“Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Stéfani de Aguiar
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/115717
Resumo: A partir dos Estudos das Infâncias e dos Estudos Culturais este Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis”, questiona de que maneira os artefatos culturais infantis, se imbricam na constituição dos modos de ter uma cor de pele, realizada em uma Escola da Rede Privada, localizada na zona Leste de Porto Alegre com um grupo de vinte e nove crianças entre cinco a sete anos, em uma escola privada de Porto Alegre. O trabalho busca entender como as crianças (re)constroem suas identidades e se a cor da pele se relaciona com tal construção. Traça uma metodologia de pesquisa que se volta para as crianças, embasada nos fundamentos da etnografia pós-crítica de pesquisa com crianças, visando dar a vez e a voz a ela, como sujeito ativo e imperativo na investigação. Utiliza conceitos como: Identidade/ Diferença; Infâncias; Cor/ Raça para dar potência ao estudo investigativo. Através da literatura infantil com temática afro-brasileira e diferença aliada a inserção de materiais gráfico-plásticos propicia às crianças outras formas de ver-se enquanto branco, negro, mestiço, mulato, etc. Atenta que as infâncias são múltiplas e mostra nesta investigação que assim também são as formas como as crianças se vêem e vêem seus colegas, quando se trata de investigar sobre sua raça – cores de pele e as discussões que incidem sobre as formas de ver a si e ao outro como sujeito racializados, entendendo essas discussões como fundamentais na constituição das identidades infantis. Convida crianças e professores a começarem a pensar e questionar o que vemos, assistimos ou falamos sobre a cor de pele. A problematizarem em seus espaços de sala de aula sobre as questões relacionadas a cor da pele, a identidade e diferença, entendendo que esse tema só esta distante de quem não consegue olhar ao seu redor como mostram as crianças da pesquisa. Na pesquisa se descobre com as crianças que: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis” não mais importa para este grupo, pois daqui não tiram respostas, mas sim novas perguntas, novos questionamentos que os ajudaram a ser crianças autoras da pesquisa, ser professora-pesquisadora que investiga, estuda, discute, reflete e inventa, se transforma na feitura deste Trabalho de Conclusão de Curso com as crianças da Turma 12.
id UFRGS-2_1c760d108ff3e2969cada7a5ecafd59c
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115717
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Vieira, Stéfani de AguiarDornelles, Leni Vieira2015-05-01T01:58:06Z2014http://hdl.handle.net/10183/115717000956368A partir dos Estudos das Infâncias e dos Estudos Culturais este Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis”, questiona de que maneira os artefatos culturais infantis, se imbricam na constituição dos modos de ter uma cor de pele, realizada em uma Escola da Rede Privada, localizada na zona Leste de Porto Alegre com um grupo de vinte e nove crianças entre cinco a sete anos, em uma escola privada de Porto Alegre. O trabalho busca entender como as crianças (re)constroem suas identidades e se a cor da pele se relaciona com tal construção. Traça uma metodologia de pesquisa que se volta para as crianças, embasada nos fundamentos da etnografia pós-crítica de pesquisa com crianças, visando dar a vez e a voz a ela, como sujeito ativo e imperativo na investigação. Utiliza conceitos como: Identidade/ Diferença; Infâncias; Cor/ Raça para dar potência ao estudo investigativo. Através da literatura infantil com temática afro-brasileira e diferença aliada a inserção de materiais gráfico-plásticos propicia às crianças outras formas de ver-se enquanto branco, negro, mestiço, mulato, etc. Atenta que as infâncias são múltiplas e mostra nesta investigação que assim também são as formas como as crianças se vêem e vêem seus colegas, quando se trata de investigar sobre sua raça – cores de pele e as discussões que incidem sobre as formas de ver a si e ao outro como sujeito racializados, entendendo essas discussões como fundamentais na constituição das identidades infantis. Convida crianças e professores a começarem a pensar e questionar o que vemos, assistimos ou falamos sobre a cor de pele. A problematizarem em seus espaços de sala de aula sobre as questões relacionadas a cor da pele, a identidade e diferença, entendendo que esse tema só esta distante de quem não consegue olhar ao seu redor como mostram as crianças da pesquisa. Na pesquisa se descobre com as crianças que: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis” não mais importa para este grupo, pois daqui não tiram respostas, mas sim novas perguntas, novos questionamentos que os ajudaram a ser crianças autoras da pesquisa, ser professora-pesquisadora que investiga, estuda, discute, reflete e inventa, se transforma na feitura deste Trabalho de Conclusão de Curso com as crianças da Turma 12.application/pdfporCriançaRaçaIdentidade cultural“Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de EducaçãoPorto Alegre, BR-RS2014Pedagogia: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000956368.pdf000956368.pdfTexto completoapplication/pdf1475948http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115717/1/000956368.pdf1fa3bebdbd9fc0158bdbb0ccceddacc0MD51TEXT000956368.pdf.txt000956368.pdf.txtExtracted Texttext/plain95827http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115717/2/000956368.pdf.txtd4a49f7df8a9f30552d84cebf43e9dccMD52THUMBNAIL000956368.pdf.jpg000956368.