Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: NOVAES, Márcia Guabiraba Moreira Oliveira
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34453
Resumo: A produção textual escrita carrega em seu histórico uma tradição de ensino baseada na cópia e na repetição, tolhendo, dessa maneira, a expressividade e a autoria do aluno na produção de seus textos escritos, algo que reverbera até hoje. Nesse sentido, empreendemos, nesta pesquisa, promover situações em que os alunos se reconheçam como sujeitos-autores, assim como buscamos reconhecer a autoria presente nos textos escritos por eles produzidos. Este trabalho, de caráter qualitativo, realizado por meio de pesquisa-ação, tem como objetivo geral refletir sobre a escrita de microrroteiros produzidos por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, observando, na sua escrita, dados que apontam para a construção de um sujeito-autor, e apresenta como objetivos específicos: a) promover a produção de microrroteiros, a partir de situações de escrita nas quais os alunos se reconheçam como sujeitos-autores; b) identificar, por meio dos recursos linguístico-discursivos, a autoria nos microrroteiros produzidos. Nosso referencial está embasado teoricamente na concepção dialógica de língua, como apresentada por Bakhtin (2011 [1979]), Volóchinov (2017 [1929]); no que diz respeito ao trabalho com a escrita, estamos ancorados nos estudos de Geraldi (1997, 2000, 2009, 2015), Costa Val (2009), Antunes (2003, 2005), entre outros. Para o conceito de autoria, estamos fundamentados em Bakhtin (2011 [1979]) e Possenti (2002). A pesquisa foi realizada com uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Armando da Costa Brito, localizada no município do Ipojuca, região metropolitana do Recife/PE. Os dados foram construídos através de oficinas de microrroteiros e, como metodologia para analisar a autoria nos textos produzidos, utilizamos a perspectiva do paradigma indiciário proposto pelo historiador italiano Carlo Ginzburg (1989). Observamos que, ao refletirem sobre sua vida, seu cotidiano, suas relações sociais e culturais, os alunos são capazes de se reconhecerem como autores dos seus textos escritos e, assim, agirem sobre si e sobre o outro, compreendendo a escrita como prática social. Ao realizarem escolhas linguísticas, discursivas e estilísticas para a produção do texto, já imprimem, neste processo, a autoria.
id UFPE_8f2c03860794b660b5b980764a6fe237
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34453
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling NOVAES, Márcia Guabiraba Moreira Oliveirahttp://lattes.cnpq.br/8876259440021866http://lattes.cnpq.br/7078742576743942LIMA, Hérica Karina Cavalcanti de2019-10-10T20:20:37Z2019-10-10T20:20:37Z2019-02-22https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34453A produção textual escrita carrega em seu histórico uma tradição de ensino baseada na cópia e na repetição, tolhendo, dessa maneira, a expressividade e a autoria do aluno na produção de seus textos escritos, algo que reverbera até hoje. Nesse sentido, empreendemos, nesta pesquisa, promover situações em que os alunos se reconheçam como sujeitos-autores, assim como buscamos reconhecer a autoria presente nos textos escritos por eles produzidos. Este trabalho, de caráter qualitativo, realizado por meio de pesquisa-ação, tem como objetivo geral refletir sobre a escrita de microrroteiros produzidos por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, observando, na sua escrita, dados que apontam para a construção de um sujeito-autor, e apresenta como objetivos específicos: a) promover a produção de microrroteiros, a partir de situações de escrita nas quais os alunos se reconheçam como sujeitos-autores; b) identificar, por meio dos recursos linguístico-discursivos, a autoria nos microrroteiros produzidos. Nosso referencial está embasado teoricamente na concepção dialógica de língua, como apresentada por Bakhtin (2011 [1979]), Volóchinov (2017 [1929]); no que diz respeito ao trabalho com a escrita, estamos ancorados nos estudos de Geraldi (1997, 2000, 2009, 2015), Costa Val (2009), Antunes (2003, 2005), entre outros. Para o conceito de autoria, estamos fundamentados em Bakhtin (2011 [1979]) e Possenti (2002). A pesquisa foi realizada com uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Armando da Costa Brito, localizada no município do