Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vidal, Ana Renally Cardoso
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPB
Texto Completo: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1052
Resumo: A utilização de ingredientes não convencionais em alimentos pode representar uma alternativa para a substituição do glúten, visando às propriedades tecnológicas do ponto de vista das características físico-químicas e sensoriais, de forma que os consumidores não venham a rejeitar mudanças na palatabilidade, textura, odor e aparência dos produtos finais. Muitos pesquisadores têm buscado avaliar a utilização de matérias-primas diferentes do trigo na elaboração de novos produtos, com foco na exploração das propriedades funcionais e tecnológicas dos componentes destas matérias-primas. Os biscoitos têm sido um dos principais alvos da indústria de alimentos, que busca desenvolver produtos que venham a atender as necessidades de públicos específicos, como é o caso dos portadores da doença celíaca e aqueles com intolerância à lactose. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar biscoitos sem glúten e sem lactose a partir da farinha de batata-doce e com adição de farinha de semente de uva para o incremento das propriedades antioxidantes. Para a elaboração dos biscoitos foram desenvolvidas três formulações: 1) a formulação Controle; 2) a formulação A, com substituição de 25% da quantidade de farinha de batata-doce relativa ao controle por farinha de semente de uva; e 3) a formulação B, com substituição de 50% da quantidade de farinha de batata-doce relativa ao controle por farinha de semente de uva. Foram realizadas as análises de composição centesimal, cor e textura instrumental, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante e teste de aceitação sensorial. Em relação ao teor de umidade dos biscoitos, houve um aumento à medida que aumentou a quantidade de farinha de semente de uva incorporada nas formulações, de forma que os biscoitos da formulação B apresentaram 6,29% de umidade, um teor quase duas vezes maior que o teor de umidade da formulação Controle, sem farinha de semente de uva. Ainda assim, todas as amostras apresentaram valores de umidade semelhantes aos observados em produtos comerciais. Os teores de fibras nos biscoitos aumentaram em quase três vezes na formulação B, pela substituição da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva, justificando assim o fato de se ter obtido um maior valor de umidade nesse biscoito, pois as fibras possuem a propriedade de reter água. Na avaliação de cor instrumental, foram observados a diminuição nos valores de luminosidade, aumento na intensidade da cor vermelha e redução na intensidade do amarelo à medida que aumenta a proporção da farinha de semente de uva nas formulações, ou seja, tornando-as mais escuras em relação à amostra da formulação Controle. A textura instrumental indicou que a substituição de 50% da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva aumentou a firmeza dos biscoitos em relação à formulação Controle. Os teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante aumentaram significativamente nos biscoitos com a adição da farinha de semente de uva, atingindo um valor três vezes maior na formulação B em relação ao Controle. Na avaliação sensorial, os biscoitos da formulação A, com substituição parcial de 25% da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva, apresentaram maior aceitação pelos julgadores. Desta forma, conclui-se que os biscoitos sem glúten e sem lactose, enriquecidos em até 25% com farinha de semente de uva em substituição à farinha de batata-doce, apresentam potencial de comercialização, além de promoverem benefícios para a saúde do consumidor, com elevado teor de fibras e compostos bioativos.