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1006http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115717/3/000956368.pdf.jpg791aa3b3e154efeb27d3f950d8058c8bMD5310183/1157172018-10-22 07:38:48.064oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115717Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-22T10:38:48Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
title “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
spellingShingle “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
Vieira, Stéfani de Aguiar
Criança
Raça
Identidade cultural
title_short “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
title_full “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
title_fullStr “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
title_full_unstemmed “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
title_sort “Eu sou negro loiro, e daí né!?” : a cor da pele na constituição das identidades infantis
author Vieira, Stéfani de Aguiar
author_facet Vieira, Stéfani de Aguiar
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Vieira, Stéfani de Aguiar
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Dornelles, Leni Vieira
contributor_str_mv Dornelles, Leni Vieira
dc.subject.por.fl_str_mv Criança
Raça
Identidade cultural
topic Criança
Raça
Identidade cultural
description A partir dos Estudos das Infâncias e dos Estudos Culturais este Trabalho de Conclusão de Curso intitulado: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis”, questiona de que maneira os artefatos culturais infantis, se imbricam na constituição dos modos de ter uma cor de pele, realizada em uma Escola da Rede Privada, localizada na zona Leste de Porto Alegre com um grupo de vinte e nove crianças entre cinco a sete anos, em uma escola privada de Porto Alegre. O trabalho busca entender como as crianças (re)constroem suas identidades e se a cor da pele se relaciona com tal construção. Traça uma metodologia de pesquisa que se volta para as crianças, embasada nos fundamentos da etnografia pós-crítica de pesquisa com crianças, visando dar a vez e a voz a ela, como sujeito ativo e imperativo na investigação. Utiliza conceitos como: Identidade/ Diferença; Infâncias; Cor/ Raça para dar potência ao estudo investigativo. Através da literatura infantil com temática afro-brasileira e diferença aliada a inserção de materiais gráfico-plásticos propicia às crianças outras formas de ver-se enquanto branco, negro, mestiço, mulato, etc. Atenta que as infâncias são múltiplas e mostra nesta investigação que assim também são as formas como as crianças se vêem e vêem seus colegas, quando se trata de investigar sobre sua raça – cores de pele e as discussões que incidem sobre as formas de ver a si e ao outro como sujeito racializados, entendendo essas discussões como fundamentais na constituição das identidades infantis. Convida crianças e professores a começarem a pensar e questionar o que vemos, assistimos ou falamos sobre a cor de pele. A problematizarem em seus espaços de sala de aula sobre as questões relacionadas a cor da pele, a identidade e diferença, entendendo que esse tema só esta distante de quem não consegue olhar ao seu redor como mostram as crianças da pesquisa. Na pesquisa se descobre com as crianças que: “Eu sou negro loiro, e daí né!?”. A cor da pele na constituição das identidades infantis” não mais importa para este grupo, pois daqui não tiram respostas, mas sim novas perguntas, novos questionamentos que os ajudaram a ser crianças autoras da pesquisa, ser professora-pesquisadora que investiga, estuda, discute, reflete e inventa, se transforma na feitura deste Trabalho de Conclusão de Curso com as crianças da Turma 12.
publishDate 2014
dc.date.issued.fl_str_mv 2014
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2015-05-01T01:58:06Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/115717
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000956368
url http://hdl.handle.net/10183/115717
identifier_str_mv 000956368
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115717/1/000956368.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115717/2/000956368.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115717/3/000956368.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1fa3bebdbd9fc0158bdbb0ccceddacc0
d4a49f7df8a9f30552d84cebf43e9dcc
791aa3b3e154efeb27d3f950d8058c8b
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224483879518208