Microencapsulação por liofilização do estrato de compostos fenólicos da torta de girassol

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Passaglia, Nicole Figueiredo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/200413
Resumo: A necessidade de proteção ao meio ambiente tem gerado a busca por um maior aproveitamento das matérias-primas e dos resíduos. A extração do óleo de girassol produz um resíduo que contém compostos fenólicos, que precisam ser removidos para que esse resíduo - denominado torta - possa ser utilizado para ração animal, pois tais compostos prejudicam a digestibilidade das proteínas nos animais. Os compostos fenólicos podem ter ampla aplicação na indústria, tanto como antifúngico quanto como antioxidante em alimentos. Após a extração convencional por solvente, é possível melhorar sua estabilidade e armazenamento através da técnica de microencapsulação, na qual um material – denominado material de parede - é adicionado para envolver o produto e configurar lhe outras características desejáveis, os materiais de parede escolhidos neste trabalho foram a maltodextrina e a pectina. Dentre as diferentes técnicas que podem ser usadas para a microencapsulação, destaca-se a liofilização, que consiste na remoção da água do material através da sua sublimação. Por operar em temperaturas baixas, evita a danificação e decomposição de substâncias sensíveis à temperatura, caso dos compostos em estudo. A análise do pó deu-se através da quantificação de fenólicos totais, análise antioxidante, teor de umidade, atividade de água, calorimetria diferencial de varredura (DSC) e microscopia ótica, que foram realizadas para o extrato puro e com os dois materiais de parede usados. Os teores de compostos fenólicos ficaram entre 42,23 g EAG/100 g ± 0,01 e 23,96 g EAG/100 g ± 0,02. Os materiais apresentaram uma atividade de água entre 0,334 ± 0,009 e 0,399 ± 0,005. A percentagem de umidade em base úmida dos produtos ficou entre 6,9 ± 0,4 e 7,4 ± 0,2. O termograma de DSC mostrou alterações nas temperaturas de transições térmicas comparando os extratos com e sem material de parede. Os resultados da atividade antioxidante foram inconclusivos. Os resultados indicaram que a técnica de liofilização é promissora para produzir pós de extratos fenólicos.
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