O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bohrer, Mariana Dalago
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/27121
Resumo: A proibição do uso estético de câmaras de bronzeamento artificial através da Resolução nº 56/2009 da ANVISA, posteriormente a um estudo da International Agency for Research on Câncer (IARC), instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde, que classificou a exposição à radiação ultravioleta como cancerígena, suscita a discussão acerca da regulação de setores da atividade econômica e social pelas denominadas autarquias especiais. Neste trabalho, propõe-se a análise do poder normativo das agências reguladoras, entes dotados de uma maior independência em relação a outras autarquias, fundamentada na especialização técnica. Inicialmente, estuda-se o modelo do Estado Regulador para verificar como se deu a inserção das agências no direto brasileiro. Posteriormente, far-se-á um exame da natureza da outorga de competência às agências, a fim de que se delimite seu âmbito de atuação. Pretende-se, ao fim, à luz do caso específico, apontar se a proibição efetuada pela resolução em comento respeitou a competência atribuída à ANVISA pela Lei nº 9.782/99, bem como sua constitucionalidade, através de uma análise da proporcionalidade da medida, em relação à restrição de outros direitos fundamentais.
id UFRGS-2_172dfea8cb2efeb93d8731cd2ffc3af5
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27121
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Bohrer, Mariana DalagoSouza, Maria Isabel de Azevedo2010-12-25T04:21:34Z2010http://hdl.handle.net/10183/27121000763265A proibição do uso estético de câmaras de bronzeamento artificial através da Resolução nº 56/2009 da ANVISA, posteriormente a um estudo da International Agency for Research on Câncer (IARC), instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde, que classificou a exposição à radiação ultravioleta como cancerígena, suscita a discussão acerca da regulação de setores da atividade econômica e social pelas denominadas autarquias especiais. Neste trabalho, propõe-se a análise do poder normativo das agências reguladoras, entes dotados de uma maior independência em relação a outras autarquias, fundamentada na especialização técnica. Inicialmente, estuda-se o modelo do Estado Regulador para verificar como se deu a inserção das agências no direto brasileiro. Posteriormente, far-se-á um exame da natureza da outorga de competência às agências, a fim de que se delimite seu âmbito de atuação. Pretende-se, ao fim, à luz do caso específico, apontar se a proibição efetuada pela resolução em comento respeitou a competência atribuída à ANVISA pela Lei nº 9.782/99, bem como sua constitucionalidade, através de uma análise da proporcionalidade da medida, em relação à restrição de outros direitos fundamentais.The prohibition on the cosmetic use of tanning beds through Resolution 56/2009, subsequent to a study by the International Agency for Research on Cancer (IARC), an institution linked to the World Health Organization, which classified exposure to ultraviolet radiation as a carcinogen, raises the discussion on the regulation of sectors of economic and social activity by the independent regulatory agencies. We propose to analyze the rulemaking power of regulatory agencies, entities with considerable independence, based on technical expertise. Initially, we study the model of the “Regulatory State” to verify how was the inclusion of agencies in Brazilian Law. Later, we examine the nature of the delegation of authority to the agencies, to define the extent of their activities. The purpose of the study is to determine whether the prohibition effectuated by the resolution under discussion is consistent with the legal authorization, as well as its constitutionality, through an analysis of proportionality of the measure in relation to the restriction of other human rights.application/pdfporBrasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.Estado reguladorAgências reguladorasBronzeamento artificialRegulatory stateRegulatory agenciesANVISARulemaking powerTanning bedsO poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de DireitoPorto Alegre, BR-RS2010Ciências Jurídicas e Sociaisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000763265.pdf.txt000763265.pdf.txtExtracted Texttext/plain147157http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27121/2/000763265.pdf.txt8ce47e1d374b1ac3e720df35aae6390cMD52ORIGINAL000763265.pdf000763265.pdfTexto completoapplication/pdf442703http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27121/1/000763265.pdfe629f7a7578bee0e5eaff08a682df811MD51THUMBNAIL000763265.pdf.jpg000763265.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1114http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27121/3/000763265.pdf.jpgaa414e4ac430d6a50722079a4534d0e8MD5310183/271212018-10-17 08:48:46.084oai:www.lume.ufrgs.br:10183/27121Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T11:48:46Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
title O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
spellingShingle O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
Bohrer, Mariana Dalago
Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Estado regulador
Agências reguladoras
Bronzeamento artificial
Regulatory state
Regulatory agencies
ANVISA
Rulemaking power
Tanning beds
title_short O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
title_full O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
title_fullStr O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
title_full_unstemmed O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
title_sort O poder normativo da ANVISA e a proibição do uso estético ce câmaras de bronzeamento artificial
author Bohrer, Mariana Dalago
author_facet Bohrer, Mariana Dalago
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Bohrer, Mariana Dalago
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Souza, Maria Isabel de Azevedo
contributor_str_mv Souza, Maria Isabel de Azevedo
dc.subject.por.fl_str_mv Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Estado regulador
Agências reguladoras
Bronzeamento artificial
topic Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Estado regulador
Agências reguladoras
Bronzeamento artificial
Regulatory state
Regulatory agencies
ANVISA
Rulemaking power
Tanning beds
dc.subject.eng.fl_str_mv Regulatory state
Regulatory agencies
ANVISA
Rulemaking power
Tanning beds
description A proibição do uso estético de câmaras de bronzeamento artificial através da Resolução nº 56/2009 da ANVISA, posteriormente a um estudo da International Agency for Research on Câncer (IARC), instituição vinculada à Organização Mundial da Saúde, que classificou a exposição à radiação ultravioleta como cancerígena, suscita a discussão acerca da regulação de setores da atividade econômica e social pelas denominadas autarquias especiais. Neste trabalho, propõe-se a análise do poder normativo das agências reguladoras, entes dotados de uma maior independência em relação a outras autarquias, fundamentada na especialização técnica. Inicialmente, estuda-se o modelo do Estado Regulador para verificar como se deu a inserção das agências no direto brasileiro. Posteriormente, far-se-á um exame da natureza da outorga de competência às agências, a fim de que se delimite seu âmbito de atuação. Pretende-se, ao fim, à luz do caso específico, apontar se a proibição efetuada pela resolução em comento respeitou a competência atribuída à ANVISA pela Lei nº 9.782/99, bem como sua constitucionalidade, através de uma análise da proporcionalidade da medida, em relação à restrição de outros direitos fundamentais.
publishDate 2010
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2010-12-25T04:21:34Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2010
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/27121
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000763265
url http://hdl.handle.net/10183/27121
identifier_str_mv 000763265
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27121/2/000763265.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27121/1/000763265.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/27121/3/000763265.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 8ce47e1d374b1ac3e720df35aae6390c
e629f7a7578bee0e5eaff08a682df811
aa414e4ac430d6a50722079a4534d0e8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1815447051122507776