Seria Hölderlin um tradutor "barroco"?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosenfield, Kathrin Holzermayr Lerrer
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/115202
Resumo: Este artigo procura pôr em perspectiva a ideia, muito difundida no Brasil, de que as traduções hölderlinianas de Sófocles pertenceriam ao âmbito dos tradutores barrocos (definidos por Walter Benjamin no seu ensaio sobre o drama barroco alemão). Num primeiro momento, exporemos a recepção da visão benjaminiana do barroco no Brasil. Num segundo passo, mostraremos com exemplos da tragédia Édipo Rei que os traços aparentemente barrocos – idiossincráticos e “negligentes”, como também a liberdade supostamente barroca das alterações do original – constituem, na verdade, uma fidelidade de segundo grau do tradutor e antecipam visões antropológicas (nada barrocas), mas modernas da Grécia clássica.
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