Ipojuca, região metropolitana do Recife/PE. Os dados foram construídos através de oficinas de microrroteiros e, como metodologia para analisar a autoria nos textos produzidos, utilizamos a perspectiva do paradigma indiciário proposto pelo historiador italiano Carlo Ginzburg (1989). Observamos que, ao refletirem sobre sua vida, seu cotidiano, suas relações sociais e culturais, os alunos são capazes de se reconhecerem como autores dos seus textos escritos e, assim, agirem sobre si e sobre o outro, compreendendo a escrita como prática social. Ao realizarem escolhas linguísticas, discursivas e estilísticas para a produção do texto, já imprimem, neste processo, a autoria.CAPESHay en la historia de la enseñanza de la producción textual escrita una tradición de copia y repetición, conteniendo de esa manera la expresividad y la autoría del alumno en sus producciones escritas, algo que reverbera hasta hoy. En ese sentido, emprendemos, en este trabajo, promover situaciones en las que los alumnos se reconozcan como sujetos-autores, bien como buscamos reconocer la autoría presente en sus textos escritos. Este trabajo, de carácter cualitativo, se realizó a través de investigación-acción y tiene como objetivo general reflexionar sobre la escrita de microguiones producidos por alumnos del 9º año, observando en su escrita datos que apuntan para la construcción de un sujeto-autor y presenta como objetivos específicos: 1) promover la producción de microguiones, a partir de situaciones en las que los alumnos se reconozcan como sujetos-autores; 2) identificar, por medio de recursos lingüístico-discursivos, la autoría. Nos basamos teóricamente en el concepto de lengua dialógica presentado por Bajtín (2011 [1979]), Volóchinov (2017 [1929]); en cuanto al trabajo con la escrita, nos anclamos en los estudios de Geraldi (1997, 2000, 2009, 2015), Costa Val (2009), Antunes (2003, 2005), entre otros. Para el concepto de la autoría, estamos basados en Bajtín (2011 [1979]) y Possenti (2002). La pesquisa fue realizada con un grupo de 9º año de la Escuela Armando da Costa Brito localizada en la ciudad de Ipojuca/PE. Como metodología para la análisis de los textos, usamos la perspectiva del paradigma indicativo propuesto por el historiador italiano Carlo Ginzburg (1989). Observamos que, al reflexionar sobre su vida, su cotidiano, sus relaciones sociales y culturales, los alumnos son capaces de reconocerse como autores de sus textos escritos y, así, actuar sobre sí mismos y sobre el otro, comprendiendo la escrita como práctica social. Al hacer elecciones lingüísticas, discursivas y estilísticas para la producción del texto ya hay, en este proceso, la autoría.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em Letras (Profletras)UFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessProdução textual escritaAutoriaMicrorroteirosAutoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para serinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILDISSERTAÇÃO Márcia Guabiraba Moreira Oliveira Novaes.pdf.jpgDISSERTAÇÃO Márcia Guabiraba Moreira Oliveira Novaes.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1297https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Guabiraba%20Moreira%20Oliveira%20Novaes.pdf.jpg9acf179a2419341ee5ef819efed26468MD55ORIGINALDISSERTAÇÃO Márcia Guabiraba Moreira Oliveira Novaes.pdfDISSERTAÇÃO Márcia Guabiraba Moreira Oliveira Novaes.pdfapplication/pdf4687560https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Guabiraba%20Moreira%20Oliveira%20Novaes.pdfc1bd57b0251e62ee2f8d4e57494b93f9MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82310https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/3/license.txtbd573a5ca8288eb7272482765f819534MD53TEXTDISSERTAÇÃO Márcia Guabiraba Moreira Oliveira Novaes.pdf.txtDISSERTAÇÃO Márcia Guabiraba Moreira Oliveira Novaes.pdf.txtExtracted texttext/plain223988https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Guabiraba%20Moreira%20Oliveira%20Novaes.pdf.txtb9dfd9d5c42ea75b0b9a30b68c9e7f68MD54123456789/344532019-10-26 03:41:34.544oai:repositorio.ufpe.br:123456789/34453TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91IGFjb3Jkby4KCkEgVUZQRSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-26T06:41:34Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
title Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
spellingShingle Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
