Práticas de gerenciamento de equipes remotas ou híbridas em contexto de pandemia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/255849 |
Resumo: | O trabalho remoto vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações e esse crescimento tornou-se ainda mais evidente com o início da pandemia de COVID-19 no Brasil, em 2020. Este formato proporcionou benefícios às organizações e aos trabalhadores. Entretanto, ele também trouxe consigo diversas dificuldades para as equipes e seus gestores, que tiveram que se adaptar a essa nova realidade. O objetivo central deste trabalho, portanto, foi realizar um levantamento das práticas de gerenciamento de trabalhadores remotos ou híbridos, adotadas por gestores de pequenas empresas de consultoria empresarial. A partir disso, buscou-se identificar e descrever as práticas de trabalho dos gestores pesquisados, analisar os aspectos que facilitam e dificultam o gerenciamento de equipes virtuais e analisar as políticas e ações das organizações que permitem o gerenciamento dessas equipes. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a partir de entrevistas em profundidade com sete gestores de três consultorias de pequeno porte em Porto Alegre. Para a realização das entrevistas, foi utilizado um roteiro, elaborado de acordo com a literatura existente sobre o tema o os objetivos do trabalho. Os dados obtidos foram posteriormente transcritos e analisados, com base na técnica de análise de conteúdo e na categorização das narrativas em macrocategorias, previamente definidas, e microcategorias, que emergiram a partir dos achados em campo. Como principais resultados, pode-se identificar o distanciamento, o equilíbrio contraditório entre confiança e controle e a dificuldade no autogerenciamento, como os principais fatores que dificultam o gerenciamento de equipes virtuais. Por outro lado, os momentos de integração, a comunicação e os sistemas e ferramentas são aspectos que tornam esse gerenciamento mais fácil. Além disso, foi possível evidenciar também que todos os entrevistados aprenderam a desempenhar seus papeis como gestores de forma majoritariamente prática. Por isso, percebe-se que a aprendizagem informal tem um papel essencial na capacitação, especialmente no contexto de pequenas empresas, por trazer resultados ágeis, com um baixo custo envolvido. |
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Saldanha, Luiza ZeniAntonello, Cláudia Simone2023-03-18T03:30:37Z2021http://hdl.handle.net/10183/255849001160456O trabalho remoto vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações e esse crescimento tornou-se ainda mais evidente com o início da pandemia de COVID-19 no Brasil, em 2020. Este formato proporcionou benefícios às organizações e aos trabalhadores. Entretanto, ele também trouxe consigo diversas dificuldades para as equipes e seus gestores, que tiveram que se adaptar a essa nova realidade. O objetivo central deste trabalho, portanto, foi realizar um levantamento das práticas de gerenciamento de trabalhadores remotos ou híbridos, adotadas por gestores de pequenas empresas de consultoria empresarial. A partir disso, buscou-se identificar e descrever as práticas de trabalho dos gestores pesquisados, analisar os aspectos que facilitam e dificultam o gerenciamento de equipes virtuais e analisar as políticas e ações das organizações que permitem o gerenciamento dessas equipes. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a partir de entrevistas em profundidade com sete gestores de três consultorias de pequeno porte em Porto Alegre. Para a realização das entrevistas, foi utilizado um roteiro, elaborado de acordo com a literatura existente sobre o tema o os objetivos do trabalho. Os dados obtidos foram posteriormente transcritos e analisados, com base na técnica de análise de conteúdo e na categorização das narrativas em macrocategorias, previamente definidas, e microcategorias, que emergiram a partir dos achados em campo. Como principais resultados, pode-se identificar o distanciamento, o equilíbrio contraditório entre confiança e controle e a dificuldade no autogerenciamento, como os principais fatores que dificultam o gerenciamento de equipes virtuais. Por outro lado, os momentos de integração, a comunicação e os sistemas e ferramentas são aspectos que tornam esse gerenciamento mais fácil. Além disso, foi possível evidenciar também que todos os entrevistados aprenderam a desempenhar seus papeis como gestores de forma majoritariamente prática. Por isso, percebe-se que a aprendizagem informal tem um papel essencial na capacitação, especialmente no contexto de pequenas empresas, por trazer resultados ágeis, com um baixo custo envolvido.Remote work has been gaining more and more space in organizations and this growth has become even more evident since the beginning of the COVID-19 pandemic in Brazil in 2020. The remote work format has provided benefits to companies and workers. However, it has also brought several