id UFPB-2_64ac5d08805d5a3cf93ce348b14b2f45
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpb.br:123456789/1052
network_acronym_str UFPB-2
network_name_str Repositório Institucional da UFPB
repository_id_str 2546
spelling Vidal, Ana Renally CardosoVidal, Ana Renally Cardosoc37fe711-b886-4301-9b68-4d549289a84e2016-08-19T13:02:28Z2016-08-19T13:02:28Z2016-08-19https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1052A utilização de ingredientes não convencionais em alimentos pode representar uma alternativa para a substituição do glúten, visando às propriedades tecnológicas do ponto de vista das características físico-químicas e sensoriais, de forma que os consumidores não venham a rejeitar mudanças na palatabilidade, textura, odor e aparência dos produtos finais. Muitos pesquisadores têm buscado avaliar a utilização de matérias-primas diferentes do trigo na elaboração de novos produtos, com foco na exploração das propriedades funcionais e tecnológicas dos componentes destas matérias-primas. Os biscoitos têm sido um dos principais alvos da indústria de alimentos, que busca desenvolver produtos que venham a atender as necessidades de públicos específicos, como é o caso dos portadores da doença celíaca e aqueles com intolerância à lactose. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar biscoitos sem glúten e sem lactose a partir da farinha de batata-doce e com adição de farinha de semente de uva para o incremento das propriedades antioxidantes. Para a elaboração dos biscoitos foram desenvolvidas três formulações: 1) a formulação Controle; 2) a formulação A, com substituição de 25% da quantidade de farinha de batata-doce relativa ao controle por farinha de semente de uva; e 3) a formulação B, com substituição de 50% da quantidade de farinha de batata-doce relativa ao controle por farinha de semente de uva. Foram realizadas as análises de composição centesimal, cor e textura instrumental, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante e teste de aceitação sensorial. Em relação ao teor de umidade dos biscoitos, houve um aumento à medida que aumentou a quantidade de farinha de semente de uva incorporada nas formulações, de forma que os biscoitos da formulação B apresentaram 6,29% de umidade, um teor quase duas vezes maior que o teor de umidade da formulação Controle, sem farinha de semente de uva. Ainda assim, todas as amostras apresentaram valores de umidade semelhantes aos observados em produtos comerciais. Os teores de fibras nos biscoitos aumentaram em quase três vezes na formulação B, pela substituição da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva, justificando assim o fato de se ter obtido um maior valor de umidade nesse biscoito, pois as fibras possuem a propriedade de reter água. Na avaliação de cor instrumental, foram observados a diminuição nos valores de luminosidade, aumento na intensidade da cor vermelha e redução na intensidade do amarelo à medida que aumenta a proporção da farinha de semente de uva nas formulações, ou seja, tornando-as mais escuras em relação à amostra da formulação Controle. A textura instrumental indicou que a substituição de 50% da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva aumentou a firmeza dos biscoitos em relação à formulação Controle. Os teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante aumentaram significativamente nos biscoitos com a adição da farinha de semente de uva, atingindo um valor três vezes maior na formulação B em relação ao Controle. Na avaliação sensorial, os biscoitos da formulação A, com substituição parcial de 25% da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva, apresentaram maior aceitação pelos julgadores. Desta forma, conclui-se que os biscoitos sem glúten e sem lactose, enriquecidos em até 25% com farinha de semente de uva em substituição à farinha de batata-doce, apresentam potencial de comercialização, além de promoverem benefícios para a saúde do consumidor, com elevado teor de fibras e compostos bioativos.Submitted by Maria José Rodrigues Paiva (mjpaiva.ctdr@gmail.com) on 2016-08-19T13:02:28Z No. of bitstreams: 1 Vidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdf: 1281907 bytes, checksum: 6837db9ebb4f56387fe449a1e5f2c217 (MD5)Made available in DSpace on 2016-08-19T13:02:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdf: 1281907 bytes, checksum: 6837db9ebb4f56387fe449a1e5f2c217 (MD5)Batata-doce - farinhaUva – semente - farinhaCompostos fenólicosAnálise sensorialObtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturaisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis-1Tecnologia de Alimentosporreponame:Repositório Institucional da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPBinfo:eu-repo/semantics/openAccessTHUMBNAILVidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdf.jpgVidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg3161https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/6/Vidal_Ana%20Renally%20Obtencao%20e%20caracterizacao.pdf.jpgbfb9306b74e28d09197d24ee331ab28eMD56TEXTVidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdf.txtVidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdf.txtExtracted texttext/plain97193https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/5/Vidal_Ana%20Renally%20Obtencao%20e%20caracterizacao.pdf.txtba76e915fdbd2aa5494a95e53c240423MD55ORIGINALVidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdfVidal_Ana Renally Obtencao e caracterizacao.pdfapplication/pdf1281907https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/1/Vidal_Ana%20Renally%20Obtencao%20e%20caracterizacao.pdf6837db9ebb4f56387fe449a1e5f2c217MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52123456789/10522019-03-12 14:37:00.948oai:repositorio.ufpb.br:123456789/1052Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpb.br/oai/requestdiretoria@ufpb.bropendoar:25462024-02-28T09:23:10.620251Repositório Institucional da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
title Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
spellingShingle Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
