O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2008 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPE |
dARK ID: | ark:/64986/001300000m2ct |
Texto Completo: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8216 |
Resumo: | Objetivo: Este estudo, observacional, descritivo e exploratório, à luz da neuropsicologia, tem como objetivo principal, investigar a relação existente entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático escolar, além de identificar os fatores, do funcionamento executivo, relevantes no sentido de favorecer ou dificultar este desempenho. J ustificativa: Os estudantes brasileiros estão entre os alunos com pior desempenho em matemática escolar, na avaliação feita pelo principal teste educacional mundial, Programa Internacional de Avaliação de Alunos PISA (sigla em inglês). As pesquisas brasileiras que investigam como as crianças e adolescentes aprendem matemática progrediram, permitindo uma melhor caracterização deste tipo de aprendizagem e dos fatores cognitivos subjacentes a este processo. Apesar do avanço científico e das iniciativas governamentais e particulares na busca de melhores resultados na aprendizagem da matemática escola, nossos estudantes continuam a revelar, nas avaliações periódicas realizadas, um baixo desempenho escolar em matemática. Metodologia: Para realizar a pesquisa, foram avaliadas, em termos neuropsicológicos e com ênfase nas funções executivas, trinta e duas crianças de ambos os sexos (dezesseis meninos e dezesseis meninas), faixa etária entre onze e treze anos, classe social média, cursando a quinta e sexta série do ensino fundamental II, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade do Recife, em Pernambuco. Foi aplicado um instrumento padrão de avaliação do desempenho matemático, elaborado a partir de um projeto intermunicipal de avaliação de rede escolar Prova NAPE em alunos da quinta e sexta séries do ensino fundamental II. A partir desta primeira seleção de sujeitos potenciais, foram calculadas médias e dispersão de resultados no instrumento de avaliação matemática, o que permitiu o estabelecimento de oito grupos de sujeitos, segundo as pontuações no NAPE (maiores e menores notas), sexo e série escolar. A avaliação neuropsicológica das funções executivas das crianças constou da aplicação dos testes: Wisconsin, Stroop, Figura Complexa de Rey, Trilhas, Memória Lógica, Cubos e Códigos (estes dois últimos pertencentes à bateria WISC III). Para a análise qualitativa e comparação entre os achados neuropsicológicos e o processo de resolução de problemas utilizados pelos sujeitos, a avaliação dos sujeitos incluía um exercício de resolução de problemas aritméticos, onde existiam questões que visavam explicitar o tipo de raciocínio e os procedimentos aritméticos empregados. Resultados: Os resultados do estudo evidenciaram relação entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático e os seguintes fatores do funcionamento decisivos na qualidade deste desempenho: levantamento de hipóteses, flexibilidade cognitiva, habilidades visoconstrutivas, memória operacional, manutenção da atitude cognitiva e sustentação da atenção. Nos casos em que a relação entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático não se constata em termos estatísticoinferenciais, identificase a relação entre fatores do funcionamento executivo e o desempenho escolar, medido através dos resultados em matemática, ciências e português. Nossos resultados poderão contribuir para a prática escolar, em relação à metodologia de ensino e a grade curricular, enfatizando a realização de atividades escolares sistemáticas que promovam o desenvolvimento neuropsicológico como um todo e, mais especificamente, das funções executivas dos nossos estudantes |
id |
UFPE_d97845457b1abed42c4c82b17e17972b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8216 |
network_acronym_str |
UFPE |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFPE |
repository_id_str |
2221 |
spelling |
Janot de Vasconcelos, LeilaTarcisio da Rocha Falcão, Jorge 2014-06-12T22:58:18Z2014-06-12T22:58:18Z2008-01-31Janot de Vasconcelos, Leila; Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge. O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8216ark:/64986/001300000m2ctObjetivo: Este estudo, observacional, descritivo e exploratório, à luz da neuropsicologia, tem como objetivo principal, investigar a relação existente entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático escolar, além de identificar os fatores, do funcionamento executivo, relevantes no sentido de favorecer ou dificultar este desempenho. J ustificativa: Os estudantes brasileiros estão entre os alunos com pior desempenho em matemática escolar, na avaliação feita pelo principal teste educacional mundial, Programa Internacional de Avaliação de Alunos PISA (sigla em inglês). As pesquisas brasileiras que investigam como as crianças e adolescentes aprendem matemática progrediram, permitindo uma melhor caracterização deste tipo de aprendizagem e dos fatores cognitivos subjacentes a este processo. Apesar do avanço científico e das iniciativas governamentais e particulares na busca de melhores resultados na