Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Coutinho, Fernando Maia
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Geha, Yuri Fadi, Reis, Luzivan Costa, Kaizer, Wesley Luciano, Arantes, Tiago, Brega, Carolina Bastos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clinical and Biomedical Research
Texto Completo: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/113237
Resumo: Introdução: No mundo, estima-se que cerca de 1,8 milhões de gestantes estejam infectadas por sífilis, apesar de apenas 10% desse valor sejam diagnosticados e devidamente tratados. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever a evolução temporal da incidência dos casos e das taxas de mortalidade por Sífilis Congênita (SC) em menores de 1 ano, bem como comparar o impacto dessa mortalidade por regiões do Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, com dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano apresentou um acréscimo de 328,57% nas taxas notificadas entre 2009 (2,1/1.000) e 2018 (9/1.000). A média anual de incidência (β1) por SC foi de 0,80 (IC95% 0,75–0,86; p=00006), com um coeficiente de determinação (R2) igual a 0,99%. A variação média da taxa de mortalidade por SC (β1) foi 0,006/1.000 (IC95% 0,005–0,008; p=0,00004, R2 = 0,93%). A região Sudeste apresentou a maior proporção de mortalidade pela doença entre menores de 1 ano por SC, com 43,14% dos óbitos. Conclusão: Foi observada uma correlação positiva da incidência e da mortalidade por SC entre menores de 1 ano no Brasil ao longo dos anos analisados, sendo perceptível elevadas taxas entre as cincos regiões geográficas, sugerindo a necessidade de maior atenção à triagem no pré-natal e melhorias na capacitação dos serviços de saúde.
id UFRGS-20_393d81b14b98e65d59d62cee91a221be
oai_identifier_str oai:seer.ufrgs.br:article/113237
network_acronym_str UFRGS-20
network_name_str Clinical and Biomedical Research
repository_id_str
spelling Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018Sífilis CongênitaMortalidade InfantilIncidência.Introdução: No mundo, estima-se que cerca de 1,8 milhões de gestantes estejam infectadas por sífilis, apesar de apenas 10% desse valor sejam diagnosticados e devidamente tratados. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever a evolução temporal da incidência dos casos e das taxas de mortalidade por Sífilis Congênita (SC) em menores de 1 ano, bem como comparar o impacto dessa mortalidade por regiões do Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, com dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano apresentou um acréscimo de 328,57% nas taxas notificadas entre 2009 (2,1/1.000) e 2018 (9/1.000). A média anual de incidência (β1) por SC foi de 0,80 (IC95% 0,75–0,86; p=00006), com um coeficiente de determinação (R2) igual a 0,99%. A variação média da taxa de mortalidade por SC (β1) foi 0,006/1.000 (IC95% 0,005–0,008; p=0,00004, R2 = 0,93%). A região Sudeste apresentou a maior proporção de mortalidade pela doença entre menores de 1 ano por SC, com 43,14% dos óbitos. Conclusão: Foi observada uma correlação positiva da incidência e da mortalidade por SC entre menores de 1 ano no Brasil ao longo dos anos analisados, sendo perceptível elevadas taxas entre as cincos regiões geográficas, sugerindo a necessidade de maior atenção à triagem no pré-natal e melhorias na capacitação dos serviços de saúde.HCPA/FAMED/UFRGS2021-12-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer-reviewed ArticleAvaliado por Paresapplication/pdfhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/113237Clinical & Biomedical Research; Vol. 41 No. 4 (2021): Clinical and Biomedical ResearchClinical and Biomedical Research; v. 41 n. 4 (2021): Clinical and Biomedical Research2357-9730reponame:Clinical and Biomedical Researchinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSporhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/113237/pdfCopyright (c) 2021 Clinical and Biomedical Researchinfo:eu-repo/semantics/openAccessCoutinho, Fernando MaiaGeha, Yuri FadiReis, Luzivan CostaKaizer, Wesley LucianoArantes, TiagoBrega, Carolina Bastos2024-01-19T14:13:04Zoai:seer.ufrgs.br:article/113237Revistahttps://www.seer.ufrgs.br/index.php/hcpaPUBhttps://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/oai||cbr@hcpa.edu.br2357-97302357-9730opendoar:2024-01-19T14:13:04Clinical and Biomedical Research - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.none.fl_str_mv Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
title Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
spellingShingle Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
Coutinho, Fernando Maia
Sífilis Congênita
Mortalidade Infantil
Incidência.