Vidal, Ana Renally Cardoso
Batata-doce - farinha
Uva – semente - farinha
Compostos fenólicos
Análise sensorial
title_short Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
title_full Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
title_fullStr Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
title_full_unstemmed Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
title_sort Obtenção e caracterização de biscoitos sem glúten e sem lactose com farinha de batata-doce e antioxidantes naturais
author Vidal, Ana Renally Cardoso
author_facet Vidal, Ana Renally Cardoso
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vidal, Ana Renally Cardoso
Vidal, Ana Renally Cardoso
dc.contributor.authorID.fl_str_mv c37fe711-b886-4301-9b68-4d549289a84e
dc.subject.por.fl_str_mv Batata-doce - farinha
Uva – semente - farinha
Compostos fenólicos
Análise sensorial
topic Batata-doce - farinha
Uva – semente - farinha
Compostos fenólicos
Análise sensorial
description A utilização de ingredientes não convencionais em alimentos pode representar uma alternativa para a substituição do glúten, visando às propriedades tecnológicas do ponto de vista das características físico-químicas e sensoriais, de forma que os consumidores não venham a rejeitar mudanças na palatabilidade, textura, odor e aparência dos produtos finais. Muitos pesquisadores têm buscado avaliar a utilização de matérias-primas diferentes do trigo na elaboração de novos produtos, com foco na exploração das propriedades funcionais e tecnológicas dos componentes destas matérias-primas. Os biscoitos têm sido um dos principais alvos da indústria de alimentos, que busca desenvolver produtos que venham a atender as necessidades de públicos específicos, como é o caso dos portadores da doença celíaca e aqueles com intolerância à lactose. Neste contexto, o objetivo deste estudo foi desenvolver e avaliar biscoitos sem glúten e sem lactose a partir da farinha de batata-doce e com adição de farinha de semente de uva para o incremento das propriedades antioxidantes. Para a elaboração dos biscoitos foram desenvolvidas três formulações: 1) a formulação Controle; 2) a formulação A, com substituição de 25% da quantidade de farinha de batata-doce relativa ao controle por farinha de semente de uva; e 3) a formulação B, com substituição de 50% da quantidade de farinha de batata-doce relativa ao controle por farinha de semente de uva. Foram realizadas as análises de composição centesimal, cor e textura instrumental, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante e teste de aceitação sensorial. Em relação ao teor de umidade dos biscoitos, houve um aumento à medida que aumentou a quantidade de farinha de semente de uva incorporada nas formulações, de forma que os biscoitos da formulação B apresentaram 6,29% de umidade, um teor quase duas vezes maior que o teor de umidade da formulação Controle, sem farinha de semente de uva. Ainda assim, todas as amostras apresentaram valores de umidade semelhantes aos observados em produtos comerciais. Os teores de fibras nos biscoitos aumentaram em quase três vezes na formulação B, pela substituição da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva, justificando assim o fato de se ter obtido um maior valor de umidade nesse biscoito, pois as fibras possuem a propriedade de reter água. Na avaliação de cor instrumental, foram observados a diminuição nos valores de luminosidade, aumento na intensidade da cor vermelha e redução na intensidade do amarelo à medida que aumenta a proporção da farinha de semente de uva nas formulações, ou seja, tornando-as mais escuras em relação à amostra da formulação Controle. A textura instrumental indicou que a substituição de 50% da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva aumentou a firmeza dos biscoitos em relação à formulação Controle. Os teores de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante aumentaram significativamente nos biscoitos com a adição da farinha de semente de uva, atingindo um valor três vezes maior na formulação B em relação ao Controle. Na avaliação sensorial, os biscoitos da formulação A, com substituição parcial de 25% da farinha de batata-doce por farinha de semente de uva, apresentaram maior aceitação pelos julgadores. Desta forma, conclui-se que os biscoitos sem glúten e sem lactose, enriquecidos em até 25% com farinha de semente de uva em substituição à farinha de batata-doce, apresentam potencial de comercialização, além de promoverem benefícios para a saúde do consumidor, com elevado teor de fibras e compostos bioativos.
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-08-19T13:02:28Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-08-19T13:02:28Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-08-19
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1052
url https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/1052
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.confidence.fl_str_mv -1
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.department.fl_str_mv Tecnologia de Alimentos
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPB
instname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron:UFPB
instname_str Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
instacron_str UFPB
institution UFPB
reponame_str Repositório Institucional da UFPB
collection Repositório Institucional da UFPB
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/6/Vidal_Ana%20Renally%20Obtencao%20e%20caracterizacao.pdf.jpg
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/5/Vidal_Ana%20Renally%20Obtencao%20e%20caracterizacao.pdf.txt
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/1/Vidal_Ana%20Renally%20Obtencao%20e%20caracterizacao.pdf
https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/1052/2/license.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv bfb9306b74e28d09197d24ee331ab28e
ba76e915fdbd2aa5494a95e53c240423
6837db9ebb4f56387fe449a1e5f2c217
8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)
repository.mail.fl_str_mv diretoria@ufpb.br
_version_ 1815449141336080384