Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SOUZA, Sirlene Barbosa de
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22198
Resumo: A pesquisa pretendeu investigar as práticas pedagógicas de professoras que lecionavam em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de conhecer como elas estavam “fabricando” as suas práticas de ensino da língua escrita e os usos que faziam do escrito nas suas salas de aula. Nessa proposição, buscamos refletir sobre os movimentos, os saberes e os conhecimentos por elas mobilizados na “construção” e na “condução” de suas aulas, bem como os fatores internos e externos à escola que influenciavam e, por vezes, determinavam o seu “fazer-docente”. No tocante ao ensino da língua escrita, mais especificamente, refletimos sobre as atividades que as mestras propunham para os seus alunos que oportunizavam aos mesmos aprenderem as finalidades e funcionalidades da língua escrita, a partir das relações que buscavam estabelecer com os diferentes usos que os indivíduos fazem dela em contextos extraescolares. Participaram do nosso estudo duas professoras que lecionavam em duas escolas distintas da rede pública de ensino da cidade do Recife/PE, no Brasil, e uma professora da cidade de Clermont-Ferrand, na França, perfazendo um total de três docentes investigadas. Adotando uma abordagem metodológica qualitativa e etnográfica, para coletar os dados fizemos uso dos seguintes procedimentos: observações nas classes das docentes com gravações em áudio e registros no diário de campo durante o período compreendido entre os anos de 2013 a 2015, entrevistas semiestruturadas e minientrevistas inspiradas nas entrevistas de autoconfrontação desenvolvidas por Goigoux (2002). Os dados apontaram que, embora todas as professoras comungassem dos mesmos objetivos – levar os seus alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes – elas recorriam a diferentes caminhos metodológicos para atingi-los e que as suas escolhas sobre “o quê” e “como” ensinar estavam pautadas nas suas vivências enquanto alunas (suas trajetórias pessoais), nas suas experiências no exercício do magistério (os saberes da prática docente) e, ainda, nos saberes construídos nos encontros de formação inicial e continuada dos quais haviam participado. A análise dos dados também evidenciou que dentro das salas de aula quase não existiram momentos em que a língua escrita não se fizesse presente e que as docentes promoveram vários eventos e práticas de letramento revelando, assim, os esforços constantes dessas profissionais em aproximar as práticas de leitura e de escrita escolares daquelas vistas, vividas e praticadas pelos seus aprendizes fora dessa instituição, oportunizando-lhes adentrarem, de forma mais efetiva e ativa, nos diferentes espaços marcados pelo escrito. Por fim, os dados chamaram a atenção para a necessidade de os pesquisadores que desejam conhecer como se dá a fabricação das práticas docentes, irem em “lócus” e mergulhar no universo da escola e da sala de aula onde, cotidianamente, os professores constroem e reconstroem as suas táticas de sobrevivência, em um cotidiano marcado por muitas contradições.
id UFPE_caa026b80bd91c82da3c8d8750c9e137
oai_identifier_str oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22198
network_acronym_str UFPE
network_name_str Repositório Institucional da UFPE
repository_id_str 2221
spelling SOUZA, Sirlene Barbosa dehttp://lattes.cnpq.br/9608639713920207http://lattes.cnpq.br/2247700805465174FERREIRA, Andréa Tereza Brito2017-10-30T13:49:50Z2017-10-30T13:49:50Z2016-08-24https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22198A pesquisa pretendeu investigar as práticas pedagógicas de professoras que lecionavam em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de conhecer como elas estavam “fabricando” as suas práticas de ensino da língua escrita e os usos que faziam do escrito nas suas salas de aula. Nessa proposição, buscamos refletir sobre os movimentos, os saberes e os conhecimentos por elas mobilizados na “construção” e na “condução” de suas aulas, bem como os fatores internos e externos à escola que influenciavam e, por vezes, determinavam o seu “fazer-docente”. No tocante ao ensino da língua escrita, mais especificamente, refletimos sobre as atividades que as mestras propunham para os seus alunos que oportunizavam aos mesmos aprenderem as finalidades e funcionalidades da língua escrita, a partir das relações que buscavam estabelecer com os diferentes usos que os indivíduos fazem dela em contextos extraescolares. Participaram do nosso estudo duas professoras que lecionavam em duas escolas distintas da rede pública de ensino da cidade do Recife/PE, no Brasil, e uma professora da cidade de Clermont-Ferrand, na França, perfazendo um total de três docentes investigadas. Adotando uma abordagem metodológica qualitativa e etnográfica, para coletar os dados fizemos uso dos seguintes procedimentos: observações nas classes das docentes com gravações em áudio e registros