistemática e a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foram as ferramentas utilizadas para a coleta dos dados. Os discursos manifestos foram analisados segundo o método de análise de conteúdo temático categorial. Os resultados da avaliação destes discursos revelaram que a agroecologia praticada e existente no programa do MST-PB tem características próprias não em razão do Movimento em si, mas relacionada a sua aquisição por um movimento camponês como partícipe da luta pela terra e do movimento por justiça ambiental. A agroecologia é vista pelo MST não apenas como novos paradigmas de conhecimentos, mas como um horizonte estratégico e uma práxis envolvida na luta de classes. Evidenciou-se também que a transição agroecológica para o MST-PB tem contornos próprios, adquirindo um caráter permanente em face das limitações produtivas nos assentamentos e em nome da preservação de algo essencial ao Movimento, que é a produção de alimentos para a população.The issues of land concentration and land struggle are relevant guidelines of environmentalism in Brazil, social movements that take part in this discussion are the major actors from civil society. The Landless Rural Workers Movement (MST), the largest peasant movement in Latin America, in addition to a sociopolitical agenda, brings agroecology into its programmatic horizon as a paradigm of relationship between individual, society and nature. This research was developed in three settlements in agroecological transition, located in the Zona da Mata Paraibana and had as main objective to verify the potentialities and limits of the agroecological production systems developed by the MST-PB settlements. And as specific objectives: 1) to analyze the insertion of the environmental discussion in the MST agenda and the historical process of this acquisition; 2) to understand the symbolic meaning of agroecology for and in the MST; 3) to identify the settlers' resistance and also their agreements regarding the agroecological transition process; and 4) to inventory the particularities of agroecology in the MST experience. The literature review, field research, systematic observation, and application of semi-structured interviews were the tools used for gathering data. The manifest speeches were analyzed according to the categorical thematic content analysis method. The results of the evaluation of these discourses revealed that the agroecology practiced by and existing in the MST program has its own characteristics not because of the Movement in itself, but related to its application by a peasant movement that participates in the struggle for land and in the movement for environmental justice. Agroecology is seen by the MST not only as a new paradigm of knowledge, but as a strategic horizon and a praxis involved in the class struggle. It was also evident that the agroecological transition for the MST-PB has its own contours, acquiring a permanent character in the face of productive limitations in the settlements and in the name of preserving something essential to the Movement, which is the production of food for the population.Submitted by Fernando Augusto Alves Vieira (fernandovieira@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-11T10:33:57Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf: 6273359 bytes, checksum: 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 (MD5)Approved for entry into archive by Biblioteca Digital de Teses e Dissertações BDTD (bdtd@biblioteca.ufpb.br) on 2023-01-26T14:47:54Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf: 6273359 bytes, checksum: 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 (MD5)Made available in DSpace on 2023-01-26T14:47:54Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 805 bytes, checksum: c4c98de35c20c53220c07884f4def27c (MD5) MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf: 6273359 bytes, checksum: 935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8 (MD5) Previous issue date: 2022-04-28NenhumaporUniversidade Federal da ParaíbaPrograma de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio AmbienteUFPBBrasilGerenciamento AmbientalAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIAMSTAgroecologiaJustiça ambientalMovimentos sociais ruraisAgroecologyEnvironmental JusticeRural social movementsAssentamento 1º de marçoAssentamento TeixeirinhaAssentamento Nova VidaSettlement 1º de marçoSettlement TeixeirinhaSettlement Nova VidaExperiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PBinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisLima, Gustavo