Processamento da leitura de palavras por falantes bilíngues: português brasileiro e inglês com e sem TDAH
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32136 |
Resumo: | This dissertation examines bilingual volunteers with and without ADHD. We seek to explore the relationship between bilingualism and ADHD, based on the way bilingual people process word reading. BIALYSTOK et al., (2010), found a long-term effect between these two phenomena, the reduction of vocabulary in two or more languages, but the etiology of each of the phenomena is different. The origin of vocabulary reduction for the bilingual individual is due to the “effort” to manage two or more languages, which may lead to improved executive control, which underlies working memory, task switching, planning and problem solving (KOVÁCS; MEHLER, 2009; SINGH et al., 2015). In contrast to the bilingual subject, individuals with ADHD have its loss of vocabulary because it is associated with weak executive control (BARKLEY, 2020;DIGIROLAMO et al., 2001; ING et al., 2007; SONUGA-BARKE; BITSAKOU; THOMPSON, 2010). We set out to investigate what would happen if the two phenomena were combined? Considering the possibility of an improved executive control for bilinguals and the deficit of ADHD, would it then be beneficial for the subject with ADHD if he were bilingual? Would bilingualism favor the processing of clinical word reading compared to monolingual individuals with ADHD? The hypothesis for our study is that bilingual participants with ADHD would perform equally to bilingual participants without ADHD. Participants were initially separated into two groups according to their linguistic proficiency in the L2 through the VLT (NATION, 1990) with a time limit of 10 minutes as proposed by Souza and Soares-Silva (2015). We carried out a self-monitored reading task of isolated words when the time spent reading the words and the correct answer to the final question were measured. The results indicated that bilingual participants with ADHD performed better on the experimental task, reading the first stimulus and the second word in less time than the group without ADHD. Regarding the rate of correct answers, the control group got more hits than the ADHD group, but even so, participants with ADHD got a significant number of right answers. We found a statistically significant difference for the level of proficiency, the more advanced the shorter the reading time. We found no effect for word frequency. In general, the results of the bilingual subjects with ADHD are in line with our hypothesis, that the groups with and without ADHD would have equivalent responses, but the group with ADHD read the stimuli more quickly than the group without ADHD, presenting evidence that points to enhanced executive control for bilingual subjects. |
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Processamento da leitura de palavras por falantes bilíngues: português brasileiro e inglês com e sem TDAHBilinguismoProcessamento linguísticoTDAHBilingualismLinguistic processingADHDCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICAThis dissertation examines bilingual volunteers with and without ADHD. We seek to explore the relationship between bilingualism and ADHD, based on the way bilingual people process word reading. BIALYSTOK et al., (2010), found a long-term effect between these two phenomena, the reduction of vocabulary in two or more languages, but the etiology of each of the phenomena is different. The origin of vocabulary reduction for the bilingual individual is due to the “effort” to manage two or more languages, which may lead to improved executive control, which underlies working memory, task switching, planning and problem solving (KOVÁCS; MEHLER, 2009; SINGH et al., 2015). In contrast to the bilingual subject, individuals with ADHD have its loss of vocabulary because it is associated with weak executive control (BARKLEY, 2020;DIGIROLAMO et al., 2001; ING et al., 2007; SONUGA-BARKE; BITSAKOU; THOMPSON, 2010). We set out to investigate what would happen if the two phenomena were combined? Considering the possibility of an improved executive control for bilinguals and the deficit of ADHD, would it then be beneficial for the subject with ADHD if he were bilingual? Would bilingualism favor the processing of clinical word reading compared to monolingual individuals with ADHD? The hypothesis for our study is that bilingual participants with ADHD would perform equally to bilingual participants without ADHD. Participants were initially separated into two groups according to their linguistic proficiency in the L2 through the VLT (NATION, 1990) with a time limit of 10 minutes as proposed by Souza and Soares-Silva (2015). We