Práticas da escrita e criação de si : uma leitura das obras de Madame de Staël
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Tese |
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Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/65523 |
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Araujo, Flora Morena Maria Martini de, 1986-Martins, Ana Paula Vosne, 1961-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em História2020-02-13T17:39:02Z2020-02-13T17:39:02Z2019https://hdl.handle.net/1884/65523Orientadora: Profa. Dra. Ana Paula Vosne MartinsTese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em História. Defesa : Curitiba, 13/09/2019Inclui referências: p. 254-267Resumo: Anne Louise Germaine Necker, que passou a ser conhecida como Madame de Staèl após o casamento, foi uma salonnière, pensadora e escritora que desde menina dava mostras de suas aptidões literárias. Nascida em uma rica família, desde pequena foi incentivada a seguir pelo caminho do esmero intelectual e não tardou para que começasse a se dedicar à escrita. Contudo, foi sua paixão pela política que garantiu grande fama às vésperas da Revolução Francesa. Por suas ideias liberais epor proferir inúmeras críticas aNapoleão Bonaparte, Madame de Staèl teve que se exilar da França. Apesar de extremamente delicado, tal período foi muito profícuo para seu amadurecimento intelectual, bem como para sua produção escrita. Quando faleceu, em 1817, ela era reconhecida em vários países da Europa e com vasta produção. A autora demonstra vasta erudição ao abordar os mais variados assuntos com conhecimento, como literatura, questão feminina, costumes, história, política, entre outros. Ao pegar a pena para si, como muitas de suas contemporâneas, Madame de Staèl passou a ser criadora. Delineou um espaço de criação de si que estava aberto às várias dimensões dos possíveis, tendo a oportunidade de esboçar a si mesma, registrar seus sentimentos e suas reflexões; imprimindo marcas de sua subjetividade e, com isto, subvertendo a ordem patriarcal que impunha silêncio e modéstia às mulheres. À luz destas questões esta tese trata da sua produção escrita. A partir da leitura e análise das fontes primárias e secundárias, observamos que esta foi uma prática que a acompanhou ao longo da vida e se tornou espaço para a reflexão sobre si, para o registro de suas ideias, anseios e sentimentos; um espaço ímpar para o seu fazer-se. Assim, partindo dos estudos de gênero e da crítica literária feminista, buscamos problematizar a cultura e a escrita, bem como o próprio fazer historiográfico, com o objetivo de problematizar as naturalizações e evidenciar a historicidade de práticas e discursos, sujeitos à mudança. Palavras-chave: Madame de Staèl; lluminismo; Escrita; Autoria feminina.Abstract: Anne Louise Germaine Necker, whom after her marriage became known as Madame de Stael, was a salonniere, a scholar and a writer. Born to a wealthy family, since her childhood she was encouraged to follow the intellectual path and did not take long to devote herself to writing. However, it was her passion for politics that guaranteed her fame on the eve of the French Revolution. Because of her liberal ideas and her criticism to Napoleon Bonaparte, Madame de Stael was exiled from France. Although extremely delicate, this time was very proficuous for her intellectual maturation, as well as for her writing. When she passed away, in 1817, she was already known in many European countries for her extensive production, after all the content of her works are considered particularly critic. The Authoress shows utter erudition approaching a wide range of matters, as literature, feelings, the feminine question, behaviors, history, politics, among others. Disrupting the silence and picking the feather to herself as much as others women fromsuch time, Madame de Stael went from creature to creator. She designed a creation space of herself opened to many possible dimensions. She had then the opportunity to sketch herself, registering her feelings and thoughts; printing impressions of her subjectivities and therefore subverting the patriarchal order that imposed silence and modesty to women. Enlightened by those concerns, in our research we study her writing career. Starting from reading and analyzing primary and secondary sources, we noticed that this experience followed her through all her life and became a space of reflection about herself. That's where she recorded her ideas, wishes and feelings; in otherwords, a unique space to selfcreate. Thus, coming from Gender Studies and Critical Feminist Theory, on this thesis we seek to study the culture and the writing, as well as the historiographical practice itself, to question values taken as natural or eternals. We aim to show the historicity of discourse as a way to denaturalize such discourses and show that both themselves and subjectivities are liable to change. Keywords: Madame de Stael, Enlightnement, Critical Feminist Theory.273 p. : il. (algumas color.).application/pdfStäel (Anne-Louise-Germaine), Madame de, 1766-1817Mulheres na literaturaEscritoras francesasIluminismoEscrita - HistóriaHistóriaPráticas da escrita e criação de si : uma leitura das obras de Madame de Staëlinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - T - FLORA MORENA MARIA MARTINI DE ARAUJO.pdfapplication/pdf229784734https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/65523/1/R%20-%20T%20-%20FLORA%20MORENA%20MARIA%20MARTINI%20DE%20ARAUJO.pdf1db6a76a73344b4fb26a572abba2ecd7MD51open access1884/655232020-02-13 14:39:03.034open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/65523Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082020-02-13T17:39:03Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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