Organização tecnológica do trabalho em um pronto atendimento e a autonomia do trabalhador de enfermagem
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/69670 |
Resumo: | Este estudo teve por objetivo analisar a organização dos processos de trabalho em um serviço de pronto atendimento e a autonomia do trabalhador de enfermagem na prestação de cuidados ao usuário. Tratase de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de observação livre por amostragem de tempo. O foco de observação foi o atendimento prestado aos usuários no serviço. Constatou-se que o processo de trabalho está organizado com a finalidade de tratar a queixa principal, tendo como ação nuclear a consulta médica. A organização tecnológica do trabalho coloca o médico como detentor de poder, seguido da enfermeira, nos seus espaços de poder e autonomia, que é pouco exercida pelos demais agentes. O trabalho da enfermagem é fundamental, perpassando todos os espaços de atendimento e interligando as ações, mas se caracteriza como um trabalho auxiliar das atividades do pronto atendimento. |
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Marques, Giselda QuintanaLima, Maria Alice Dias da Silva2013-03-23T01:43:13Z20080080-6234http://hdl.handle.net/10183/69670000634530Este estudo teve por objetivo analisar a organização dos processos de trabalho em um serviço de pronto atendimento e a autonomia do trabalhador de enfermagem na prestação de cuidados ao usuário. Tratase de um estudo de caso, com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados por meio de observação livre por amostragem de tempo. O foco de observação foi o atendimento prestado aos usuários no serviço. Constatou-se que o processo de trabalho está organizado com a finalidade de tratar a queixa principal, tendo como ação nuclear a consulta médica. A organização tecnológica do trabalho coloca o médico como detentor de poder, seguido da enfermeira, nos seus espaços de poder e autonomia, que é pouco exercida pelos demais agentes. O trabalho da enfermagem é fundamental, perpassando todos os espaços de atendimento e interligando as ações, mas se caracteriza como um trabalho auxiliar das atividades do pronto atendimento.This research was aimed at examining the organization of labor processes in an emergency service as well as the autonomy nursing workers have when providing care. It is a qualitatively-oriented case study. Data were collected by free observation, with focus on the service provided to users. It was observed that the labor process is organized around the treatment of the main complaint, having the doctor’s visit as its core action. Technological organization places doctors as the main power holders, followed by nurses in their spaces of power and autonomy – an autonomy that is seldom exercised by the remaining agents. Nurses’ work is crucial, traversing all spaces of service and interlinking actions; however, it is seen as supplementary to primary care activities.El estudio tiene por objetivo analizar la organización de los procesos de trabajo en un servicio de emergencia y la autonomía del trabajador de enfermería en la prestación de cuidados al usuario. Se trata de un estudio de caso con abordaje cualitativo. Los datos fueron recogidos por medio de observación libre por muestreo de tiempo. El foco de observación fue la atención prestada a los usuarios en el servicio de emergencia. Se constató que el proceso de trabajo está organizado con la finalidad de tratar la queja principal, teniendo como acción nuclear la consulta médica. La organización tecnológica del trabajo coloca al médico como detentor del poder, seguido por la enfermera, en sus espacios de poder y autonomía, autonomía que es poco ejercida por los demás agentes. El trabajo de enfermería es fundamental, siguiendo todos los espacios de la atención e interconectando las acciones, no obstante se caracteriza como un trabajo auxiliar de las actividades de emergencia.application/pdfporRevista da Escola de Enfermagem da USP. Sao Paulo. Vol. 42, n.1 (mar. 2008), p. 41-47Serviços de saúdeEnfermagem em emergênciaAutonomia profissionalHealth ServicesQuality of Health CareEmergency Medical ServicesNursingServicios de SaludCalidad de la Atención de SaludServicios Médicos de UrgenciaEnfermeríaAutonomía profesionalOrganização tecnológica do trabalho em um pronto atendimento e a autonomia do trabalhador de enfermagemTechnological organization of labor in an emergency service and nursing worker's autonomy Organización tecnológica del trabajo en un servicio de emergencia y la autonomía del trabajador de enfermería info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000634530.pdf000634530.pdfTexto completoapplication/pdf118756http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69670/1/000634530.pdfd0aaaa68b16e0756f20ebe7376c8e99eMD51TEXT000634530.pdf.txt000634530.pdf.txtExtracted Texttext/plain37672http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69670/2/000634530.pdf.txt0b3058ef165689dcb803572c0544aaaeMD52THUMBNAIL000634530.pdf.jpg000634530.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1954http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69670/3/000634530.pdf.jpgb337705bafba84a30c2f624305d3b9caMD5310183/696702018-10-15 07:57:37.249oai:www.lume.ufrgs.br:10183/69670Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-15T10:57:37Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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