no diário de campo durante o período compreendido entre os anos de 2013 a 2015, entrevistas semiestruturadas e minientrevistas inspiradas nas entrevistas de autoconfrontação desenvolvidas por Goigoux (2002). Os dados apontaram que, embora todas as professoras comungassem dos mesmos objetivos – levar os seus alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes – elas recorriam a diferentes caminhos metodológicos para atingi-los e que as suas escolhas sobre “o quê” e “como” ensinar estavam pautadas nas suas vivências enquanto alunas (suas trajetórias pessoais), nas suas experiências no exercício do magistério (os saberes da prática docente) e, ainda, nos saberes construídos nos encontros de formação inicial e continuada dos quais haviam participado. A análise dos dados também evidenciou que dentro das salas de aula quase não existiram momentos em que a língua escrita não se fizesse presente e que as docentes promoveram vários eventos e práticas de letramento revelando, assim, os esforços constantes dessas profissionais em aproximar as práticas de leitura e de escrita escolares daquelas vistas, vividas e praticadas pelos seus aprendizes fora dessa instituição, oportunizando-lhes adentrarem, de forma mais efetiva e ativa, nos diferentes espaços marcados pelo escrito. Por fim, os dados chamaram a atenção para a necessidade de os pesquisadores que desejam conhecer como se dá a fabricação das práticas docentes, irem em “lócus” e mergulhar no universo da escola e da sala de aula onde, cotidianamente, os professores constroem e reconstroem as suas táticas de sobrevivência, em um cotidiano marcado por muitas contradições.La recherche visait à enquêter sur les pratiques pédagogiques des professeurs qui enseignaient dans des classes de premières années de l’École Primaire, dans le but de savoir comment elles « élaboraient » leurs pratiques d’enseignement de la langue écrite et les usages, elles faisaient de l’écriture dans leurs salles de classe. Pour cela , nous avons réfléchi sur les mouvements, les savoirs et les connaissances qu’elles ont déployés lors de la « construction » et de la « conduite » de leurs classes, ainsi que les facteurs internes et externes à l’école qui influençaient et parfois, déterminaient leur « faire-professeur». Lors de l’enseignement de la langue écrite, mais surtout, nous avons réflêchi sur les activités que les maîtresses proposaient à leurs élèves qui leur donnaient l’opportunité d’apprendre les finalités et les caractéristiques de la langue écrite à partir des relations qu’ils cherchaient à établir avec les différentes utilisations que les individus en font dans des contextes extrascolaires Ont participé à notre étude deux enseignantes de deux écoles distinctes du réseau d’écoles publiques de la ville de Recife-PE au Brésil et une enseignante de la ville de Clermont-Ferrand en France, soit un total de trois enseignantes accompagnées. Nous avons adopté une approche méthodologique qualitative et ethnographique, pour collecter les données nous avons utilisé ce qui suit : des observations des classes des enseignantes avec des enregistrements audios et écrits dans le journal de bord, pendant la période 2013-2015, des entretiens semi-structurés et des minis entretiens inspirés par les interviews d’autoconfrontation développées par Goigoux (2002). Les données ont montré que, même si toutes les enseignantes avaient les mêmes objectifs – faire de leurs élèves des lecteurs et des écrivains qualifiés – elles utilisaient différents chemins méthodologiques pour les atteindre et leurs choix concernant le « quoi » et « comment » enseigner reposaient sur leurs expériences en tant qu’étudiantes (leurs trajectoires personnelles), leurs expériences dans l’exercice du magistère (les savoirs de la pratique d’enseignant) et aussi sur les connaissances acquises lors des réunions de formation initiale et continue auxquelles elles avaient participé. L’analyse des données a aussi montré que dans les salles de classe il n’existait pratiquement pas de moments où la langue écrite n’était pas présente et que les enseignantes réalisaient diverses activités et pratiques d’alphabétisation, montrant ainsi les efforts constants de ces professionnelles à rapprocher les pratiques de lecture et d’écriture scolaires de celles vues, vécues et pratiquées par leurs apprentis hors de cette institution, leur possibilitant d’entrer de forme plus effectives et actives dan les différents espaces marqués par l’écrit. Enfin les données ont attiré l’attention sur la nécessité pour les chercheurs qui voudraient savoir comment se fait la fabrication des pratiques d’enseignement, d’aller sur « le terrain » et de chercher dans le monde de l’école et de la salle de classe où, quotidiennement, les enseignants construisent et reconstruisent leurs tactiques de survie dans un quotidien marqué par plusieurs contradictionsporUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em EducacaoUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessEnsino fundamentalEscritaLeituraLetramentoCenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na Françainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisdoutoradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILTESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdf.jpgTESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1659https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/5/TESE%20VERS%c3%83O%20FINAL%20-%20BIBLIOTECA%20CENTRAL.pdf.jpg0fc25e182dd721974e24c19cdb9dedd8MD55ORIGINALTESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdfTESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdfapplication/pdf9726866https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/1/TESE%20VERS%c3%83O%20FINAL%20-%20BIBLIOTECA%20CENTRAL.pdf3d3da47d0115c300c58b37de9880008cMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; charset=utf-8811https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/2/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD52LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82311https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/3/license.txt4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08MD53TEXTTESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdf.txtTESE VERSÃO FINAL - BIBLIOTECA CENTRAL.pdf.txtExtracted texttext/plain961374https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/4/TESE%20VERS%c3%83O%20FINAL%20-%20BIBLIOTECA%20CENTRAL.pdf.txtada58f1e263ee6abbcc14182a12007caMD54123456789/221982019-10-25 07:15:40.208oai:repositorio.ufpe.br:123456789/22198TGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKClRvZG8gZGVwb3NpdGFudGUgZGUgbWF0ZXJpYWwgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgKFJJKSBkZXZlIGNvbmNlZGVyLCDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkZSBQZXJuYW1idWNvIChVRlBFKSwgdW1hIExpY2Vuw6dhIGRlIERpc3RyaWJ1acOnw6NvIE7Do28gRXhjbHVzaXZhIHBhcmEgbWFudGVyIGUgdG9ybmFyIGFjZXNzw612ZWlzIG9zIHNldXMgZG9jdW1lbnRvcywgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsLCBuZXN0ZSByZXBvc2l0w7NyaW8uCgpDb20gYSBjb25jZXNzw6NvIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBvIGRlcG9zaXRhbnRlIG1hbnTDqW0gdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IuCl9fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fX19fXwoKTGljZW7Dp2EgZGUgRGlzdHJpYnVpw6fDo28gTsOjbyBFeGNsdXNpdmEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBjb20gZXN0YSBsaWNlbsOnYSBlIGFjZWl0w6EtbGEsIHZvY8OqIChhdXRvciBvdSBkZXRlbnRvciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMpOgoKYSkgRGVjbGFyYSBxdWUgY29uaGVjZSBhIHBvbMOtdGljYSBkZSBjb3B5cmlnaHQgZGEgZWRpdG9yYSBkbyBzZXUgZG9jdW1lbnRvOwpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIFVGUEU7CmMpIENvbmNlZGUgw6AgVUZQRSBvIGRpcmVpdG8gbsOjbyBleGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIsIG5vIFJJLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgcG9yIG91dHJvIG1laW87CmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgVUZQRSBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGZpY2hlaXJvLCBtZWlvIG91IHN1cG9ydGUsIHBhcmEgZWZlaXRvcyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvIChiYWNrdXApIGUgYWNlc3NvOwplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlOwpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlCmF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MgcGFyYSBjZWRlciDDoApVRlBFIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSB1bml2ZXJzaWRhZGUgYSB1dGlsaXrDoS1sb3MgbGVnYWxtZW50ZS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBlc3NlIG1hdGVyaWFsIGN1am9zIGRpcmVpdG9zIHPDo28gZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZTsKZykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVRlBFLMKgZGVjbGFyYSBxdWUgY3VtcHJpdSBxdWFpc3F1ZXIgb2JyaWdhw6fDtWVzIGV4aWdpZGFzIHBlbG8gcmVzcGVjdGl2byBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUEUgaWRlbnRpZmljYXLDoSBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgbm9tZShzKSBkbyhzKSBhdXRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T10:15:40Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
title Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
spellingShingle Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
SOUZA, Sirlene Barbosa de
Ensino fundamental
Escrita
Leitura
Letramento
title_short Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
title_full Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
title_fullStr Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
title_full_unstemmed Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
title_sort Cenas do cotidiano escolar... O “savoir-faire” dos professores dos anos iniciais no ensino da língua escrita e nos usos do escrito no Brasil e na França
author SOUZA, Sirlene Barbosa de
author_facet SOUZA, Sirlene Barbosa de
author_role author
dc.contributor.authorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/9608639713920207
dc.contributor.advisorLattes.pt_BR.fl_str_mv http://lattes.cnpq.br/2247700805465174
dc.contributor.author.fl_str_mv SOUZA, Sirlene Barbosa de
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv FERREIRA, Andréa Tereza Brito
