Análise da eficiência do setor bancário no Brasil por estrutura de capital sob as óticas da firma e da sociedade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva Júnior, José Carlos Rocha da
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3890
Resumo: Frente a um cenário de estabilidade econômica e abertura do Sistema Financeiro Nacional à entrada do capital estrangeiro, os bancos passaram a buscar/intensificar outras formas de rentabilização em substituição aos ganhos anteriormente proporcionados pela dinâmica inflacionária, focando principalmente a receita com intermediação financeira e as tarifas sobre serviços. O presente estudo analisa o comportamento dos bancos de forma agregada no período de 2000 a 2006, segmentados por estrutura de capital, objetivando captar a resposta dessas instituições ao novo contexto do ponto de vista da eficiência, quando consideradas óticas distintas: os interesses da sociedade e das firmas. Para tanto foi efetuado o cálculo e a análise da eficiência dos bancos, objetivando comparar a performance dos segmentos público, privado e estrangeiro, utilizando a metodologia Análise Envoltória de Dados D.E.A. Sob a ótica da sociedade foram eleitos como focos o financiamento da economia e a estrutura disponibilizada . Na ótica das firmas os focos considerados foram resultado e qualidade na concessão do crédito . Os resultados indicaram que as decisões no nível das firmas bancárias não levaram o segmento de bancos públicos à eficiência nas relações que traduzem os interesses da sociedade. De outro modo, o resultados encontrados para os segmentos de bancos privados e estrangeiros estão aderentes aos interesses das firmas. Ainda sobre os bancos públicos, quando o foco utilizado para análise foi a qualidade na concessão do crédito , esse segmento surpreendeu apresentando-se eficiente em vários períodos, mesmo com maior tolerância ao risco. Adicionalmente, constatou-se que, independente da ótica ou foco utilizado, apenas os bancos de menor porte apresentaram eficiência de escala
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O presente estudo analisa o comportamento dos bancos de forma agregada no período de 2000 a 2006, segmentados por estrutura de capital, objetivando captar a resposta dessas instituições ao novo contexto do ponto de vista da eficiência, quando consideradas óticas distintas: os interesses da sociedade e das firmas. Para tanto foi efetuado o cálculo e a análise da eficiência dos bancos, objetivando comparar a performance dos segmentos público, privado e estrangeiro, utilizando a metodologia Análise Envoltória de Dados D.E.A. Sob a ótica da sociedade foram eleitos como focos o financiamento da economia e a estrutura disponibilizada . Na ótica das firmas os focos considerados foram resultado e qualidade na concessão do crédito . Os resultados indicaram que as decisões no nível das firmas bancárias não levaram o segmento de bancos públicos à eficiência nas relações que traduzem os interesses da sociedade. De outro modo, o resultados encontrados para os segmentos de bancos privados e estrangeiros estão aderentes aos interesses das firmas. Ainda sobre os bancos públicos, quando o foco utilizado para análise foi a qualidade na concessão do crédito , esse segmento surpreendeu apresentando-se eficiente em vários períodos, mesmo com maior tolerância ao risco. 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