aprendizagem da matemática escola, nossos estudantes continuam a revelar, nas avaliações periódicas realizadas, um baixo desempenho escolar em matemática. Metodologia: Para realizar a pesquisa, foram avaliadas, em termos neuropsicológicos e com ênfase nas funções executivas, trinta e duas crianças de ambos os sexos (dezesseis meninos e dezesseis meninas), faixa etária entre onze e treze anos, classe social média, cursando a quinta e sexta série do ensino fundamental II, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade do Recife, em Pernambuco. Foi aplicado um instrumento padrão de avaliação do desempenho matemático, elaborado a partir de um projeto intermunicipal de avaliação de rede escolar Prova NAPE em alunos da quinta e sexta séries do ensino fundamental II. A partir desta primeira seleção de sujeitos potenciais, foram calculadas médias e dispersão de resultados no instrumento de avaliação matemática, o que permitiu o estabelecimento de oito grupos de sujeitos, segundo as pontuações no NAPE (maiores e menores notas), sexo e série escolar. A avaliação neuropsicológica das funções executivas das crianças constou da aplicação dos testes: Wisconsin, Stroop, Figura Complexa de Rey, Trilhas, Memória Lógica, Cubos e Códigos (estes dois últimos pertencentes à bateria WISC III). Para a análise qualitativa e comparação entre os achados neuropsicológicos e o processo de resolução de problemas utilizados pelos sujeitos, a avaliação dos sujeitos incluía um exercício de resolução de problemas aritméticos, onde existiam questões que visavam explicitar o tipo de raciocínio e os procedimentos aritméticos empregados. Resultados: Os resultados do estudo evidenciaram relação entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático e os seguintes fatores do funcionamento decisivos na qualidade deste desempenho: levantamento de hipóteses, flexibilidade cognitiva, habilidades visoconstrutivas, memória operacional, manutenção da atitude cognitiva e sustentação da atenção. Nos casos em que a relação entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático não se constata em termos estatísticoinferenciais, identificase a relação entre fatores do funcionamento executivo e o desempenho escolar, medido através dos resultados em matemática, ciências e português. Nossos resultados poderão contribuir para a prática escolar, em relação à metodologia de ensino e a grade curricular, enfatizando a realização de atividades escolares sistemáticas que promovam o desenvolvimento neuropsicológico como um todo e, mais especificamente, das funções executivas dos nossos estudantesporUniversidade Federal de PernambucoAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessFuncionamento executivoFlexibilidade cognitivaAtençãoPerseveraçãoMemória operacionalO funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPETHUMBNAILarquivo882_1.pdf.jpgarquivo882_1.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1217https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/4/arquivo882_1.pdf.jpgead6152de011b1d88ec2bc508260ce20MD54ORIGINALarquivo882_1.pdfapplication/pdf3041249https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/1/arquivo882_1.pdf2da08392681ecc257f911dd4483f3484MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTarquivo882_1.pdf.txtarquivo882_1.pdf.txtExtracted texttext/plain596765https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/3/arquivo882_1.pdf.txt93b36af0570283c8cc8b39ab7ff34ca3MD53123456789/82162019-10-25 03:49:03.878oai:repositorio.ufpe.br:123456789/8216Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.ufpe.br/oai/requestattena@ufpe.bropendoar:22212019-10-25T06:49:03Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
title |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
spellingShingle |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar Janot de Vasconcelos, Leila Funcionamento executivo Flexibilidade cognitiva Atenção Perseveração Memória operacional |
title_short |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
title_full |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
title_fullStr |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
title_full_unstemmed |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
title_sort |
O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar |
author |
Janot de Vasconcelos, Leila |
author_facet |
Janot de Vasconcelos, Leila |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Janot de Vasconcelos, Leila |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge |
contributor_str_mv |
Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Funcionamento executivo Flexibilidade cognitiva Atenção Perseveração Memória operacional |
topic |
Funcionamento executivo Flexibilidade cognitiva Atenção Perseveração Memória operacional |
description |
