Topônimos na BSL : análise de sinais que nomeiam cidades inglesas
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
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Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em LetrasXavier, André Nogueira, 1980-Urbanski, Ítalo Rullian Webster2024-06-27T11:24:11Z2024-06-27T11:24:11Z2024https://hdl.handle.net/1884/88430Orientador: Prof. Dr. André Nogueira XavierDissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Letras. Defesa : Curitiba, 29/02/2024Inclui referênciasResumo: O objetivo geral deste trabalho é coletar, descrever e a analisar topônimos da língua de sinais britânica, BSL (do inglês British Sign Language), referentes a condados e capitais de governo ingleses. Especificamente, pretendo (1) analisar a variação fonológica; morfológica e lexical desses topônimos com base em Bezerra (2021); (2) analisar aspectos morfológicos com base em Urbanski, Ferreira e Xavier (2020) e (3) comparar os resultados obtidos para a BSL com os obtidos para a língua brasileira de sinais, libras, por Bezerra (2021) e Urbanski, Ferreira e Xavier (2020). Os dados aqui analisados foram coletados através de entrevista com quatro homens surdos, sinalizantes fluentes de BSL e residentes na Inglaterra. Nessas entrevistas, por meio do alfabeto bimanual da BSL, sinais para 51 condados e cidades governamentais ingleses foram perguntados. A análise desses dados revelou a ocorrência de variação fonológica na configuração de mão, na orientação da palma, no movimento e no número de mãos; variação morfológica e variação lexical em alguns sinais toponímicos. Diferentemente de Bezerra (2021) que em sua amostra da libras identificou mais casos de variação lexical, em meus dados predominou a variação fonológica. Em relação aos aspectos morfológicos, foram observadas semelhanças e diferenças em comparação com os resultados reportados por Urbanski, Ferreira e Xavier (2020) para a libras. Semelhantemente à libras, atestei nos dados da BSL sinais formados sem influência do inglês, simples e compostos; formados com influência do inglês e, entre estes, os soletrados (de forma parcial e total), os calque e os formado por letra(s), em ambos os casos, simples e compostos. Diferentemente da libras, observei maior frequência de sinais formados com a influência do inglês (83%). Além disso, duas outras diferenças. A primeira delas diz respeito ao fato de que entre os sinais híbridos não foram encontrados casos de inicialização. Já a segunda se refere ao fato de que foram encontrados tipos morfológicos não reportados por Urbanski, Ferreira e Xavier (2020) para a libras, a saber, letra + sinal; calque parcial + letra; calque parcial + soletração total; calque parcial + soletração parcial; sinal + soletração total e calque parcial + sinalAbstract: The general objective of this work is to collect, describe and analyze toponyms from British Sign Language, BSL, referring to English counties and government capitals. Specifically, I intend to (1) analyze phonological, morphological and lexical variation in these toponyms based on Bezerra (2021); (2) analyze their morphological aspects based on Urbanski, Ferreira & Xavier (2020) and (3) compare the results obtained for BSL with those obtained for Brazilian Sign Language, Libras, by Bezerra (2021) and Urbanski, Ferreira & Xavier (2020). The data analyzed here were collected through interviews with four deaf men, fluent BSL signers and residing in England. In these interviews, using the BSL bimanual alphabet, signs for 51 English counties and government capitals were asked. Analysis of these data revealed the occurrence, among those signs, of phonological variation in hand configuration, palm orientation, movement and number of hands; morphological variation (simple vs. compound) and lexical variation (different motivations). Unlike Bezerra (2021) who identified more cases of lexical variation in his Libras sample, phonological variation predominated in the BSL data. Regarding morphological aspects, similarities and differences were observed between BSL and Libras. Similarly to Libras, I found in the BSL data signs formed without influence from English, simple and compound; formed with influence from English and, among these, fingerspelled ones (in partial and total form), calque and those formed by letter(s), in both cases, simple and compound. Unlike Libras, I observed a higher frequency of signs formed with the influence of English (83%). In addition, two other differences. The first one concerns the fact that among the hybrid signs no cases of initialization were found. The second refers to the fact that morphological types not reported by Urbanski, Ferreira and Xavier (2020) for Libras were found, namely, letter + sign; partial calque + letter; partial calque + full fingerspelling; partial calque + partial fingerspelling; sign + full fingerspelling and partial calque + sign2 recursos online (texto e vídeo) : PDF e mp4.application/pdf mp4Língua de Sinais BritânicaLíngua brasileira de sinaisLíngua de sinais - MorfologiaToponímiaLetrasTopônimos na BSL : análise de sinais que nomeiam cidades inglesasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR - D - ITALO RULLIAN WEBSTER URBANSKI.pdfapplication/pdf3489617https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/88430/1/R%20-%20D%20-%20ITALO%20RULLIAN%20WEBSTER%20URBANSKI.pdf07312e695121c7971d124c0368412f14MD51open accessV - D - ITALO RULLIAN WEBSTER URBANSKI.mp4video/mp4279195165https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/88430/2/V%20-%20D%20-%20ITALO%20RULLIAN%20WEBSTER%20URBANSKI.mp49eaea00e5fba1f60d7534469b96aa0ecMD52open access1884/884302024-06-27 08:24:11.215open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/88430Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082024-06-27T11:24:11Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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