A Tekoá Ka’aguy Porã : espaço ancestral e produção de subjetividade Mbya-Guarani
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/201517 |
Resumo: | Neste artigo trazemos algumas discussões apresentadas na dissertação “Retomada Mbya-Guarani no Yvyrupá: produção de subjetividade, agenciamentos e criação de estratégias de luta”, que teve como objetivo pesquisar processos de subjetivação, produção de composições e estratégias de enfrentamento/resistência em meio ao movimento dos indígenas Myba-Guarani de retomada de área em Maquiné-RS, Brasil. Entendeu-se que, para tanto, o método da cartografia se mostrava interessante, pois propicia traçar os percursos dos atores sociais no terreno da experiência. A partir de análise de materiais como diários de campo, fotos produzidas por indígenas e postadas em um grupo de WhatsApp que agregava apoiadores, audiovisuais de divulgação veiculados na internet, abordamos aqui, um dos pontos desenvolvidos na dissertação: o espaço sociocosmológico Mbya que se atualizou naquela região – a tekoá Ka’aguy Porã – entendendo-o como espaço ancestral (retomado na Retomada) para a efetuação do modo de vida – o tekó – Mbya-Guarani. Buscamos traçar aproximações, articulações e torções conceituais para pensar a produção de subjetividade deste povo indígena. Ao final, tecemos considerações sobre o que entendemos ser potentes aberturas e contribuições para a Psicologia Social, assim como para as ciências sociais e para a pesquisa com povos indígenas. |
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Farias, João Maurício AssumpçãoHennigen, Ines2019-11-09T03:51:17Z20191414-9893http://hdl.handle.net/10183/201517001104904Neste artigo trazemos algumas discussões apresentadas na dissertação “Retomada Mbya-Guarani no Yvyrupá: produção de subjetividade, agenciamentos e criação de estratégias de luta”, que teve como objetivo pesquisar processos de subjetivação, produção de composições e estratégias de enfrentamento/resistência em meio ao movimento dos indígenas Myba-Guarani de retomada de área em Maquiné-RS, Brasil. Entendeu-se que, para tanto, o método da cartografia se mostrava interessante, pois propicia traçar os percursos dos atores sociais no terreno da experiência. A partir de análise de materiais como diários de campo, fotos produzidas por indígenas e postadas em um grupo de WhatsApp que agregava apoiadores, audiovisuais de divulgação veiculados na internet, abordamos aqui, um dos pontos desenvolvidos na dissertação: o espaço sociocosmológico Mbya que se atualizou naquela região – a tekoá Ka’aguy Porã – entendendo-o como espaço ancestral (retomado na Retomada) para a efetuação do modo de vida – o tekó – Mbya-Guarani. Buscamos traçar aproximações, articulações e torções conceituais para pensar a produção de subjetividade deste povo indígena. Ao final, tecemos considerações sobre o que entendemos ser potentes aberturas e contribuições para a Psicologia Social, assim como para as ciências sociais e para a pesquisa com povos indígenas.In this article we present some discussions derived from the dissertation “Mbya-Guarani Retrieval in Yvyrupá: production of subjectivity, agency and creation of strategies of struggle”, whose objective was to investigate subjectivation processes, production of coping/resistance strategies of the Myba-Guarani natives in the area of Maquiné/RS, Brazil. It was understood that, for this, the method of cartography was interesting, since it allows tracing the paths of social actors in the field of experience. Based on an analysis of materials such as field diaries, indigenous photos posted in a WhatsApp group that aggregated supporters, broadcasting aids on the Internet, we approach here one of the points developed in the dissertation: the Mbya sociocosmological space that was updated in that region – the tekoá Ka’aguy Porã – understanding it as ancestral space (taken up in the Retrieval) for the realization of the way of life – the tekó – Mbya-Guarani. We seek to draw approximations, articulations and conceptual twists to think about the production of subjectivity of this indigenous people. In conclusive terms, we make considerations about what we understand to be potent openings and contributions to social psychology, as well as to the social sciences and to research with indigenous peoples.application/pdfporPsicologia : ciência e profissão. Brasília, DF. Vol. 39, nesp (2019), e221659, p. 53-66SubjetividadeTerras indigenasÍndios mbyá-guaraniTekoáTekóSubjectivity productionMbya-GuaraniCartographyProducción de subjetividadCartografíaA Tekoá Ka’aguy Porã : espaço ancestral e produção de subjetividade Mbya-GuaraniThe Tekoá Ka’aguy Porã : ancestral space and mbya-guarani subjectivity productionLa Tekoá Ka’aguy Porã: espacio ancestral y producción de subjetividad mbya-guaraníinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104904.pdf.txt001104904.pdf.txtExtracted Texttext/plain60293http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201517/2/001104904.pdf.txt8d06e530bddcd872ea2cd24f45d986dfMD52ORIGINAL001104904.pdfTexto completoapplication/pdf2341124http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201517/1/001104904.pdf747d883cf0f1b59f6bb693b7e5e57aa5MD5110183/2015172019-11-10 04:52:01.811649oai:www.lume.ufrgs.br:10183/201517Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-11-10T06:52:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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