Ferreira da Costahttp://lattes.cnpq.br/815329742455978907512753446http://lattes.cnpq.br/4801751456527052Luz, Marcel Silvareponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBTEXTMarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txtMarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txtExtracted texttext/plain242492https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/4/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txt2dda3952615b5d867c8e51f7d4340a39MD54LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82390https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/3/license.txte20ac18e101915e6935b82a641b985c0MD53CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8805https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/2/license_rdfc4c98de35c20c53220c07884f4def27cMD52ORIGINALMarcelSilvaLuz_Dissert.pdfMarcelSilvaLuz_Dissert.pdfapplication/pdf6273359https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/1/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8MD51123456789/259962023-05-22 13:58:53.719QVVUT1JJWkHDh8ODTyBFIExJQ0VOw4dBIERFIERJU1RSSUJVScOHw4NPIE7Dg08tRVhDTFVTSVZBCgpBdXRvcml6byBlIGVzdG91IGRlIGFjb3JkbywgbmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIHB1YmxpY2HDp8OjbyBhdXRvLWRlcG9zaXRhZGEsIGNvbmZvcm1lIExlaSBuwrogOTYxMC85OCwgb3Mgc2VndWludGVzIHRlcm1vczoKIApEYSBEaXN0cmlidWnDp8OjbyBuw6NvLWV4Y2x1c2l2YSAKTyBhdXRvciBkZWNsYXJhIHF1ZTogCmEpIE8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0ZSB0ZXJtby4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kgcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuIApiKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0ZSB0ZXJtbywgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyB0cmFiYWxobyBlbnRyZWd1ZS4gCmMpIFNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIGJhc2VhZG8gZW0gdHJhYmFsaG8gZmluYW5jaWFkbyBvdSBhcG9pYWRvIHBvciBvdXRyYSBpbnN0aXR1acOnw6NvIHF1ZSBuw6NvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZGEgUGFyYcOtYmEgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCmQpIENvbSBhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgYW8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBvIGRpcmVpdG8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgdHJhZHV6aXIsIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBhIHN1YSBwdWJsaWNhw6fDo28gKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3VtbykgcG9yIHRvZG8gbyBtdW5kbyBubyBmb3JtYXRvIGltcHJlc3NvIGUgZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8gb3MgZm9ybWF0b3Mgw6F1ZGlvIG91IHbDrWRlby4KZSkgVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgVUZQQiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhbnNwb3IgYSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIHBhcmEgZmlucyBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgpmKSBWb2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZSBzdWEgcHVibGljYcOnw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKRG9zIEVtYmFyZ29zIGUgUmVzdHJpw6fDtWVzIGRlIEFjZXNzbwpPIGVtYmFyZ28gcG9kZXLDoSBzZXIgbWFudGlkbyBwb3IgYXTDqSAxICh1bSkgYW5vLCBwb2RlbmRvIHNlciBwcm9ycm9nYWRvIHBvciBpZ3VhbCBwZXLDrW9kbywgY29tIGEgbmVjZXNzaWRhZGUgZGUgYW5leGFyIGRvY3VtZW50b3MgY29tcHJvYmF0w7NyaW9zLiBPIHJlc3VtbyBlIG9zIG1ldGFkYWRvcyBkZXNjcml0aXZvcyBzZXLDo28gZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvcyBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gSW5zdGl0dWNpb25hbCBkYSBVRlBCLgpPIGRlcMOzc2l0byBkbyB0cmFiYWxobyDDqSBvYnJpZ2F0w7NyaW8sIGluZGVwZW5kZW50ZSBkbyBlbWJhcmdvLgpRdWFuZG8gZW1iYXJnYWRvLCBvIHRyYWJhbGhvIHBlcm1hbmVjZXLDoSBpbmRpc3BvbsOtdmVsIGVucXVhbnRvIHZpZ29yYXIgYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzLiBQYXNzYWRvIG8gcGVyw61vZG8gZG8gZW1iYXJnbywgbyB0cmFiYWxobyBzZXLDoSBhdXRvbWF0aWNhbWVudGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRvIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEIuIAo=Repositório InstitucionalPUB
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
title Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
spellingShingle Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
Luz, Marcel Silva
CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
MST
Agroecologia
Justiça ambiental
Movimentos sociais rurais
Agroecology
Environmental Justice
Rural social movements
Assentamento 1º de março
Assentamento Teixeirinha
Assentamento Nova Vida
Settlement 1º de março
Settlement Teixeirinha
Settlement Nova Vida
title_short Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
title_full Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
title_fullStr Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
