“Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar” : topofilias e movimento Manguebeat
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Data de Publicação: | 2024 |
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Resumo: | O movimento Manguebeat para além de produção estética e contestação social em Recife, foi capaz também de despertar nos seus agentes e admiradores sentimentos, ligações e afetos em relação a alguns lugares (topofilia). Tal movimento cultural surge na década de 1990, colocando a cidade em projeção nacional, a partir de uma série de influências da cultura pop, Hip-hop e outros gêneros. Inspirando-se nas ideias de Josué de Castro, o movimento toma proporção máxima a partir do artista Chico Science, seu protagonista mais carismático. Além de transformar a vida cultural no Recife, o Manguebeat, possibilitou novas maneiras de pensar a urbe. Com o auxílio da Geografia das emoções, a pesquisa tentou criar uma ponte de conceitos entre lugar, emoção e topofilia. Para isso foi preciso partir de um pressuposto estritamente cultural, tanto para a discussão relacionada às formas espaciais geossimbólicas que fazem referência ao movimento, quanto à assimilação simbólica com o lugar na capacidade de despertar vivências, sentimentos, afetos e visões particulares e singulares. Neste raciocínio, defende-se que os marcos geossimbólicos do movimento são capazes de personificar certos lugares que foram importantes em seu desenrolar. Os indivíduos que possuem uma certa identificação cultural com o movimento, são capazes também de despertar alguns sentimentos e aproximações afetivas para com tais lugares. Levando isto em consideração, o presente estudo tem o objetivo de compreender os lugares geossimbólicos “remanescentes” do Manguebeat, com o intuito de averiguar os laços topofílicos a ele relacionados, desde sua época mais áurea. Apropriando-se da metodologia de abordagem qualitativa e da pesquisa exploratória, a investigação teve o intuito de informações relacionadas à temática das expressões culturais e a relação para com o lugar, a partir de uma perspectiva topofílica. A obtenção de informações primárias deu-se através da aplicação de entrevistas com membros do Manguebeat, cuja vivência fora próxima nos anos 1990. As entrevistas realizaram-se de modo online, devido à praticidade e alinhamento de disponibilidade dos entrevistados. A partir da aplicação das primeiras entrevistas com os “ex-membros” do movimento em questão foi possível averiguar uma série de lugares topofílicos que ainda estão vivos na memória dos ex-integrantes. Os lugares mais citados foram: Adilia’s Place, Bar do Grego, Cantinho das Graças, Oásis, Pocoloco, Soparia e outros não menos importantes que marcaram a memória afetiva não só dos integrantes, mas também do próprio Manguebeat. Sendo assim, tornou-se possível perceber os espaços afetivos capazes de gerar revelações e significados atribuídos a partir dos artistas que vivenciam tais lugares. |
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SANTOS, Jenner Everton doshttp://lattes.cnpq.br/8162175950308591http://lattes.cnpq.br/4908600462706819MACIEL, Caio Augusto Amorim2024-05-21T12:02:44Z2024-05-21T12:02:44Z2024-02-22SANTOS, Jenner Everton dos. “Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar”: topofilias e movimento Manguebeat. 2024. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2024.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56323ark:/64986/0013000008sggO movimento Manguebeat para além de produção estética e contestação social em Recife, foi capaz também de despertar nos seus agentes e admiradores sentimentos, ligações e afetos em relação a alguns lugares (topofilia). Tal movimento cultural surge na década de 1990, colocando a cidade em projeção nacional, a partir de uma série de influências da cultura pop, Hip-hop e outros gêneros. Inspirando-se nas ideias de Josué de Castro, o movimento toma proporção máxima a partir do artista Chico Science, seu protagonista mais carismático. Além de transformar a vida cultural no Recife, o Manguebeat, possibilitou novas maneiras de pensar a urbe. Com o auxílio da Geografia das emoções, a pesquisa tentou criar uma ponte de conceitos entre lugar, emoção e topofilia. Para isso foi preciso partir de um pressuposto estritamente cultural, tanto para a discussão relacionada às formas espaciais geossimbólicas que fazem referência ao movimento, quanto à assimilação simbólica com o lugar na capacidade de despertar vivências, sentimentos, afetos e visões particulares e singulares. Neste raciocínio, defende-se que os marcos geossimbólicos do movimento são capazes de personificar certos lugares que foram importantes em seu desenrolar. Os indivíduos que possuem uma certa identificação cultural com o movimento, são capazes também de despertar alguns sentimentos e aproximações afetivas para com tais lugares. Levando isto em consideração, o presente