É pena que as folhas caiam tão depressa : uma leitura de S. Bernardo, de Graciliano Ramos, pela melancolia
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Data de Publicação: | 2022 |
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Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44664 |
Resumo: | Objetivo, ao identificar questões subjetivo-existenciais que marcam profundamente o relato do fazendeiro Paulo Honório, analisar como a melancolia é vertida em dispositivo literário na composição do romance S. Bernardo (1934), através das lentes da teoria psicanalítica, sobretudo com base nos textos de Freud (2011) e Julia Kristeva (1987) acerca do problema existencial melancólico. Argumento, para provar minha hipótese, que há na narrativa um jogo autoral: existe o escritor Graciliano Ramos, que assina o livro do mundo "real", existe o escritor Paulo Honório, personagem de Graciliano Ramos, e existe o Paulo Honório que de fato viveu as reminiscências registradas. Dessa maneira, estabelece-se uma questão ficcional incontornável na escrita da obra, uma vez que a memória e os afetos não se podem separar da tessitura dos acontecimentos dessa vida agreste. Além disso, tentamos demonstrar que o próprio Paulo Honório é um sujeito muito mais complexo do que a crítica tem reconhecido, haja vista que além de não agir sempre com vistas ao lucro, também desconhece seus próprios desejos, sempre tão fugidios, pois de outra maneira não padeceria tanto pela morte de sua esposa, Madalena, que não pode ser vista como mero objeto de sentimentos reificadores. Concluímos que há no segundo romance do notável escritor alagoano uma estética particularmente moderna (sem ser modernista), que permite redimensionar o conceito de regionalismo aplicado à obra do velho Graça: trata-se de uma obra universal por ser muito particular, e muito particular por ser universal. |
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LUNA FILHO, José Roberto dehttp://lattes.cnpq.br/9607290954712498http://lattes.cnpq.br/0723943233713627FERREIRA FILHO, Eduardo Cesar Maia2022-06-07T18:06:19Z2022-06-07T18:06:19Z2022-02-21Luna Filho, José Roberto de É pena que as folhas caiam tão depressa: uma leitura de S. Bernardo, de Graciliano Ramos, pela melancolia. 2022. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2022.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/44664ark:/64986/0013000007vmkObjetivo, ao identificar questões subjetivo-existenciais que marcam profundamente o relato do fazendeiro Paulo Honório, analisar como a melancolia é vertida em dispositivo literário na composição do romance S. Bernardo (1934), através das lentes da teoria psicanalítica, sobretudo com base nos textos de Freud (2011) e Julia Kristeva (1987) acerca do problema existencial melancólico. Argumento, para provar minha hipótese, que há na narrativa um jogo autoral: existe o escritor Graciliano Ramos, que assina o livro do mundo "real", existe o escritor Paulo Honório, personagem de Graciliano Ramos, e existe o Paulo Honório que de fato viveu as reminiscências registradas. Dessa maneira, estabelece-se uma questão ficcional incontornável na escrita da obra, uma vez que a memória e os afetos não se podem separar da tessitura dos acontecimentos dessa vida agreste. Além disso, tentamos demonstrar que o próprio Paulo Honório é um sujeito muito mais complexo do que a crítica tem reconhecido, haja vista que além de não agir sempre com vistas ao lucro, também desconhece seus próprios desejos, sempre tão