O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33685 |
Resumo: | Esta tese centra a atenção em um dos temas de grande importância no campo de estudos da sintaxe: a concordância verbal (CV). Inúmeros estudos têm evidenciado que a variação da CV no português brasileiro (PB) falado é sistematicamente regida por restrições linguísticas e não linguísticas (SCHERRE 1988, 1998, SCHERRE; NARO, 1993, MONGUILHOTT, 2001, RUBIO, 2008, 2012, SANTOS, 2010, 2013). O objetivo principal deste trabalho é analisar o uso variável da CV de primeira e terceira pessoas do plural na língua falada e escrita do PB, em específico, em entrevistas e narrações de alunos de 6º, 9º e 3º anos de uma escola regular do Recife, tendo em mente o estudo dessa variação nas duas modalidades da língua portuguesa. Para tanto, baseando-nos teórico-metodologicamente na teoria da variação e mudança linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOB, 1968, LABOV, [1972], 2008, 1978, 1994, 2001, 2003), analisamos o condicionamento do fenômeno em questão correlacionando-o a grupos de fatores linguísticos e extralinguísticos. Por meio de um estudo empírico e sincrônico, analisamos a variação na concordância verbal de primeira e terceira pessoas do plural na fala e na escrita de 48 adolescentes de 6º, 9º e 3º anos. Esses informantes foram estratificados, tendo por base o sexo e o nível de escolaridade. Os nossos resultados foram extraídos dos dados que compõem o corpus da pesquisa, a saber: contextos declarativos finitos com a presença da 1ª e 3ª pessoas do plural em que há presença (variante padrão) versus ausência (variante não-padrão) de CV. Para o tratamento estatístico dos dados, utilizamos o programa computacional Goldvarb X, que realiza uma análise multivariada. Na fala, tanto fatores linguísticos como extralinguísticos foram atuantes. Na escrita, apenas linguísticos. A análise contemplou variáveis extralinguísticas (sexo e nível de escolaridade) e variáveis linguísticas (saliência fônica verbal, tipo de verbo, tempo e modo verbal, explicitude do sujeito, posição do sujeito em relação ao verbo, paralelismo linguístico de nível oracional, paralelismo linguístico de nível discursivo, tipo estrutural do sujeito, animacidade do sujeito, referência semântica do sujeito). Em linhas gerais, verificamos que os fatores paralelismo linguístico de nível oracional, paralelismo linguístico de nível discursivo e saliência fônica verbal foram considerados condicionantes tanto na fala quanto na escrita. A partir desse estudo, esperamos contribuir com estudos sociolinguísticos já realizados no Brasil sobre o fenômeno variável da CV, visando ampliar o debate com a descrição e compreensão da heterogeneidade verificada na língua falada e escrita de alunos da cidade de Recife- PE. |
id |
UFPE_6b0554947837e6e3243e6bd853cc179d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33685 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
RAMOS, Flávia Tavares da Costahttp://lattes.cnpq.br/4214103104025104http://lattes.cnpq.br/0948124881794535SILVA, Claudia Roberta TavaresTELLES, Stella Virginia2019-09-26T17:19:16Z2019-09-26T17:19:16Z2019-02-08https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33685Esta tese centra a atenção em um dos temas de grande importância no campo de estudos da sintaxe: a concordância verbal (CV). Inúmeros estudos têm evidenciado que a variação da CV no português brasileiro (PB) falado é sistematicamente regida por restrições linguísticas e não linguísticas (SCHERRE 1988, 1998, SCHERRE; NARO, 1993, MONGUILHOTT, 2001, RUBIO, 2008, 2012, SANTOS, 2010, 2013). O objetivo principal deste trabalho é analisar o uso variável da CV de primeira e terceira pessoas do plural na língua falada e escrita do PB, em específico, em entrevistas e narrações de alunos de 6º, 9º e 3º anos de uma escola regular do Recife, tendo em mente o estudo dessa variação nas duas modalidades da língua portuguesa. Para tanto, baseando-nos teórico-metodologicamente na teoria da variação e mudança linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOB, 1968, LABOV, [1972], 2008, 1978, 1994, 2001, 2003), analisamos o condicionamento do fenômeno em questão correlacionando-o a grupos de fatores linguísticos e extralinguísticos. Por meio de um estudo empírico e sincrônico, analisamos a variação na concordância verbal de primeira e terceira pessoas do plural na fala e na escrita de 48 adolescentes de 6º, 9º e 3º anos. Esses informantes foram estratificados, tendo por base o sexo e o nível de escolaridade. Os nossos resultados foram extraídos dos dados que compõem o corpus da pesquisa, a saber: contextos declarativos