Uso de dispositivos inalatórios : resultados de uma orientação personalizada
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/179813 |
Resumo: | Objetivos: Verificar a efetividade de uma orientação personalizada, realizada a pacientes hospitalizados, na melhora da habilidade para uso de dispositivos inalatórios, por meio da redução de erros na execução da técnica. Métodos: Foi desenvolvido um quase experimento, com pré e pós-teste de pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de janeiro a março de 2017. Verificou-se a execução da técnica de uso de inalador pressurizado (IP) e/ou inalador de pó seco (IPO). Na existência de erros, foi realizada uma orientação verbal e demonstrativa da técnica correta, com ênfase na correção dos mesmos. A técnica do paciente foi avaliada antes e após orientação por meio de um check-list. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes consecutivos, a maioria idosos (74%), do gênero feminino (62%) e com diagnóstico de DPOC (48%). O dispositivo mais utilizado foi IP (39 casos, 78%). Após orientação personalizada, o número médio de erros na técnica para uso de IP, que possui 9 etapas, reduziu de 5,02 para 0,6 (p < 0,001). Na técnica para uso de IPO, que possui 8 etapas, este número reduziu de 3,46 para 0,3 (p < 0,001). Conclusões: A orientação personalizada está associada à redução de erros na realização da manobra inalatória, o que melhoraria a deposição pulmonar dos medicamentos e consequentemente o controle dos sintomas. A metodologia utilizada tem baixo custo, demanda pouco tempo para realização e é factível em ambiente hospitalar. |
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Sand, DanielaCastro, Mauro Silveira deFerreira, Maria Angelica Pires2018-06-27T02:35:06Z2017http://hdl.handle.net/10183/179813001052834Objetivos: Verificar a efetividade de uma orientação personalizada, realizada a pacientes hospitalizados, na melhora da habilidade para uso de dispositivos inalatórios, por meio da redução de erros na execução da técnica. Métodos: Foi desenvolvido um quase experimento, com pré e pós-teste de pacientes internados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), no período de janeiro a março de 2017. Verificou-se a execução da técnica de uso de inalador pressurizado (IP) e/ou inalador de pó seco (IPO). Na existência de erros, foi realizada uma orientação verbal e demonstrativa da técnica correta, com ênfase na correção dos mesmos. A técnica do paciente foi avaliada antes e após orientação por meio de um check-list. Resultados: Foram incluídos 50 pacientes consecutivos, a maioria idosos (74%), do gênero feminino (62%) e com diagnóstico de DPOC (48%). O dispositivo mais utilizado foi IP (39 casos, 78%). Após orientação personalizada, o número médio de erros na técnica para uso de IP, que possui 9 etapas, reduziu de 5,02 para 0,6 (p < 0,001). Na técnica para uso de IPO, que possui 8 etapas, este número reduziu de 3,46 para 0,3 (p < 0,001). Conclusões: A orientação personalizada está associada à redução de erros na realização da manobra inalatória, o que melhoraria a deposição pulmonar dos medicamentos e consequentemente o controle dos sintomas. A metodologia utilizada tem baixo custo, demanda pouco tempo para realização e é factível em ambiente hospitalar.Objective: To ascertain the effectiveness of personalized guidance to hospitalized patients in improving their skill in the use of inhalation devices, reducing the number of mistakes in executing the technique. Methods: A pretest and post-test of patients hospitalized at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), was carried out in the period from January to March, 2017. It was verified the execution the technique of use metered-dose inhalers (MDIs) or dry-powder inhalers (DPIs). If any mistakes were noted, verbal guidance and demonstration of the correct technique were conducted, with an emphasis on correctness. The patient’s technique was evaluated before and after the guidance by means of a checklist. Results: 50 consecutive patients were included, most of them elderly (74%), female (62%) and diagnosed with COPD (48%). The most frequently used device was the MDI (39 cases – 78%). After personalized guidance, the average number of mistakes in the use of the MDI, which consists of 9 steps, was reduced by 5.02 to 0.6 (p < 0.001). In the case of DPIs, the use of which consists of 8 steps, the count was reduced from 3.46 to 0.3 (p < 0.001). Conclusion: Personalized guidance is associated with the reduction of mistakes in the execution of inhalation, which improves pulmonary deposition of the medication and, in turn, symptom control. The methodology used in this research is low-cost, takes little time, and its employment is feasible in hospital environments.application/pdfporInaladores de pó secoInhalation techniquePersonalized guidanceInhalation devicesUso de dispositivos inalatórios : resultados de uma orientação personalizadainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de FarmáciaPorto Alegre, BR-RS2017Farmáciagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001052834.pdf001052834.pdfTexto completoapplication/pdf403448http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179813/1/001052834.pdf835fdc582786f20c0568fa1cc112030cMD51TEXT001052834.pdf.txt001052834.pdf.txtExtracted Texttext/plain41296http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/179813/2/001052834.pdf.txt75129d34d32223e48b22106d850b7ac8MD5210183/1798132018-06-28 02:28:36.763231oai:www.lume.ufrgs.br:10183/179813Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-06-28T05:28:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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