contributor_str_mv FERREIRA, Andréa Tereza Brito
dc.subject.por.fl_str_mv Ensino fundamental
Escrita
Leitura
Letramento
topic Ensino fundamental
Escrita
Leitura
Letramento
description A pesquisa pretendeu investigar as práticas pedagógicas de professoras que lecionavam em turmas dos anos iniciais do Ensino Fundamental, com o objetivo de conhecer como elas estavam “fabricando” as suas práticas de ensino da língua escrita e os usos que faziam do escrito nas suas salas de aula. Nessa proposição, buscamos refletir sobre os movimentos, os saberes e os conhecimentos por elas mobilizados na “construção” e na “condução” de suas aulas, bem como os fatores internos e externos à escola que influenciavam e, por vezes, determinavam o seu “fazer-docente”. No tocante ao ensino da língua escrita, mais especificamente, refletimos sobre as atividades que as mestras propunham para os seus alunos que oportunizavam aos mesmos aprenderem as finalidades e funcionalidades da língua escrita, a partir das relações que buscavam estabelecer com os diferentes usos que os indivíduos fazem dela em contextos extraescolares. Participaram do nosso estudo duas professoras que lecionavam em duas escolas distintas da rede pública de ensino da cidade do Recife/PE, no Brasil, e uma professora da cidade de Clermont-Ferrand, na França, perfazendo um total de três docentes investigadas. Adotando uma abordagem metodológica qualitativa e etnográfica, para coletar os dados fizemos uso dos seguintes procedimentos: observações nas classes das docentes com gravações em áudio e registros no diário de campo durante o período compreendido entre os anos de 2013 a 2015, entrevistas semiestruturadas e minientrevistas inspiradas nas entrevistas de autoconfrontação desenvolvidas por Goigoux (2002). Os dados apontaram que, embora todas as professoras comungassem dos mesmos objetivos – levar os seus alunos a se tornarem leitores e escritores proficientes – elas recorriam a diferentes caminhos metodológicos para atingi-los e que as suas escolhas sobre “o quê” e “como” ensinar estavam pautadas nas suas vivências enquanto alunas (suas trajetórias pessoais), nas suas experiências no exercício do magistério (os saberes da prática docente) e, ainda, nos saberes construídos nos encontros de formação inicial e continuada dos quais haviam participado. A análise dos dados também evidenciou que dentro das salas de aula quase não existiram momentos em que a língua escrita não se fizesse presente e que as docentes promoveram vários eventos e práticas de letramento revelando, assim, os esforços constantes dessas profissionais em aproximar as práticas de leitura e de escrita escolares daquelas vistas, vividas e praticadas pelos seus aprendizes fora dessa instituição, oportunizando-lhes adentrarem, de forma mais efetiva e ativa, nos diferentes espaços marcados pelo escrito. Por fim, os dados chamaram a atenção para a necessidade de os pesquisadores que desejam conhecer como se dá a fabricação das práticas docentes, irem em “lócus” e mergulhar no universo da escola e da sala de aula onde, cotidianamente, os professores constroem e reconstroem as suas táticas de sobrevivência, em um cotidiano marcado por muitas contradições.
publishDate 2016
dc.date.issued.fl_str_mv 2016-08-24
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2017-10-30T13:49:50Z
dc.date.available.fl_str_mv 2017-10-30T13:49:50Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22198
url https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/22198
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.publisher.program.fl_str_mv Programa de Pos Graduacao em Educacao
dc.publisher.initials.fl_str_mv UFPE
dc.publisher.country.fl_str_mv Brasil
publisher.none.fl_str_mv Universidade Federal de Pernambuco
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFPE
instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron:UFPE
instname_str Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
instacron_str UFPE
institution UFPE
reponame_str Repositório Institucional da UFPE
collection Repositório Institucional da UFPE
bitstream.url.fl_str_mv https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/5/TESE%20VERS%c3%83O%20FINAL%20-%20BIBLIOTECA%20CENTRAL.pdf.jpg
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/1/TESE%20VERS%c3%83O%20FINAL%20-%20BIBLIOTECA%20CENTRAL.pdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/2/license_rdf
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/3/license.txt
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/22198/4/TESE%20VERS%c3%83O%20FINAL%20-%20BIBLIOTECA%20CENTRAL.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 0fc25e182dd721974e24c19cdb9dedd8
3d3da47d0115c300c58b37de9880008c
e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34
4b8a02c7f2818eaf00dcf2260dd5eb08
ada58f1e263ee6abbcc14182a12007ca
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
repository.mail.fl_str_mv attena@ufpe.br
_version_ 1802310838119301120