title_full_unstemmed Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
title_sort Experiências agroecológicas em assentamentos do MST: A transição agroecológica em assentamentos do MST na PB
author Luz, Marcel Silva
author_facet Luz, Marcel Silva
author_role author
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Lima, Gustavo Ferreira da Costa
dc.contributor.advisor1Lattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8153297424559789
dc.contributor.authorID.fl_str_mv 07512753446
dc.contributor.authorLattes.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/4801751456527052
dc.contributor.author.fl_str_mv Luz, Marcel Silva
contributor_str_mv Lima, Gustavo Ferreira da Costa
dc.subject.cnpq.fl_str_mv CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
topic CNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA
MST
Agroecologia
Justiça ambiental
Movimentos sociais rurais
Agroecology
Environmental Justice
Rural social movements
Assentamento 1º de março
Assentamento Teixeirinha
Assentamento Nova Vida
Settlement 1º de março
Settlement Teixeirinha
Settlement Nova Vida
dc.subject.por.fl_str_mv MST
Agroecologia
Justiça ambiental
Movimentos sociais rurais
Agroecology
Environmental Justice
Rural social movements
Assentamento 1º de março
Assentamento Teixeirinha
Assentamento Nova Vida
Settlement 1º de março
Settlement Teixeirinha
Settlement Nova Vida
description A questão da concentração fundiária e a luta pela terra consistem em pautas relevantes do ambientalismo no Brasil, destacando-se os atores oriundos da sociedade civil como movimentos sociais organizados que encampam esta discussão. O Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST), o maior movimento camponês da América Latina, para além de pautas sociopolíticas, traz em seu horizonte programático a agroecologia enquanto um paradigma de relacionamento entre indivíduo, sociedade e natureza. Esta pesquisa foi desenvolvida em três assentamentos em transição agroecológica, localizados na Zona da Mata Paraibana e teve como objetivo principal verificar as potencialidades e limites do sistema de produção agroecológica desenvolvido pelos assentamentos do MST-PB. E como objetivos específicos: 1) analisar a inserção da temática ambiental nas pautas do MST e o processo histórico desta transição; 2) compreender o caráter simbólico da agroecologia para e no MST; 3) identificar as resistências e concordâncias dos assentados ao processo de transição agroecológica; e 4) levantar as particularidades da agroecologia na experiência do MST. A revisão bibliográfica, a pesquisa de campo, a observação sistemática e a aplicação de entrevistas semiestruturadas, foram as ferramentas utilizadas para a coleta dos dados. Os discursos manifestos foram analisados segundo o método de análise de conteúdo temático categorial. Os resultados da avaliação destes discursos revelaram que a agroecologia praticada e existente no programa do MST-PB tem características próprias não em razão do Movimento em si, mas relacionada a sua aquisição por um movimento camponês como partícipe da luta pela terra e do movimento por justiça ambiental. A agroecologia é vista pelo MST não apenas como novos paradigmas de conhecimentos, mas como um horizonte estratégico e uma práxis envolvida na luta de classes. Evidenciou-se também que a transição agroecológica para o MST-PB tem contornos próprios, adquirindo um caráter permanente em face das limitações produtivas nos assentamentos e em nome da preservação de algo essencial ao Movimento, que é a produção de alimentos para a população.
publishDate 2022
dc.date.available.fl_str_mv 2022-06-28
2023-01-26T14:47:54Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2022-04-28
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-01-26T14:47:54Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/25996
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPB
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
dc.publisher.department.fl_str_mv Gerenciamento Ambiental
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal da Paraíba
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/4/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/3/license.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/2/license_rdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/25996/1/MarcelSilvaLuz_Dissert.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 2dda3952615b5d867c8e51f7d4340a39
e20ac18e101915e6935b82a641b985c0
c4c98de35c20c53220c07884f4def27c
935179ad17f2c884b2a85ce67ecd48b8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1777562276971151360