ARTE CONTEMPORÂNEA E ANACRONISMO
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Pensando |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpi.br/index.php/pensando/article/view/3405 |
Resumo: | Este artigo visa discutir o aparente paradoxo que encerra a ideia de contemporâneo e de anacronismo, já que o primeiro contém a ideia de uma atualidade, ao passo que a segunda uma de defasagem. No entanto, pretende-se mostrar como esta vinculação pode desfazer um certo desconforto que uma certa separação entre “moderno” e “contemporâneo”, baseado na explosão dos suportes tradicionais da arte nos anos 1960 produziu. Este desconforto nasce do fato de que esta divisão se baseia muito fundamentalmente nos discursos de “ruptura”, típicos da arte moderna o que levaria a uma concepção teleológica na passagem para o “contemporâneo”. Assim, o artigo convoca três autores – que têm uma referência marcada em Walter Benjamin – que buscam entender o contemporâneo como o anacrônico: Giorgio Agamben, Georges Didi-Huberman e Peter Osborne. Passando por uma referência à obra de Vilém Flusser, o artigo discute esta questão em relação ao Brasil. Finalmente o artigo sustenta que se os dois primeiros autores pensam o anacronismo como uma relação positiva com o passado, por causa da capacidade de relacionar diferentes épocas sem uma visão cronológica, o autor inglês, por seu turno, tem uma postura crítica ao caráter anacrônico da obra de arte contemporânea na medida em que este se adequa bem ao capitalismo global atual. |
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Este artigo visa discutir o aparente paradoxo que encerra a ideia de contemporâneo e de anacronismo, já que o primeiro contém a ideia de uma atualidade, ao passo que a segunda uma de defasagem. No entanto, pretende-se mostrar como esta vinculação pode desfazer um certo desconforto que uma certa separação entre “moderno” e “contemporâneo”, baseado na explosão dos suportes tradicionais da arte nos anos 1960 produziu. Este desconforto nasce do fato de que esta divisão se baseia muito fundamentalmente nos discursos de “ruptura”, típicos da arte moderna o que levaria a uma concepção teleológica na passagem para o “contemporâneo”. Assim, o artigo convoca três autores – que têm uma referência marcada em Walter Benjamin – que buscam entender o contemporâneo como o anacrônico: Giorgio Agamben, Georges Didi-Huberman e Peter Osborne. Passando por uma referência à obra de Vilém Flusser, o artigo discute esta questão em relação ao Brasil. Finalmente o artigo sustenta que se os dois primeiros autores pensam o anacronismo como uma relação positiva com o passado, por causa da capacidade de relacionar diferentes épocas sem uma visão cronológica, o autor inglês, por seu turno, tem uma postura crítica ao caráter anacrônico da obra de arte contemporânea na medida em que este se adequa bem ao capitalismo global atual. |
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