Trilha típica e folclórica : panorama da música de bandoneón e acordeón do nordeste uruguaio

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: AROCENA NARBONDO, Fabián
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFPE
dARK ID: ark:/64986/0013000000bs1
Texto Completo: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36794
Resumo: Este trabalho é o resultado de uma pesquisa que procurou identificar e documentar em suporte escrito e audiovisual acordeonistas e bandoneonistas do nordeste uruguaio. O trabalho se estrutura em 5 seções (contando a introdução como a primeira delas). Na introdução se apresenta uma breve fundamentação geral, e se explica o campo geográfico, simbólico, e sonoro em que se desenvolve o termo “típica”, sem chegar a uma definição estrita do mesmo. Na segunda seção se problematizam as próprias noções de “popular”, “tradicional”, e os conceitos associados ao “folclore”, a partir dos principais referentes da região, neste caso sul-americana, que no Uruguai tem o trabalho de Ayestarán como o principal antecedente. Tentando refletir sobre a aplicabilidade dos conceitos desenvolvidos por estes autores, e mesmo reconhecendo as limitações de muitos destes conceitos, contextualizados adequadamente no tempo em que foram desenvolvidos, se alcança a reconhecer parte dos motivos que levaram a estes autores a construir os conceitos dessa forma, e o importante papel que os autores tiveram na difusão dos conceitos. Na seção 3 se reflete sobre o uso da câmera, sobre as tácticas utilizadas com esta ferramenta, apresentando exemplos que mostram a utilidade dessa ferramenta no processo da pesquisa, e que levam a propor algumas possíveis aplicações para o futuro. Estas discussões das primeiras seções permitiram observar as características dos músicos estudados para esta pesquisa e suas práticas, descrevendo entre outras coisas a sua funcionalidade e parte da evolução acontecida com essas práticas aproximadamente de uns 60 anos para esta data, sem tentar levá-las forçosamente a alguma das categorias já estabelecidas. Estas questões aparecem na seção 4, que é onde se desenvolve com maior profundidade o panorama do estado atual dos músicos do nordeste uruguaio. Finalmente na seção 5 se retomam algumas questões como a de “vitalidade”, que se observa presente no pensamento dos pesquisadores mais importantes, e se rejeita a projeção de morte dos fenômenos folclóricos, que aparece comumente associada a este tipo de estudos. A vitalidade, também vinculada com a “emoção” que a música traz, entra dentro desses conceitos que as vezes colocamos numa dimensão mais inferior nas nossas análises, como se não estivessem presentes na própria produção de conhecimento. Nesta pesquisa, estão presentes na produção do músico, estão presentes na dimensão do pesquisador, e se procura deixar presentes no próprio texto.
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spelling AROCENA NARBONDO, Fabiánhttp://lattes.cnpq.br/2096219243191159SANDRONI, Carlos2020-03-04T19:56:02Z2020-03-04T19:56:02Z2018-08-23AROCENA NARBONDO, Fabián. Trilha típica e folclórica: panorama da música de bandoneón e acordeón do nordeste uruguaio. 2018. Dissertação (Mestrado em Música) – Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/36794ark:/64986/0013000000bs1Este trabalho é o resultado de uma pesquisa que procurou identificar e documentar em suporte escrito e audiovisual acordeonistas e bandoneonistas do nordeste uruguaio. O trabalho se estrutura em 5 seções (contando a introdução como a primeira delas). Na introdução se apresenta uma breve fundamentação geral, e se explica o campo geográfico, simbólico, e sonoro em que se desenvolve o termo “típica”, sem chegar a uma definição estrita do mesmo. Na segunda seção se problematizam as próprias noções de “popular”, “tradicional”, e os conceitos associados ao “folclore”, a partir dos principais referentes da região, neste caso sul-americana, que no Uruguai tem o trabalho de Ayestarán como o principal antecedente. Tentando refletir sobre a aplicabilidade dos conceitos desenvolvidos por estes autores, e mesmo reconhecendo as limitações de muitos destes conceitos, contextualizados adequadamente no tempo em que foram desenvolvidos, se alcança a reconhecer parte dos motivos que levaram a estes autores a construir os conceitos dessa forma, e o importante papel que os autores tiveram na difusão dos conceitos. Na seção 3 se reflete sobre o uso da câmera, sobre as tácticas utilizadas com esta ferramenta, apresentando exemplos que mostram a utilidade dessa ferramenta no processo da pesquisa, e que levam a propor algumas possíveis aplicações para o futuro. Estas