finitos com a presença da 1ª e 3ª pessoas do plural em que há presença (variante padrão) versus ausência (variante não-padrão) de CV. Para o tratamento estatístico dos dados, utilizamos o programa computacional Goldvarb X, que realiza uma análise multivariada. Na fala, tanto fatores linguísticos como extralinguísticos foram atuantes. Na escrita, apenas linguísticos. A análise contemplou variáveis extralinguísticas (sexo e nível de escolaridade) e variáveis linguísticas (saliência fônica verbal, tipo de verbo, tempo e modo verbal, explicitude do sujeito, posição do sujeito em relação ao verbo, paralelismo linguístico de nível oracional, paralelismo linguístico de nível discursivo, tipo estrutural do sujeito, animacidade do sujeito, referência semântica do sujeito). Em linhas gerais, verificamos que os fatores paralelismo linguístico de nível oracional, paralelismo linguístico de nível discursivo e saliência fônica verbal foram considerados condicionantes tanto na fala quanto na escrita. A partir desse estudo, esperamos contribuir com estudos sociolinguísticos já realizados no Brasil sobre o fenômeno variável da CV, visando ampliar o debate com a descrição e compreensão da heterogeneidade verificada na língua falada e escrita de alunos da cidade de Recife- PE.This thesis focuses attention on one of the subjects of great importance in the field of syntax studies: the verbal agreement (VA). Several studies have shown that the variation of the VA in spoken Brazilian Portuguese (BP) is systematically governed by linguistic and non-linguistic restrictions (SCHERRE, 1988, 1998, SCHERRE; NARO, 1993, MONGUILHOTT, 2001, RUBIO, 2008, 2012, SANTOS, 2010, 2013). The main objective of this work is to analyze the variable use of the first and third person plural of the VA in the spoken and written language of the BP in specific interviews and narratives of the 6th grade Middle School, 9th grade High School and 12th grade students from a regular school in Recife, keeping in mind the study of this variation in the two kinds of the Portuguese language. In order to do so, and theoretically and methodologically based on the theory of variation and linguistic change (WEINREICH; LABOV; HERZOB, 1968, LABOV, [1972] 2008, 1978, 1994, 2001; 2003), we analyzed the conditioning of the phenomenon in question and correlated it to groups of linguistic and extralinguistic factors. Through an empirical and synchronic study, we analyzed the variation in the first and third person plural of the verbal agreement in the speech and writing of 48 adolescents of the 6th grade Middle School, 9th grade High School and 12th grade. These informants were stratified based on gender and schooling level. Our results were extracted from the data that make up the research corpus itself: finite declarative contexts with the presence of the 1st and 3rd persons of the plural in which there is presence (standard variant) versus absence (non-standard variant) of the VA. For the statistical treatment of the data, we used the computer program Goldvarb X, which performs a multivaried analysis. In speech, both linguistic and extralinguistic factors were active. In writing, only the linguistic factor. The analysis included extralinguistic variables (gender and level of schooling) and linguistic variables (verbal phonemic salience, type of verb, tense and verbal mode, subject explicitness, subject position in relation to the verb, linguistic parallelism of sentence level, linguistic parallelism of discursive level, structural type of the subject, subject's animate, subject's semantic reference). In general terms, we confirmed that the linguistic parallelism of sentence level, the linguistic parallelism of discourse level and the verbal phonemic salience were considered as conditionings not only in speech but in writing as well. From this study, we hope to contribute with sociolinguistic studies already carried out in Brazil about the variable phenomenon of the VA, aiming to broaden the debate with the description and understanding of the heterogeneity verified in the spoken and written language of students from the city of Recife-PE.Esta tesis centra la atención en uno de los temas de gran importancia en el campo de estudios de la sintaxis: la concordancia verbal (CV). Innúmeros estudios han evidenciado que la variación de la CV en el portugués brasileño (PB) hablado es sistemáticamente regida por restricciones lingüísticas y no lingüísticas (SCHERRE, 1988, 1998, SCHERRE; NARO, 1993, MONGUILHOTT, 2001, RUBIO, 2008, 2012, SANTOS, 2010, 2013). El objetivo principal de este trabajo es analizar el uso variable de la CV de primera