PRODUÇÃO DE FARINHA DA MANDIOCA NO AGRESTE PERNAMBUCANO

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barros Júnior, Antônio Pacheco de
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Souza, Werônica Meira de, Araújo, Maria do Socorro Bezerra de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Equador
Texto Completo: https://revistas.ufpi.br/index.php/equador/article/view/5283
Resumo: As casas de farinha são empreendimentos que realizam o beneficiamento da mandioca, para produção de farinha. Esse estudo tem como objetivo descrever as etapas do processo de produção da farinha da mandioca em dezessete casas de farinha em Lajedo, no Agreste do estado de Pernambuco. A metodologia envolve o levantamento de dados a partir de fontes primárias e fontes secundárias, cuja pesquisa ocorreu em fevereiro de 2015. Os resultados indicam que das dezessete casas de farinha objeto da pesquisa, apenas um estabelecimento, situado na zona urbana, possui licença ambiental, os trabalhadores tem carteira assinada e utilizam Equipamento de Proteção Ambiental. As etapas de beneficiamento da mandioca seguem a seguinte sequência: 1) cultivo/colheita da mandioca; 2) transporte da mandioca; 3) recepção dos tubérculos; 4) descascamento; 5) limpeza da mandioca; 6) trituração; 7) prensagem; 8) peneiramento; 9) torração; 10) resfriamento; 11) peneiramento; 12) acondicionamento. No decorrer das etapas de beneficiamento da mandioca, observou-se que a produção da farinha em Lajedo é feita em pequenas unidades fabris denominadas de casas de farinha localizada no próprio local de produção. O cultivo da mandioca não possui aporte tecnológico com incipiente utilização de técnicas agronômicas, geralmente, próximas as áreas de plantio da mandioca estão localizadas as casas de farinha. Estas unidades de beneficiamento da mandioca eram artesanais e compassadamente foram adquirindo maquinários e tornaram-se modernizadas, no entanto, possuem problemas do ponto de vista sanitário, ambiental e trabalhista.
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