“Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/115717 |
Resumo: | A partir dos Estudos das Infâncias e dos Estudos Culturais este Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis”, questiona de que maneira os artefatos culturais infantis, se imbricam na constituição dos modos de ter uma cor de pele, realizada em uma Escola da Rede Privada, localizada na zona Leste de Porto Alegre com um grupo de vinte e nove crianças entre cinco a sete anos, em uma escola privada de Porto Alegre. O trabalho busca entender como as crianças (re)constroem suas identidades e se a cor da pele se relaciona com tal construção. Traça uma metodologia de pesquisa que se volta para as crianças, embasada nos fundamentos da etnografia pós-crítica de pesquisa com crianças, visando dar a vez e a voz a ela, como sujeito ativo e imperativo na investigação. Utiliza conceitos como: Identidade/ Diferença; Infâncias; Cor/ Raça para dar potência ao estudo investigativo. Através da literatura infantil com temática afro-brasileira e diferença aliada a inserção de materiais gráfico-plásticos propicia às crianças outras formas de ver-se enquanto branco, negro, mestiço, mulato, etc. Atenta que as infâncias são múltiplas e mostra nesta investigação que assim também são as formas como as crianças se vêem e vêem seus colegas, quando se trata de investigar sobre sua raça – cores de pele e as discussões que incidem sobre as formas de ver a si e ao outro como sujeito racializados, entendendo essas discussões como fundamentais na constituição das identidades infantis. Convida crianças e professores a começarem a pensar e questionar o que vemos, assistimos ou falamos sobre a cor de pele. A problematizarem em seus espaços de sala de aula sobre as questões relacionadas a cor da pele, a identidade e diferença, entendendo que esse tema só esta distante de quem não consegue olhar ao seu redor como mostram as crianças da pesquisa. Na pesquisa se descobre com as crianças que: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis” não mais importa para este grupo, pois daqui não tiram respostas, mas sim novas perguntas, novos questionamentos que os ajudaram a ser crianças autoras da pesquisa, ser professora-pesquisadora que investiga, estuda, discute, reflete e inventa, se transforma na feitura deste Trabalho de Conclusão de Curso com as crianças da Turma 12. |
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