y tercera personas del plural en lengua hablada y escrita del PB, específicamente, en entrevistas y narraciones de alumnos de 6º y 9º grados de la Escuela Primaria, además del 3º de la Secundaria, en una escuela regular de Recife, teniendo en cuenta el estudio de esa variación en las dos modalidades de la lengua portuguesa. Para tanto, basándonos teórico y metodológicamente en la teoría de la variación y cambio lingüístico (WEINREICH; LABOV; HERZOB, 1968, LABOV, [1972] 2008, 1978, 1994, 2001, 2003), analizamos el condicionamiento del fenómeno en cuestión correlacionándolo a grupos de factores lingüísticos y extralingüísticos. Por medio de un estudio empírico y sincrónico, analizamos la variación en la concordancia verbal de primera y tercera personas del plural en el habla y en la escrita de 48 adolescentes de 6º y 9º grados de la Primaria, así como de 3º de la Secundaria. Esos informantes fueron estratificados, teniendo por base el sexo y el nivel de escolaridad. Nuestros resultados fueron extraídos de los datos que componen el corpus de la investigación, a saber: contextos declarativos finitos con la presencia de la 1ª y 3ª personas del plural en las que hay presencia (variante estándar) versus ausencia (variante no-estándar) de CV. Para el tratamiento estadístico de los datos, utilizamos el programa computacional Goldvarb X, que realiza un análisis multivariado. En el habla, tanto factores lingüísticos como extralingüísticos fueron actuantes. En la escrita, apenas linguísticos. El análisis ha contemplado variables extralingüísticas (sexo y nivel de escolaridad) y variables lingüísticas (aspectos que sobresalen en la fonética verbal, tipo de verbo, tiempo y modo verbal, explicitación del sujeto, posición del sujeto en relación al verbo, paralelismo lingüístico de nivel oracional, paralelismo lingüístico de nivel discursivo, tipo estructural del sujeto, estado de ánimo del sujeto, referencia semántica del sujeto). En líneas generales, verificamos que los factores paralelismo lingüístico de nivel oracional, paralelismo lingüístico de nivel discursivo y los aspectos que sobresalen en la fonética verbal fueron considerados condicionantes tanto en el habla como en la escrita. A partir de esta investigación, esperamos contribuir con estudios sociolingüísticos ya realizados en Brasil sobre el fenómeno variable de la CV, con vistas a ampliar el debate con la descripción y comprensión de la heterogeneidad verificada en la lengua hablada y escrita de alumnos de la ciudad de Recife-PE.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessConcordância verbalVariação linguísticaPortuguês BrasileiroLíngua faladaLíngua escritaO uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recifeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE Flávia Tavares da Costa Ramos.pdf.jpgTESE Flávia Tavares da Costa Ramos.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1226https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/5/TESE%20Fl%c3%a1via%20Tavares%20da%20Costa%20Ramos.pdf.jpg3421016793bcddadd6b80ed82a73700cMD55ORIGINALTESE Flávia Tavares da Costa Ramos.pdfTESE Flávia Tavares da Costa Ramos.pdfapplication/pdf2735942https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/1/TESE%20Fl%c3%a1via%20Tavares%20da%20Costa%20Ramos.pdf514325076e299886135f7370916326d2MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTTESE Flávia Tavares da Costa Ramos.pdf.txtTESE Flávia Tavares da Costa Ramos.pdf.txtExtracted texttext/plain534929https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/4/TESE%20Fl%c3%a1via%20Tavares%20da%20Costa%20Ramos.pdf.txt7e9d2c3f532884ecd80a0b2429894dcfMD54123456789/336852019-10-25 03:24:10.652oai:repositorio.ufpe.br:123456789/33685TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:24:10Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
title |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
spellingShingle |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife RAMOS, Flávia Tavares da Costa Concordância verbal Variação linguística Português Brasileiro Língua falada Língua escrita |
title_short |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
title_full |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
title_fullStr |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
title_full_unstemmed |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
title_sort |
O uso variável da concordância verbal na língua falada e escrita em uma escola regular do Recife |
author |
RAMOS, Flávia Tavares da Costa |
author_facet |
RAMOS, Flávia Tavares da Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/4214103104025104 |
