Produção de inulinase por Aspergillus alabamensis utilizando meio de cultura alternativo
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Data de Publicação: | 2023 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/55513 |
Resumo: | As inulinases são enzimas que hidrolisam a inulina, tendo como subproduto final frutooligossacarídeos (FOS), frutose e um pouco de glicose. A indústria alimentícia utiliza-se dos xaropes de frutose como adoçante no preparo de seus alimentos, tornando um produto amplamente utilizado por apresentar características benéficas à saúde. A frutose obtida pela ação da inulinase sobre a inulina, produz quantidades significativas, com uma única reação enzimática. O presente trabalho avaliou isolados de Aspergillus alabamensis, como produtor da enzima inulinase, tendo como substrato a batata yacon (Smallanthus sonchifolius) e a alcachofra de Jerusalém (Helianthus tuberosus) ricas em inulina. Foram avaliados 20 isolados de A. alabamensis, procedentes da Micoteca URM da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Para a seleção do melhor substrato para a produção enzimática, foi utilizado um meio alternativo acrescidos de 15g dos tubérculos que foram triturados em liquidificador, e utilizando o método da fermentação submersa. Os fungos foram reativados em meio ágar extrato de malte (MEA) e transferidos para o meio alternativo numa concentração de esporos a 2,0x106. O processo de fermentação foi realizado por 96 h de forma constante, sob agitação constante a 200 rpm, a 28 oC. Após o período de fermentação, a biomassa microbiana foi separada por filtração para posterior secagem a 105 oC por 24 h e o líquido, denominado de extrato enzimático bruto, centrifugado e armazenado em freezer na temperatura de - 20, para a quantificação e caracterização bioquímica da inulinase (pH, temperatura e íons). Foram selecionados os cinco maiores produtores de inulinase para quantificação de atividade. O pH ótimo para todos os isolados foi pH 4,8, apresentando estabilidade em uma faixa de pH entre 4,0 e 5,6 após 180 min. A temperatura ótima da inulinase de todos os isolados foi de 90 oC, permanecendo estável entre 80 e 90 oC durante 180 min. O íon Mn2+, foi capaz de aumentar a atividade enzimática da inulinase produzida por todos os isolados selecionados. Dessa forma, a inulinase produzida por Aspergillus alabamensis, apresenta potencial para sua utilização em diferentes processos industriais. |
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O presente trabalho avaliou isolados de Aspergillus alabamensis, como produtor da enzima inulinase, tendo como substrato a batata yacon (Smallanthus sonchifolius) e a alcachofra de Jerusalém (Helianthus tuberosus) ricas em inulina. Foram avaliados 20 isolados de A. alabamensis, procedentes da Micoteca URM da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Para a seleção do melhor substrato para a produção enzimática, foi utilizado um meio alternativo acrescidos de 15g dos tubérculos que foram triturados em liquidificador, e utilizando o método da fermentação submersa. Os fungos foram reativados em meio ágar extrato de malte (MEA) e transferidos para o meio alternativo numa concentração de esporos a 2,0x106. O processo de fermentação foi realizado por 96 h de forma constante, sob agitação constante a 200 rpm, a 28 oC. 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Dessa forma, a inulinase produzida por Aspergillus alabamensis, apresenta potencial para sua utilização em diferentes processos industriais.CAPESInulinases are enzymes that hydrolyze inulin, with the final byproduct being fructooligosaccharides (FOS), fructose and a little glucose. The food industry uses fructose syrups as a sweetener in the preparation of their foods, making it a widely used product as it has beneficial health characteristics. Fructose obtained by the action of inulinase on inulin produces significant quantities, with a single enzymatic reaction. The present work evaluated isolates of Aspergillus alabamensis, as a producer of the inulinase enzyme, using yacon potato (Smallanthus sonchifolius) and Jerusalem artichoke (Helianthus tuberosus) rich in inulin as substrate. 20 isolates of A. alabamensis were evaluated, coming from the URM Micoteca at the Federal University of Pernambuco – UFPE. To select the best substrate for enzyme production, an alternative medium was used plus 15g of tubers that were crushed in a blender and using the submerged fermentation method. The fungi were reactivated on malt extract agar (MEA) and transferred to the alternative medium at a spore concentration of 2.0x106. The fermentation process was carried out for 96 h in a constant manner, under constant stirring at 200 rpm, at 28 oC. After the fermentation period, the microbial biomass was separated by filtration for subsequent drying at 105 oC for 24 h and the liquid, called crude enzyme extract, was centrifuged and stored in a freezer at a temperature of -20, for the quantification and biochemical characterization of inulinase (pH, temperature and ions). The five largest inulinase producers were selected for activity quantification. The optimum pH for all isolates was pH 4.8, showing stability in a pH range between 4.0 and 5.6 after 180 min. The optimum temperature for inulinase in all isolates was 90 oC, remaining stable between 80 and 90 oC for 180 min. The Mn2+ ion was able to increase the enzymatic activity of inulinase produced by all selected isolates. Therefore, inulinase produced by Aspergillus alabamensis has potential for use in different industrial processes.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Biologia de FungosUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInulinaFungosEnzimaYaconAlcachofra de JerusalémProdução de inulinase por Aspergillus alabamensis utilizando meio de cultura alternativoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Sílvio Francisco da Silva.pdfDISSERTAÇÃO Sílvio Francisco da Silva.pdfapplication/pdf517231https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55513/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20S%c3%adlvio%20Francisco%20da%20Silva.pdf0a1945e040a5f9cd523ffe1fc31220abMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/55513/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; 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