estudo tem o objetivo de compreender os lugares geossimbólicos “remanescentes” do Manguebeat, com o intuito de averiguar os laços topofílicos a ele relacionados, desde sua época mais áurea. Apropriando-se da metodologia de abordagem qualitativa e da pesquisa exploratória, a investigação teve o intuito de informações relacionadas à temática das expressões culturais e a relação para com o lugar, a partir de uma perspectiva topofílica. A obtenção de informações primárias deu-se através da aplicação de entrevistas com membros do Manguebeat, cuja vivência fora próxima nos anos 1990. As entrevistas realizaram-se de modo online, devido à praticidade e alinhamento de disponibilidade dos entrevistados. A partir da aplicação das primeiras entrevistas com os “ex-membros” do movimento em questão foi possível averiguar uma série de lugares topofílicos que ainda estão vivos na memória dos ex-integrantes. Os lugares mais citados foram: Adilia’s Place, Bar do Grego, Cantinho das Graças, Oásis, Pocoloco, Soparia e outros não menos importantes que marcaram a memória afetiva não só dos integrantes, mas também do próprio Manguebeat. Sendo assim, tornou-se possível perceber os espaços afetivos capazes de gerar revelações e significados atribuídos a partir dos artistas que vivenciam tais lugares.The Manguebeat movement, apart from its contributions to aesthetic production and social protest in Recife, also succeeded in awakening a sense of topophilic emotions towards its locales. This cultural movement emerged in the 1990s, thrusting that city into national prominence, influenced by a mix of pop culture, Hip-hop, and other genres. Drawing inspiration from the ideas of Josué de Castro, the movement reached unprecedented heights under the leadership of its most charismatic figure, Chico Science. Beyond transforming the cultural landscape of Recife, Manguebeat opened new avenues for contemplating the metropolis. Leveraging the field of Geography of Emotions, this research endeavored to establish a conceptual bridge between place, emotion, and topophilia. To accomplish this, it was imperative to start with a distinctly cultural premise, both in the context of discussing the geosymbolic spatial elements associated with the movement and in the symbolic connection between the movement and its capacity to evoke experiences, emotions, affections, and unique perspectives. Within this framework, it is contended that the geosymbolic landmarks of the movement can imbue certain places that were pivotal in its development with a sense of personification. Individuals who share a cultural affinity with the movement are also capable of eliciting sentimental feelings and attachments to these places. Given these considerations, the current study aims to comprehend the enduring geosymbolic places linked to Manguebeat and their topophilic associations during the heyday of this cultural movement. Employing a qualitative and exploratory research methodology, this research sought to uncover fresh insights into the realm of cultural expressions and their connection to place through a topophilic lens. Primary data collection involved conducting interviews with former members of Manguebeat, who were active during the 1990s. These interviews were conducted online for practicality and to align with the availability of the interviewees. From the initial round of interviews with these former members of the movement, a series of topophilic places that still resonate in their memories emerged. The most frequently mentioned places included Adilia’s Place, Bar do Grego, Cantinho das Graças, Oásis, Pocoloco, Soparia and several other equally significant locales that left a lasting impression on both the members and the legacy of Manguebeat itself. Consequently, it became evident that there exists a tangible connec0tion between the aforementioned concepts, wherein these emotionally charged spaces have the capacity to yield revelations and meanings attributed by the artists who once experienced them.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em GeografiaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessGeografiaManguebeat (Música)Recife (PE)LugarEmoçõesTopofilia“Um passo à frente e você não está mais no mesmo lugar” : topofilias e movimento Manguebeatinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPELICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82362https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56323/3/license.txt5e89a1613ddc8510c6576f4b23a78973MD53ORIGINALDISSERTAÇÃO Jenner Everton dos Santos.pdfDISSERTAÇÃO Jenner Everton dos Santos.pdfapplication/pdf5050602https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/56323/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jenner%20Everton%20dos%20Santos.pdfb41ded6a7894b56ab814f81887bba8feMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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