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv |
http://lattes.cnpq.br/0948124881794535 |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
RAMOS, Flávia Tavares da Costa |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
SILVA, Claudia Roberta Tavares |
dc.contributor.advisor-co1.fl_str_mv |
TELLES, Stella Virginia |
contributor_str_mv |
SILVA, Claudia Roberta Tavares TELLES, Stella Virginia |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Concordância verbal Variação linguística Português Brasileiro Língua falada Língua escrita |
topic |
Concordância verbal Variação linguística Português Brasileiro Língua falada Língua escrita |
description |
Esta tese centra a atenção em um dos temas de grande importância no campo de estudos da sintaxe: a concordância verbal (CV). Inúmeros estudos têm evidenciado que a variação da CV no português brasileiro (PB) falado é sistematicamente regida por restrições linguísticas e não linguísticas (SCHERRE 1988, 1998, SCHERRE; NARO, 1993, MONGUILHOTT, 2001, RUBIO, 2008, 2012, SANTOS, 2010, 2013). O objetivo principal deste trabalho é analisar o uso variável da CV de primeira e terceira pessoas do plural na língua falada e escrita do PB, em específico, em entrevistas e narrações de alunos de 6º, 9º e 3º anos de uma escola regular do Recife, tendo em mente o estudo dessa variação nas duas modalidades da língua portuguesa. Para tanto, baseando-nos teórico-metodologicamente na teoria da variação e mudança linguística (WEINREICH; LABOV; HERZOB, 1968, LABOV, [1972], 2008, 1978, 1994, 2001, 2003), analisamos o condicionamento do fenômeno em questão correlacionando-o a grupos de fatores linguísticos e extralinguísticos. Por meio de um estudo empírico e sincrônico, analisamos a variação na concordância verbal de primeira e terceira pessoas do plural na fala e na escrita de 48 adolescentes de 6º, 9º e 3º anos. Esses informantes foram estratificados, tendo por base o sexo e o nível de escolaridade. Os nossos resultados foram extraídos dos dados que compõem o corpus da pesquisa, a saber: contextos declarativos finitos com a presença da 1ª e 3ª pessoas do plural em que há presença (variante padrão) versus ausência (variante não-padrão) de CV. Para o tratamento estatístico dos dados, utilizamos o programa computacional Goldvarb X, que realiza uma análise multivariada. Na fala, tanto fatores linguísticos como extralinguísticos foram atuantes. Na escrita, apenas linguísticos. A análise contemplou variáveis extralinguísticas (sexo e nível de escolaridade) e variáveis linguísticas (saliência fônica verbal, tipo de verbo, tempo e modo verbal, explicitude do sujeito, posição do sujeito em relação ao verbo, paralelismo linguístico de nível oracional, paralelismo linguístico de nível discursivo, tipo estrutural do sujeito, animacidade do sujeito, referência semântica do sujeito). Em linhas gerais, verificamos que os fatores paralelismo linguístico de nível oracional, paralelismo linguístico de nível discursivo e saliência fônica verbal foram considerados condicionantes tanto na fala quanto na escrita. A partir desse estudo, esperamos contribuir com estudos sociolinguísticos já realizados no Brasil sobre o fenômeno variável da CV, visando ampliar o debate com a descrição e compreensão da heterogeneidade verificada na língua falada e escrita de alunos da cidade de Recife- PE. |
publishDate |
2019 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2019-09-26T17:19:16Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2019-09-26T17:19:16Z |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2019-02-08 |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33685 |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/33685 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.publisher.program.fl_str_mv |
Programa de Pos Graduacao em Letras |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFPE |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/5/TESE%20Fl%c3%a1via%20Tavares%20da%20Costa%20Ramos.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/1/TESE%20Fl%c3%a1via%20Tavares%20da%20Costa%20Ramos.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/2/license_rdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/3/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/33685/4/TESE%20Fl%c3%a1via%20Tavares%20da%20Costa%20Ramos.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
3421016793bcddadd6b80ed82a73700c 514325076e299886135f7370916326d2 e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 bd573a5ca8288eb7272482765f819534 7e9d2c3f532884ecd80a0b2429894dcf |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1802310792825012224 |