fugidios, pois de outra maneira não padeceria tanto pela morte de sua esposa, Madalena, que não pode ser vista como mero objeto de sentimentos reificadores. Concluímos que há no segundo romance do notável escritor alagoano uma estética particularmente moderna (sem ser modernista), que permite redimensionar o conceito de regionalismo aplicado à obra do velho Graça: trata-se de uma obra universal por ser muito particular, e muito particular por ser universal.CNPqEn este ensayo, analizo cuestiones subjetivas y existenciales que son basilares para la emergencia del discurso de Paulo Honório: la melancolía da forma a y es formada por la narrativa. Para este intento, me acerco a S. Bernardo con las lentes de Freud (2011) y Kristeva (1987), pues ellos me permiten pensar los problemas filosóficos implícitos a un vacío fundamental que constituye los sujetos. Según argumento aquí desarrollado, es parte del proyecto literario de Graciliano Ramos encontrar tal vacuo existencial en un individuo que podría ser visto como sujeto completo. Este vacío fundamental está presente sobre todo en el juego ficcional establecido: el escritor Graciliano Ramos firma el libro “real”, Paulo Honório firma el libro ficcional y narra la vida de un otro Paulo Honório, que de hecho ha vivido las memorias. O sea, hay una fisura constitutiva en la veracidad del relato, porque el discurso no puede ser percibido de otra forma que no a través de la estructura del como si. Por ende, todo lo que es dicho por Paulo Honório es dudoso. Por eso, afirmo que el narrador de la novela es más complejo que la mayor parte de la crítica cree: los problemas sociales y económicos no se separan a los problemas individuales y psicológicos. Tal vínculo inseparable permite repensar la relación entre el terrateniente y su esposa, Madalena: los celos no son causados por un deseo de poseer la mujer apenas, es también causado por el amor que el marido le devota, por la imposibilidad de comprender los sentimientos de Madalena y por el dueño de la hacienda sentir-se inferior debido a su pasado. Por lo tanto, considero que la novela trata de problemas más allá de las cuestiones regionales y nacionales de su contexto de producción, lo que es una característica cosmopolita.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em LetrasUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessTeoria da LiteraturaS. BernardoGraciliano RamosRegionalismoÉ pena que as folhas caiam tão depressa : uma leitura de S. Bernardo, de Graciliano Ramos, pela melancoliainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO José Roberto de Luna Filho.pdfDISSERTAÇÃO José Roberto de Luna Filho.pdfapplication/pdf966951https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44664/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Roberto%20de%20Luna%20Filho.pdfabe557873c466e86261bf1f4253344f3MD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44664/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82142https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44664/3/license.txt6928b9260b07fb2755249a5ca9903395MD53TEXTDISSERTAÇÃO José Roberto de Luna Filho.pdf.txtDISSERTAÇÃO José Roberto de Luna Filho.pdf.txtExtracted texttext/plain352051https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44664/4/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Roberto%20de%20Luna%20Filho.pdf.txta436ac64125145d62b76b5cc7429b640MD54THUMBNAILDISSERTAÇÃO José Roberto de Luna Filho.pdf.jpgDISSERTAÇÃO José Roberto de Luna Filho.