difficulties for the teams and their managers, who had to adapt to this new reality. The main objective of this work, therefore, was to carry out a survey of the management practices of remote or hybrid workers, adopted by managers of small business consulting companies. From there, we sought to identify and describe the work practices used by the managers surveyed, to analyze the aspects that facilitate and hinder the management of virtual teams and to analyze the policies and actions of organizations that allow the management of these teams. For this purpose, a qualitative research was carried out, based on in-depth interviews with seven managers of three small consultancies in Porto Alegre. To carry out the interviews, a script was used, prepared according to the existing literature on the subject and the objectives of this work. The data obtained were later transcribed and analyzed, based on the technique of content analysis and on the categorization of the narratives into macrocategories, previously defined, and microcategories, which emerged from the findings in the field. As main results, the distancing, the contradictory balance between trust and control and the difficulty in self-management can be identified as the main factors that make it difficult to manage virtual teams. On the other hand, the moments of integration, the communication and the systems and tools are aspects that make this management easier. In addition, it was also possible to identify that all respondents learned to play their roles as managers in a mostly practical way. Therefore, it is clear that informal learning has an essential role in training, especially in the context of small companies, as it brings agile results, with a low cost involved.application/pdfporTeletrabalhoCOVID-19Gestão de pessoasTreinamento profissionalOrganização do trabalhoPracticesManagementVirtual teamsPandemicTrainingPráticas de gerenciamento de equipes remotas ou híbridas em contexto de pandemiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de AdministraçãoPorto Alegre, BR-RS2021/2Administraçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001160456.pdf.txt001160456.pdf.txtExtracted Texttext/plain140727http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255849/2/001160456.pdf.txt63c4c4dd93abeaffe64bec8f5bb626e3MD52ORIGINAL001160456.pdfTexto completoapplication/pdf517293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/255849/1/001160456.pdf353099762c47aeb79972839005d7a9f5MD5110183/2558492023-03-19 03:33:52.782665oai:www.lume.ufrgs.br:10183/255849Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-03-19T06:33:52Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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O trabalho remoto vem ganhando cada vez mais espaço nas organizações e esse crescimento tornou-se ainda mais evidente com o início da pandemia de COVID-19 no Brasil, em 2020. Este formato proporcionou benefícios às organizações e aos trabalhadores. Entretanto, ele também trouxe consigo diversas dificuldades para as equipes e seus gestores, que tiveram que se adaptar a essa nova realidade. O objetivo central deste trabalho, portanto, foi realizar um levantamento das práticas de gerenciamento de trabalhadores remotos ou híbridos, adotadas por gestores de pequenas empresas de consultoria empresarial. A partir disso, buscou-se identificar e descrever as práticas de trabalho dos gestores pesquisados, analisar os aspectos que facilitam e dificultam o gerenciamento de equipes virtuais e analisar as políticas e ações das organizações que permitem o gerenciamento dessas equipes. Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa, a partir de entrevistas em profundidade com sete gestores de três consultorias de pequeno porte em Porto Alegre. Para a realização das entrevistas, foi utilizado um roteiro, elaborado de acordo com a literatura existente sobre o tema o os objetivos do trabalho. Os dados obtidos foram posteriormente transcritos e analisados, com base na técnica de análise de conteúdo e na categorização das narrativas em macrocategorias, previamente definidas, e microcategorias, que emergiram a partir dos achados em campo. Como principais resultados, pode-se identificar o distanciamento, o equilíbrio contraditório entre confiança e controle e a dificuldade no autogerenciamento, como os principais fatores que dificultam o gerenciamento de equipes virtuais. Por outro lado, os momentos de integração, a comunicação e os sistemas e ferramentas são aspectos que tornam esse gerenciamento mais fácil. Além disso, foi possível evidenciar também que todos os entrevistados aprenderam a desempenhar seus papeis como gestores de forma majoritariamente prática. Por isso, percebe-se que a aprendizagem informal tem um papel essencial na capacitação, especialmente no contexto de pequenas empresas, por trazer resultados ágeis, com um baixo custo envolvido. |
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