Estudo translinguístico da iconocidade lexical por meio da análise de sinais que designam cores
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFPR |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1884/74673 |
Resumo: | Orientador: Prof. Dr. André Nogueira Xavier |
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Fischer, Katherine, 1990-Universidade Federal do Paraná. Setor de Ciências Humanas. Curso de Licenciatura em Letras LibrasXavier, André Nogueira, 1980-2022-03-29T16:43:19Z2022-03-29T16:43:19Z2021https://hdl.handle.net/1884/74673Orientador: Prof. Dr. André Nogueira XavierMonografia (Graduação) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Curso de Licenciatura em Letras Libras.Inclui referências: p.49Resumo O presente trabalho tem por objetivo apresentar um estudo comparativo entre sinais de cores em libras e em outras línguas de sinais. Berlin e Kay (1969) reportam que as línguas naturais podem apresentar onze termos básicos, a saber, preto, branco, vermelho, verde, amarelo, azul, marrom, laranja, roxo, rosa e cinza. Segundo os autores, esses termos ocorrem em uma ordem implicacional universal. Em outras palavras, se uma dada língua tem apenas dois termos para cores, eles serão para branco e preto e se tiver um terceiro ele será para vermelho e assim por diante. Woodward (1989) reporta que, embora esse universal se manifeste nas línguas de sinais, há uma particularidade entre elas: os sinais que designam cores podem ser nativos ou formados por empréstimo linguístico e a incidência destes varia de língua para língua. Para comparar a libras com outras línguas sinalizadas, coletei dados no site Spread the Sign, site que apresenta dicionários de 42 línguas. Através dessa fonte, foi possível coletar 413 dados. Esses dados foram categorizados da seguinte forma: primeiramente separei sinais em que foi possível identificar uma motivação em sua forma e a cor designada pelos sinais, portanto, icônicos, dos formados por letras do alfabeto manual, empréstimos linguísticos. No caso dos icônicos, ainda subdividi os dados em relação à sua possível motivação. Criei também uma categoria para os casos em que a classificação anterior não foi possível: dúvidas. A classificação para quatro das línguas estudadas (língua de sinais argentina, língua gestual portuguesa, língua de sinais britânica e língua de sinais grega) foi checada informalmente por meio de consulta via plataforma Zoom com um de seus usuários: surdos, no caso das três primeiras línguas, e ouvinte, no caso da última. Os resultados mostram que, com exceção dos sinais cuja classificação não foi possível, observei a predominância de sinais nativos. Além disso, observei que a libras não se assemelha aos padrões das línguas de sinais apresentadas no modelo de Woodward (1989).Abstract: The present work aims to present a comparative study between color signs in Libras and in other sign languages. Berlin and Kay (1969) report that natural languages can have eleven basic color terms, namely, black, white, red, green, yellow, blue, brown, orange, purple, pink and gray. According to the authors, these terms occur in a universal implicational order. In other words, if a given language has only two color terms, they will be black and white, and if there is a third it will be red and so on. Woordward (1989) reports that, although this universal is manifested in sign languages, there is a particularity among them: the signs that designate colors can be native or formed by linguistic borrowing, and their incidence varies from language to language. To compare Libras with other signed languages, I collected data on the website ‘Spread the Sign’, which features dictionaries for 42 languages. Through this source, it was possible to collect 413 data. These data were categorized as follows: first, I separated signs in which it was possible to identify a motivation in their shape and color designated by the signs, therefore, iconic, from those formed by letters of the manual alphabet, linguistic borrowings. In the case of the iconic ones, I further subdivided the data in relation to their possible motivation. I also created a category for cases where the previous classification was not possible: doubts. The classification for four of the studied languages (Argentine Sign Language, Portuguese Sign Language, British Sign Language and Greek Sign Language) was informally checked through consultation via the Zoom platform with one of its users: deaf, in the case of the first three languages, and hearing in the case of the latter. The results show that, with the exception of the signs whose classification was not possible, I observed the predominance of native signs. In addition, I observed that Libras does not resemble the Sign Language's pattern in the Woodward’s (1989) model.1 recurso online : PDF.application/pdfLIBRAS (Lingua Brasileira de Sinais)LexicografiaCoresEstudo translinguístico da iconocidade lexical por meio da análise de sinais que designam coresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFPRinstname:Universidade Federal do Paraná (UFPR)instacron:UFPRinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALR_M_KATHERINE_FISCHER.pdfapplication/pdf3563038https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/1884/74673/1/R_M_KATHERINE_FISCHER.pdf77d5215b17a713b1d8aed30e3de764baMD51open access1884/746732022-03-29 13:43:19.806open accessoai:acervodigital.ufpr.br:1884/74673Repositório de PublicaçõesPUBhttp://acervodigital.ufpr.br/oai/requestopendoar:3082022-03-29T16:43:19Repositório Institucional da UFPR - Universidade Federal do Paraná (UFPR)false |
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