title_short Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
title_full Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
title_fullStr Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
title_full_unstemmed Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
title_sort Distribuição temporal dos casos e da mortalidade infantil por Sífilis Congênita nas cinco regiões geográficas do Brasil entre 2009 e 2018
author Coutinho, Fernando Maia
author_facet Coutinho, Fernando Maia
Geha, Yuri Fadi
Reis, Luzivan Costa
Kaizer, Wesley Luciano
Arantes, Tiago
Brega, Carolina Bastos
author_role author
author2 Geha, Yuri Fadi
Reis, Luzivan Costa
Kaizer, Wesley Luciano
Arantes, Tiago
Brega, Carolina Bastos
author2_role author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Coutinho, Fernando Maia
Geha, Yuri Fadi
Reis, Luzivan Costa
Kaizer, Wesley Luciano
Arantes, Tiago
Brega, Carolina Bastos
dc.subject.por.fl_str_mv Sífilis Congênita
Mortalidade Infantil
Incidência.
topic Sífilis Congênita
Mortalidade Infantil
Incidência.
description Introdução: No mundo, estima-se que cerca de 1,8 milhões de gestantes estejam infectadas por sífilis, apesar de apenas 10% desse valor sejam diagnosticados e devidamente tratados. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo descrever a evolução temporal da incidência dos casos e das taxas de mortalidade por Sífilis Congênita (SC) em menores de 1 ano, bem como comparar o impacto dessa mortalidade por regiões do Brasil, entre 2009 e 2018. Métodos: Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, com dados do Sistema de Informação e Agravos de Notificação (SINAN), Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: A incidência de SC em indivíduos menores de 1 ano apresentou um acréscimo de 328,57% nas taxas notificadas entre 2009 (2,1/1.000) e 2018 (9/1.000). A média anual de incidência (β1) por SC foi de 0,80 (IC95% 0,75–0,86; p=00006), com um coeficiente de determinação (R2) igual a 0,99%. A variação média da taxa de mortalidade por SC (β1) foi 0,006/1.000 (IC95% 0,005–0,008; p=0,00004, R2 = 0,93%). A região Sudeste apresentou a maior proporção de mortalidade pela doença entre menores de 1 ano por SC, com 43,14% dos óbitos. Conclusão: Foi observada uma correlação positiva da incidência e da mortalidade por SC entre menores de 1 ano no Brasil ao longo dos anos analisados, sendo perceptível elevadas taxas entre as cincos regiões geográficas, sugerindo a necessidade de maior atenção à triagem no pré-natal e melhorias na capacitação dos serviços de saúde.
publishDate 2021
dc.date.none.fl_str_mv 2021-12-08
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
Peer-reviewed Article
Avaliado por Pares
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/113237
url https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/113237
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/113237/pdf
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2021 Clinical and Biomedical Research
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2021 Clinical and Biomedical Research
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv HCPA/FAMED/UFRGS
publisher.none.fl_str_mv HCPA/FAMED/UFRGS
dc.source.none.fl_str_mv Clinical & Biomedical Research; Vol. 41 No. 4 (2021): Clinical and Biomedical Research
Clinical and Biomedical Research; v. 41 n. 4 (2021): Clinical and Biomedical Research
2357-9730
reponame:Clinical and Biomedical Research
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Clinical and Biomedical Research
collection Clinical and Biomedical Research
repository.name.fl_str_mv Clinical and Biomedical Research - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv ||cbr@hcpa.edu.br
_version_ 1799767056269180928