Trabalho colaborativo nas séries iniciais : ações na turma B12 numa escola municipal de Porto Alegre

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Finato, Carla Cristine
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/71902
Resumo: O presente trabalho busca descrever e teorizar reflexões acerca da prática pedagógica realizada no estágio curricular do curso de Pedagogia – Modalidade à Distância da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. O projeto que norteou este estágio tinha como objetivo o estudo da comunidade nas suas questões ambientais, com ênfase no arroio próximo à escola. Foram discutidas com as crianças, as problemáticas ambientais oriundas das ações da própria comunidade, ressaltando a falta de conscientização sobre a importância da preservação que há naquele lugar. Nossos estudos se basearam em diversos autores, mas, principalmente em Piaget e Vygotsky para tratar da perspectiva construtivista de aprendizagem, nas idéias de Celestin Freinet, sobre a aula-passeio e, também, da inovação trazida pelo Construcionismo de Papert. Esses estudos tornaram-se uma alternativa para qualificar nosso planejamento e nossas ações em sala de aula, assim como nos deram subsídios para uma análise dos resultados e aprendizagens demonstrados pelos alunos da turma B12 de uma escola municipal de Porto Alegre em relação ao trabalho colaborativo nas séries iniciais do ensino Fundamental. Muitas das ações humanas refletem individualmente e outras trazem modificações em todo um grupo social, apesar de nem todas serem positivas ou eficientes, como o caso da falta de cuidados ambientais que aparecem na Vila M.A.P.A. O processo de conhecimento foi construído ao redor do tema Educação Ambiental, mas conduzido sempre pelo “fio” da realidade próxima de cada aluno, o dia-a-dia da Vila M.A.P.A., na Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, RS. É inerente a cada ser humano refletir sobre o mundo que o cerca, mas nem sempre sobre o que suas ações podem causar nesse mesmo mundo. As crianças estão permanentemente num processo de construção do conhecimento. Nesse processo, muitas idéias, diferentes linguagens, formas de expressão e significação podem ser percebidas. É na interação com outros indivíduos, que o conhecimento da criança é construído. Através de saídas de campo, discussões e análise de gravuras e fotos, além de outras atividades cotidianas, os alunos da turma B12 demonstraram preocupar-se com a qualidade do ambiente que os cerca, o futuro dos locais degradados visitados por eles e as melhores maneiras de conscientizar os moradores das redondezas da escola para a preservação ambiental e conservação das riquezas naturais que possuem. Com o passar dos meses pudemos observar um crescimento na colaboração entre os alunos, um maior interesse pelas atividades propostas para a aula e uma grande motivação para concretizar suas aprendizagens. Cada indivíduo é um sujeito que faz escolhas e que sofre as conseqüências destas aprendizagens. Podemos afirmar que o entendimento dos processos de construção do conhecimento auxilia o professor a formular suas atividades de sala de aula. Ao enfrentar e ser confrontado com situações-problema, cada aluno pode reconhecer nos seus pares, alguém que pode lhe dar apoio. O processo decorrido para a solução de um problema é que simboliza o real aprendizado por parte das crianças. A partir do exposto, só podemos acreditar que mudar para melhor é possível e que as crianças e jovens das nossas salas de aula são o caminho para a construção de uma comunidade cidadã e com melhores possibilidades de qualidade de vida.
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