Objetivo: Este estudo, observacional, descritivo e exploratório, à luz da neuropsicologia, tem como objetivo principal, investigar a relação existente entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático escolar, além de identificar os fatores, do funcionamento executivo, relevantes no sentido de favorecer ou dificultar este desempenho. J ustificativa: Os estudantes brasileiros estão entre os alunos com pior desempenho em matemática escolar, na avaliação feita pelo principal teste educacional mundial, Programa Internacional de Avaliação de Alunos PISA (sigla em inglês). As pesquisas brasileiras que investigam como as crianças e adolescentes aprendem matemática progrediram, permitindo uma melhor caracterização deste tipo de aprendizagem e dos fatores cognitivos subjacentes a este processo. Apesar do avanço científico e das iniciativas governamentais e particulares na busca de melhores resultados na aprendizagem da matemática escola, nossos estudantes continuam a revelar, nas avaliações periódicas realizadas, um baixo desempenho escolar em matemática. Metodologia: Para realizar a pesquisa, foram avaliadas, em termos neuropsicológicos e com ênfase nas funções executivas, trinta e duas crianças de ambos os sexos (dezesseis meninos e dezesseis meninas), faixa etária entre onze e treze anos, classe social média, cursando a quinta e sexta série do ensino fundamental II, de uma escola da rede particular de ensino, da cidade do Recife, em Pernambuco. Foi aplicado um instrumento padrão de avaliação do desempenho matemático, elaborado a partir de um projeto intermunicipal de avaliação de rede escolar Prova NAPE em alunos da quinta e sexta séries do ensino fundamental II. A partir desta primeira seleção de sujeitos potenciais, foram calculadas médias e dispersão de resultados no instrumento de avaliação matemática, o que permitiu o estabelecimento de oito grupos de sujeitos, segundo as pontuações no NAPE (maiores e menores notas), sexo e série escolar. A avaliação neuropsicológica das funções executivas das crianças constou da aplicação dos testes: Wisconsin, Stroop, Figura Complexa de Rey, Trilhas, Memória Lógica, Cubos e Códigos (estes dois últimos pertencentes à bateria WISC III). Para a análise qualitativa e comparação entre os achados neuropsicológicos e o processo de resolução de problemas utilizados pelos sujeitos, a avaliação dos sujeitos incluía um exercício de resolução de problemas aritméticos, onde existiam questões que visavam explicitar o tipo de raciocínio e os procedimentos aritméticos empregados. Resultados: Os resultados do estudo evidenciaram relação entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático e os seguintes fatores do funcionamento decisivos na qualidade deste desempenho: levantamento de hipóteses, flexibilidade cognitiva, habilidades visoconstrutivas, memória operacional, manutenção da atitude cognitiva e sustentação da atenção. Nos casos em que a relação entre o funcionamento executivo e o desempenho matemático não se constata em termos estatísticoinferenciais, identificase a relação entre fatores do funcionamento executivo e o desempenho escolar, medido através dos resultados em matemática, ciências e português. Nossos resultados poderão contribuir para a prática escolar, em relação à metodologia de ensino e a grade curricular, enfatizando a realização de atividades escolares sistemáticas que promovam o desenvolvimento neuropsicológico como um todo e, mais especificamente, das funções executivas dos nossos estudantes |
publishDate |
2008 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2008-01-31 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2014-06-12T22:58:18Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2014-06-12T22:58:18Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/doctoralThesis |
format |
doctoralThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
Janot de Vasconcelos, Leila; Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge. O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8216 |
dc.identifier.dark.fl_str_mv |
ark:/64986/001300000m2ct |
identifier_str_mv |
Janot de Vasconcelos, Leila; Tarcisio da Rocha Falcão, Jorge. O funcionamento executivo como um dos fatores explicativos do desempenho matemático escolar. 2008. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Cognitiva, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2008. ark:/64986/001300000m2ct |
url |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/8216 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal de Pernambuco |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFPE instname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) instacron:UFPE |
instname_str |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
instacron_str |
UFPE |
institution |
UFPE |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFPE |
collection |
Repositório Institucional da UFPE |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/4/arquivo882_1.pdf.jpg https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/1/arquivo882_1.pdf https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/2/license.txt https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/8216/3/arquivo882_1.pdf.txt |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
ead6152de011b1d88ec2bc508260ce20 2da08392681ecc257f911dd4483f3484 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 93b36af0570283c8cc8b39ab7ff34ca3 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) |
repository.mail.fl_str_mv |
attena@ufpe.br |
_version_ |
1815172853349220352 |