A COMPAIXÃO NA POLÍTICA – O CASO DOS JUSTOS ENTRE AS NAÇÕES

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ehrlich, Michel
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Eletrônica Discente História.com
Texto Completo: http://www3.ufrb.edu.br/seer/index.php/historiacom/article/view/250
Resumo: Esse artigo procura discutir as motivações das ações dos chamados Justos entre as nações, pessoas não-judias que se arriscaram para salvar judeus durante a Shoah[1]. Esses indivíduos não têm necessariamente características em comum em relação à condição social, instrução ou origem. Ainda assim, compartilham de um mesmo conjunto de sentimentos que os motivam a contrariarem a inércia da maioria da população. Seguindo os conceitos de d’Allones[2], defendemos que o sentimento por trás dessas ações, mais que piedade, é compaixão. A partir de análise bibliográfica e de casos de Justos, apontamos para a importância de uma marginalidade social (não necessariamente econômica) presente em muitos Justos que permitia que se solidarizassem com os judeus perseguidos e estivessem menos sujeitos às pressões sociais de adesão e obediência ao nazismo.[1] Termo hebraico para se referir ao Holocausto – o extermínio de cerca de 6 milhões de judeus, além de ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais e outras minorias, pelo regime nazista (1933-1945)[2] D’ALLONES, Myriam R. O Homem Compassional. Lisboa: Lema d’Origem, 2008                                                                                                                                               
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