carried out a self-monitored reading task of isolated words when the time spent reading the words and the correct answer to the final question were measured. The results indicated that bilingual participants with ADHD performed better on the experimental task, reading the first stimulus and the second word in less time than the group without ADHD. Regarding the rate of correct answers, the control group got more hits than the ADHD group, but even so, participants with ADHD got a significant number of right answers. We found a statistically significant difference for the level of proficiency, the more advanced the shorter the reading time. We found no effect for word frequency. In general, the results of the bilingual subjects with ADHD are in line with our hypothesis, that the groups with and without ADHD would have equivalent responses, but the group with ADHD read the stimuli more quickly than the group without ADHD, presenting evidence that points to enhanced executive control for bilingual subjects.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESEsta dissertação examina voluntários bilíngues com e sem TDAH. Buscamos explorar as relações entre o bilinguismo e o TDAH, a partir do modo como pessoas bilíngues processam a leitura de palavras. BIALYSTOK et al., (2010), encontrou um efeito a longo prazo entre esses dois fenômenos, o da redução de vocabulário nas duas ou mais línguas, porém a etiologia de cada um dos fenômenos é distinta. A origem da redução de vocabulário para o indivíduo bilíngue é devido ao “esforço” para gerenciar duas ou mais línguas, o que indica um controle executivo aprimorado, e este é responsável pela memória de trabalho, alternância de tarefas, planejamento e resolução de problemas (KOVÁCS; MEHLER, 2009; SINGH et al., 2015). Em contraste com o sujeito bilíngue, o TDAH tem sua perda de vocabulário por ser associado a um fraco controle executivo (BARKLEY, 2020;DIGIROLAMO et al., 2001; ING et al., 2007; SONUGA-BARKE; BITSAKOU; THOMPSON, 2010). Nos propusemos a investigar o que ocorreria se combinássemos os dois fenômenos? Levando em consideração a possível melhora do controle executivo para os bilíngues e o TDAH deficitário, seria então proveitoso para o sujeito com TDAH se ele fosse bilíngue? O bilinguismo favoreceria o processamento da leitura de palavras isoladas em comparação aos indivíduos monolíngues com TDAH? A hipótese para nosso estudo é de que os participantes bilingues com TDAH apresentariam desempenho equivalente aos participantes bilíngues sem TDAH. Os participantes foram inicialmente separados em dois grupos de acordo com sua proficiência linguística na L2 através do VLT (NATION, 1990) com um limite temporal de 10 minutos como proposto por Souza e Soares-Silva (2015). Conduzimos uma tarefa de leitura automonitorada de palavras isoladas, quando foi aferido o tempo de leitura das palavras e índice de acertos da pergunta final. Os resultados indicaram que os participantes bilíngues com TDAH desempenharam melhor a tarefa experimental, realizaram a leitura do primeiro estímulo e da segunda palavra em menos tempo que o grupo sem TDAH. Em relação ao índice de acertos, o grupo controle acertou mais que o grupo com TDAH, mas ainda assim os participantes com TDAH acertam uma quantidade significativa. Encontramos diferença estatisticamente significativa para o nível de proficiência, quanto mais avançado menor o tempo de leitura. Não encontramos efeito principal para a frequência das palavras. De modo geral, os resultados dos sujeitos bilíngues com TDAH vão de encontro à nossa hipótese, de que os grupos com e sem TDAH teriam respostas equivalentes, porém o grupo com TDAH realizou a leitura dos estímulos mais rapidamente do que o grupo sem TDAH, apresentando evidências que apontam para um controle executivo aprimorado para os sujeitos bilíngues.Universidade Federal da ParaíbaBrasilLinguísticaPrograma de Pós-Graduação em LinguísticaUFPBLeitão, Márcio Martinshttp://lattes.cnpq.br/2937822048370599Novo, Juliana GomesLattes não recuperado em 14/10/2024Silva, Débora Morais Barbosa da2024-10-14T10:06:26Z2024-04-152024-10-14T10:06:26Z2023-07-28info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/32136porAttribution-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPBinstname:Universidade Federal da Paraíba (UFPB)instacron:UFPB2024-10-15T06:07:05Zoai:repositorio.ufpb.br:123456789/32136Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://repositorio.ufpb.br/PUBhttp://tede.biblioteca.ufpb.br:8080/oai/requestdiretoria@ufpb.br|| diretoria@ufpb.bropendoar:2024-10-15T06:07:05Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFPB - Universidade Federal da Paraíba (UFPB)false |
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