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1210https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/44664/5/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Jos%c3%a9%20Roberto%20de%20Luna%20Filho.pdf.jpg0dcb89efbfca83c9245ddcc7a20c94a1MD55123456789/446642022-06-08 02:16:36.323oai:repositorio.ufpe.br:123456789/44664VGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyBwYXJhIFB1YmxpY2HDp8OjbyBkZSBEb2N1bWVudG9zIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUKIAoKRGVjbGFybyBlc3RhciBjaWVudGUgZGUgcXVlIGVzdGUgVGVybW8gZGUgRGVww7NzaXRvIExlZ2FsIGUgQXV0b3JpemHDp8OjbyB0ZW0gbyBvYmpldGl2byBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZG9zIGRvY3VtZW50b3MgZGVwb3NpdGFkb3Mgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIERpZ2l0YWwgZGEgVUZQRSBlIGRlY2xhcm8gcXVlOgoKSSAtICBvIGNvbnRlw7pkbyBkaXNwb25pYmlsaXphZG8gw6kgZGUgcmVzcG9uc2FiaWxpZGFkZSBkZSBzdWEgYXV0b3JpYTsKCklJIC0gbyBjb250ZcO6ZG8gw6kgb3JpZ2luYWwsIGUgc2UgbyB0cmFiYWxobyBlL291IHBhbGF2cmFzIGRlIG91dHJhcyBwZXNzb2FzIGZvcmFtIHV0aWxpemFkb3MsIGVzdGFzIGZvcmFtIGRldmlkYW1lbnRlIHJlY29uaGVjaWRhczsKCklJSSAtIHF1YW5kbyB0cmF0YXItc2UgZGUgVHJhYmFsaG8gZGUgQ29uY2x1c8OjbyBkZSBDdXJzbywgRGlzc2VydGHDp8OjbyBvdSBUZXNlOiBvIGFycXVpdm8gZGVwb3NpdGFkbyBjb3JyZXNwb25kZSDDoCB2ZXJzw6NvIGZpbmFsIGRvIHRyYWJhbGhvOwoKSVYgLSBxdWFuZG8gdHJhdGFyLXNlIGRlIFRyYWJhbGhvIGRlIENvbmNsdXPDo28gZGUgQ3Vyc28sIERpc3NlcnRhw6fDo28gb3UgVGVzZTogZXN0b3UgY2llbnRlIGRlIHF1ZSBhIGFsdGVyYcOnw6NvIGRhIG1vZGFsaWRhZGUgZGUgYWNlc3NvIGFvIGRvY3VtZW50byBhcMOzcyBvIGRlcMOzc2l0byBlIGFudGVzIGRlIGZpbmRhciBvIHBlcsOtb2RvIGRlIGVtYmFyZ28sIHF1YW5kbyBmb3IgZXNjb2xoaWRvIGFjZXNzbyByZXN0cml0bywgc2Vyw6EgcGVybWl0aWRhIG1lZGlhbnRlIHNvbGljaXRhw6fDo28gZG8gKGEpIGF1dG9yIChhKSBhbyBTaXN0ZW1hIEludGVncmFkbyBkZSBCaWJsaW90ZWNhcyBkYSBVRlBFIChTSUIvVUZQRSkuCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBBYmVydG86CgpOYSBxdWFsaWRhZGUgZGUgdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgYXV0b3IgcXVlIHJlY2FlbSBzb2JyZSBlc3RlIGRvY3VtZW50bywgZnVuZGFtZW50YWRvIG5hIExlaSBkZSBEaXJlaXRvIEF1dG9yYWwgbm8gOS42MTAsIGRlIDE5IGRlIGZldmVyZWlybyBkZSAxOTk4LCBhcnQuIDI5LCBpbmNpc28gSUlJLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIGRlIFBlcm5hbWJ1Y28gYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBncmF0dWl0YW1lbnRlLCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQgKGFxdWlzacOnw6NvKSBhdHJhdsOpcyBkbyBzaXRlIGRvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBEaWdpdGFsIGRhIFVGUEUgbm8gZW5kZXJlw6dvIGh0dHA6Ly93d3cucmVwb3NpdG9yaW8udWZwZS5iciwgYSBwYXJ0aXIgZGEgZGF0YSBkZSBkZXDDs3NpdG8uCgogClBhcmEgdHJhYmFsaG9zIGVtIEFjZXNzbyBSZXN0cml0bzoKCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBkZSBhdXRvciBxdWUgcmVjYWVtIHNvYnJlIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvLCBmdW5kYW1lbnRhZG8gbmEgTGVpIGRlIERpcmVpdG8gQXV0b3JhbCBubyA5LjYxMCBkZSAxOSBkZSBmZXZlcmVpcm8gZGUgMTk5OCwgYXJ0LiAyOSwgaW5jaXNvIElJSSwgYXV0b3Jpem8gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIGEgZGlzcG9uaWJpbGl6YXIgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBwYXJhIGZpbnMgZGUgbGVpdHVyYSwgaW1wcmVzc8OjbyBlL291IGRvd25sb2FkIChhcXVpc2nDp8OjbykgYXRyYXbDqXMgZG8gc2l0ZSBkbyBSZXBvc2l0w7NyaW8gRGlnaXRhbCBkYSBVRlBFIG5vIGVuZGVyZcOnbyBodHRwOi8vd3d3LnJlcG9zaXRvcmlvLnVmcGUuYnIsIHF1YW5kbyBmaW5kYXIgbyBwZXLDrW9kbyBkZSBlbWJhcmdvIGNvbmRpemVudGUgYW8gdGlwbyBkZSBkb2N1bWVudG8sIGNvbmZvcm1lIGluZGljYWRvIG5vIGNhbXBvIERhdGEgZGUgRW1iYXJnby4KRepositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212022-06-08T05:16:36Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
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