discussões das primeiras seções permitiram observar as características dos músicos estudados para esta pesquisa e suas práticas, descrevendo entre outras coisas a sua funcionalidade e parte da evolução acontecida com essas práticas aproximadamente de uns 60 anos para esta data, sem tentar levá-las forçosamente a alguma das categorias já estabelecidas. Estas questões aparecem na seção 4, que é onde se desenvolve com maior profundidade o panorama do estado atual dos músicos do nordeste uruguaio. Finalmente na seção 5 se retomam algumas questões como a de “vitalidade”, que se observa presente no pensamento dos pesquisadores mais importantes, e se rejeita a projeção de morte dos fenômenos folclóricos, que aparece comumente associada a este tipo de estudos. A vitalidade, também vinculada com a “emoção” que a música traz, entra dentro desses conceitos que as vezes colocamos numa dimensão mais inferior nas nossas análises, como se não estivessem presentes na própria produção de conhecimento. Nesta pesquisa, estão presentes na produção do músico, estão presentes na dimensão do pesquisador, e se procura deixar presentes no próprio texto.Este trabajo es el resultado de una investigación que buscó identificar y documentar en soporte escrito y audiovisual acordeonistas y bandoneonistas del noreste uruguayo. El trabajo se estructura en 5 secciones (contando la introducción como la primera de ellas). En esta introducción se presenta una breve fundamentación general, y se explica el campo geográfico, simbólico y sonoro en que se desarrolla el término “típica”, sin llegar a una definición estricta del mismo. En la segunda sección se problematizan las propias nociones de “popular”, “tradicional”, y los conceptos asociados al “folclore”, a partir de los principales referentes de la región, en este caso sudamericana, que en Uruguay tienen al trabajo de Ayestarán como principal antecedente. Reflexionando sobre la aplicabilidad de los conceptos desarrollados por estos autores, y mismo reconociendo las limitaciones de muchos de estos conceptos, contextualizados adecuadamente en el momento en que fueron desarrollados, se alcanza a entender parte de los motivos que llevaron a estos autores a construir los conceptos de esa forma, y el importante papel que tuvieron estos autores en la difusión de los mismos. En la sección 3 se reflexiona sobre el uso de la cámara, sobre las tácticas utilizadas con esta herramienta, presentando ejemplos que muestran la utilidad de esa herramienta en el proceso de la investigación, y que llevan a proponer algunas posibles aplicaciones para el futuro. Estas discusiones de las primeras secciones permitieron observar las características de los músicos y sus prácticas, describiendo entre otras cosas su funcionalidad y parte de la evolución ocurrida con esas prácticas aproximadamente de unos 60 años para la fecha, sin tratar de llevarlas forzosamente a alguna de las categorías ya establecidas. Estas cuestiones aparecen en la sección 4, que es donde se desarrolla con mayor profundidad el panorama del estado actual de los músicos del noreste uruguayo. Finalmente en la sección 5 se retoman algunas cuestiones como las de “vitalidad”, que se observa presente en el pensamiento de los investigadores más importantes, y se rechaza la “proyección de muerte” de los fenómenos folclóricos, que aparece comúnmente asociada a este tipo de estudios. La vitalidad, también vinculada con la “emoción” que la música trae, entra dentro de esos conceptos que a veces colocamos en una dimensión más inferior en nuestros análisis, como si no estuviesen presentes en la misma producción de conocimiento. En esta investigación, están presentes en la producción del músico, están presentes en la dimensión del investigador, y se busca dejar presentes en el mismo texto.porUniversidade Federal de PernambucoPrograma de Pos Graduacao em MúsicaUFPEBrasilAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessBandoneónAcordeónMúsica típica e folclórica do nordeste uruguaioTrilha típica e folclórica : panorama da música de bandoneón e acordeón do nordeste uruguaioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesismestradoreponame:Repositório Institucional da UFPEinstname:Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)instacron:UFPEORIGINALDISSERTAÇÃO Fabián Arocena Narbondo.pdfDISSERTAÇÃO Fabián Arocena Narbondo.pdfapplication/pdf3475411https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/36794/1/DISSERTA%c3%87%c3%83O%20Fabi%c3%a1n%20Arocena%20Narbondo.pdfcd7846e0d5614a8d59026906e8b9eb5eMD51CC-LICENSElicense_rdflicense_rdfapplication/rdf+xml; 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