Discriminação salarial por gênero e raça em Brasília
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Economia (Curitiba. Online) |
Texto Completo: | https://revistas.ufpr.br/economia/article/view/76028 |
Resumo: | Este artigo analisa se há discriminação salarial por gênero e raça em Brasília no ano de 2017. A estratégia empírica consiste no uso de equações mincerianas que buscarão captar os efeitos das características produtivas e do mercado de trabalho. Para atingir esse objetivo, empregam-se dois métodos. A primeira parte consiste em utilizar a decomposição de Oaxaca – Blinder (1973) para verificar através das médias salariais das equações mincerianas o diferencial bruto de salários, tendo como foco a parcela do diferencial salarial atribuído a parte explicada (características dos trabalhadores) e a parte não-explicada (“possível discriminação”). E o segundo método aplica RIF-Regressions para estimar as equações de rendimentos para três quantis: 25°, 50° e 75°. Os resultados indicam que os atributos produtivos atuam no diferencial de salário entre homens e mulheres e o componente não explicado indica que o efeito discriminatório não tende a aumentar a diferença entre esses agentes. Por último, os resultados dos RIF regressions sugerem que há discriminação salarial entre todos os grupos estudados ao longo dos quantis da amostra. |
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Discriminação salarial por gênero e raça em BrasíliaEste artigo analisa se há discriminação salarial por gênero e raça em Brasília no ano de 2017. A estratégia empírica consiste no uso de equações mincerianas que buscarão captar os efeitos das características produtivas e do mercado de trabalho. Para atingir esse objetivo, empregam-se dois métodos. A primeira parte consiste em utilizar a decomposição de Oaxaca – Blinder (1973) para verificar através das médias salariais das equações mincerianas o diferencial bruto de salários, tendo como foco a parcela do diferencial salarial atribuído a parte explicada (características dos trabalhadores) e a parte não-explicada (“possível discriminação”). E o segundo método aplica RIF-Regressions para estimar as equações de rendimentos para três quantis: 25°, 50° e 75°. Os resultados indicam que os atributos produtivos atuam no diferencial de salário entre homens e mulheres e o componente não explicado indica que o efeito discriminatório não tende a aumentar a diferença entre esses agentes. Por último, os resultados dos RIF regressions sugerem que há discriminação salarial entre todos os grupos estudados ao longo dos quantis da amostra. UFPRGomes, Thiago Geovane PereiraFerreira, Francisco Danilo da SilvaSilva, José AlderirTorres, Vagner dos Santos2022-03-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://revistas.ufpr.br/economia/article/view/7602810.5380/re.v43i80.76028Revista de Economia; v. 43, n. 80 (2022); 275-2942316-93970556-578210.5380/re.v43i80reponame:Revista de Economia (Curitiba. Online)instname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRporhttps://revistas.ufpr.br/economia/article/view/76028/46182Direitos autorais 2022 Revista de Economiahttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0/deed.pt_BRinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-03-18T01:13:33Zoai:revistas.ufpr.br:article/76028Revistahttps://revistas.ufpr.br/economiaPUBhttps://revistas.ufpr.br/economia/oaire@ufpr.br2316-93970556-5782opendoar:2022-03-18T01:13:33Revista de Economia (Curitiba. Online) - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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