NOVAES, Márcia Guabiraba Moreira Oliveira
Produção textual escrita
Autoria
Microrroteiros
title_short Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
title_full Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
title_fullStr Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
title_full_unstemmed Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
title_sort Autoria nas produções textuais escritas de alunos do 9º ano: ser para escrever, escrever para ser
author NOVAES, Márcia Guabiraba Moreira Oliveira
author_facet NOVAES, Márcia Guabiraba Moreira Oliveira
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/8876259440021866
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/7078742576743942
dc.contributor.author.fl_str_mv NOVAES, Márcia Guabiraba Moreira Oliveira
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv LIMA, Hérica Karina Cavalcanti de
contributor_str_mv LIMA, Hérica Karina Cavalcanti de
dc.subject.por.fl_str_mv Produção textual escrita
Autoria
Microrroteiros
topic Produção textual escrita
Autoria
Microrroteiros
description A produção textual escrita carrega em seu histórico uma tradição de ensino baseada na cópia e na repetição, tolhendo, dessa maneira, a expressividade e a autoria do aluno na produção de seus textos escritos, algo que reverbera até hoje. Nesse sentido, empreendemos, nesta pesquisa, promover situações em que os alunos se reconheçam como sujeitos-autores, assim como buscamos reconhecer a autoria presente nos textos escritos por eles produzidos. Este trabalho, de caráter qualitativo, realizado por meio de pesquisa-ação, tem como objetivo geral refletir sobre a escrita de microrroteiros produzidos por alunos do 9º ano do Ensino Fundamental, observando, na sua escrita, dados que apontam para a construção de um sujeito-autor, e apresenta como objetivos específicos: a) promover a produção de microrroteiros, a partir de situações de escrita nas quais os alunos se reconheçam como sujeitos-autores; b) identificar, por meio dos recursos linguístico-discursivos, a autoria nos microrroteiros produzidos. Nosso referencial está embasado teoricamente na concepção dialógica de língua, como apresentada por Bakhtin (2011 [1979]), Volóchinov (2017 [1929]); no que diz respeito ao trabalho com a escrita, estamos ancorados nos estudos de Geraldi (1997, 2000, 2009, 2015), Costa Val (2009), Antunes (2003, 2005), entre outros. Para o conceito de autoria, estamos fundamentados em Bakhtin (2011 [1979]) e Possenti (2002). A pesquisa foi realizada com uma turma do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Armando da Costa Brito, localizada no município do Ipojuca, região metropolitana do Recife/PE. Os dados foram construídos através de oficinas de microrroteiros e, como metodologia para analisar a autoria nos textos produzidos, utilizamos a perspectiva do paradigma indiciário proposto pelo historiador italiano Carlo Ginzburg (1989). Observamos que, ao refletirem sobre sua vida, seu cotidiano, suas relações sociais e culturais, os alunos são capazes de se reconhecerem como autores dos seus textos escritos e, assim, agirem sobre si e sobre o outro, compreendendo a escrita como prática social. Ao realizarem escolhas linguísticas, discursivas e estilísticas para a produção do texto, já imprimem, neste processo, a autoria.
publishDate 2019
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-10-10T20:20:37Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-10-10T20:20:37Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2019-02-22
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34453
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/34453
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Letras (Profletras)
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Guabiraba%20Moreira%20Oliveira%20Novaes.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Guabiraba%20Moreira%20Oliveira%20Novaes.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/34453/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20M%c3%a1rcia%20Guabiraba%20Moreira%20Oliveira%20Novaes.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 9acf179a2419341ee5ef819efed26468
c1bd57b0251e62ee2f8d4e57494b93f9
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
bd573a5ca8288eb7272482765f819534
b9dfd9d5c42ea75b0b9a30b68c9e7f68
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310639476015104